Imagens do Fin del Mundo

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Eu estive lá. De frente para a vida!

sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Ushuaia - Dia 11/01/2013

Trecho percorrido entre Azul e Colonia del Sacramento - 380 km, fora
trecho embarcado.


Na porta do nosso quarto no Parador Roma Santa.

Parador Roma Santa.
Este prometia ser um grande dia, depois de alguns dias praticamente apenas rodando , quase que sem parar, teríamos finalmente a possibilidade de rodar apenas 380 km para chegar em Buenos Aires, embarcar no Buque Bus para Colonia del Sacramento e desfrutar um pouco de Colonia que é um lugar realmente maravilhoso.

A caminho de Buenos Aires
O caminho para Bs. As. foi se tornando cada vez mais agradável, tendo em vista que saímos da rodovia para uma auto-pista de excelente qualidade, onde a velocidade máxima era de 130 km/h. Por incrível que pareça acabei achando que era muita velocidade para o movimento que estávamos encontrando e acabei indo a 120 mesmo.

O bom é que o trecho rendeu bem embora houvessem muitos trechos em obras ou com desvios devidos a obras. O trecho de auto-pista é pedagiado sendo que o mais difícil foi acertar qual a passagem que poderíamos pagar com dinheiro.

A primeira vez que vejo uma placa de 130 km/h. 
Conforme fomos nos aproximando e entrando em Buenos Aires a paisagem ao lado da auto pista foi se modificando de campos e matas para favelas, depois para casas e finalmente edifícios mesmo, sendo que seguimos pela rodovia até descer na avenida que passa em frente ao Puerto Madero. Considerando que a Estação do Buque Bus fica em Puerto Madero mesmo, para nós ficou uma maravilha.

Entrando em Bs. As. pela rodovia. Vai assim até Puerto Madero.


Chegando em Puerto Madero.

Puerto Madero.

Puerto Madero.

Chegando na Estação do Buque Bus em Bs. As.

Estação Buque Bus em Bs.As.

Estação Buque Bus em Bs.As.
Fomos direto até a Estação do Buque Bus para comprar as passagens e ver quais os horários disponíveis. Chegamos às 3 da tarde na estação e vimos que o próximo barco rápido sairia apenas as 6:30, mas teríamos que considerar o fuso horário de mais 1 hora ainda, pois na Argentina é 1 horas mais cedo do que no Uruguai ou no Brasil, devido ao nosso horário de verão.

Como teríamos muito tempo, decidimos deixar a moto estacionada na Estação e irmos à pé até o Puerto Madero, que fica localizado ali ao lado da Estação. Fomos passeando tranquilos, mas sempre muito atentos pois andar com máquina fotográfica em Bs. As. é um tanto perigoso hoje em dia, embora nesta região seja mais seguro que nos demais locais da cidade que hoje em dia se encontra muito violenta, infelizmente.
Caminhando em Puerto Madero.
Pode até ser perigoso para se caminhar, mas Buenos Aires ainda guarda muito do charme que a caracterizou por mais de um século de história.

Barcos de laser estacionado no Puerto Madero.
Hoje o Puerto Madero teve seus armazéns transformados em escritórios e, principalmente, em restaurantes. Os quatro piers se transformaram em iates onde se encontram barcos e veleiros de todas as idades e tamanhos que se possa imaginar, desde barcos de madeira até outros muito modernos.


Que delícia passear no Puerto.


Entrada do Restaurante El Mirasol. Muito bom!
Escolhemos quase que aleatóriamente um restaurante para almoçarmos, mais ou menos nas proximidades da estação, não queriamos de forma alguma voltar a ir no Las Lilas, que embora muitos digam que é o melhor restaurante que existe no Puerto Madero, tivemos uma péssima experiência lá e não tínhamos nenhum motivo para voltarmos, além do que os preços são muito mais altos que os altos preços que os demais tem.

Acabamos escolhendo, pela aparência agradável e iluminado para o almoço, o Restaurante El Mirasol e não nos arrependemos pois ele é mesmo muito bom. Tomamos um chopp dos bons, que estava bem gelado, para combinar com o dia muito quente, porém com ar condicionado agradável.

Sem palavras

Nada a dizer, somente a saborear. Que saudades!
Almoçamos tranquilos pois tínhamos um bom tempo de folga e retornamos à Estação para o embarque que tem a velha ladainha de levar a moto até o estacionamento na entrada do embarque, fazer o check in, tipo aeroporto, com o ticket de embarque, fazer a aduana e seguir para a área de embarque. A Bê embarca à pé e eu desço novamente para a moto e fico aguardando para entrar com o veículo no barco.


A portentosa indo para o embarque.

De volta na estação do Buque Bus.

Muito legal a decoração da estação.

Quando estacionei a moto no local de embarque, vi que na frente da minha moto havia uma HD de Curitiba. Fiquei pensando em quem poderia ser a pessoa. Depois, quando retornei para a moto sozinho, vi que era o Jorge Zarpelon, que eu me recordava dele do encontro de Caçador, mas não sabia o nome e passei uma certa vergonha pois quando eu o abordei ele me cumprimentou e me chamou pelo nome. Ai meu Deus! Eu sempre sofrendo com essa questão de memória ruim para nomes.

Aí ele me disse que estava acompanhando a nossa viagem pelo Face. Que legal ter encontrado ele ali. Achei uma coincidência enorme, pois já havíamos encontrado com a turma da Sibele em El Calafate e agora mais este encontro. Aí ele nos informou que o pessoal de Curitiba estava fazendo um Iron Butt, indo direto de Curitiba a Colonia del Sacramento, numa jornada de 1.600 km em um prazo de 24 horas.

Disse a ele que eu havia visto alguma coisa no face de que eles já teriam chegado em Colonia. Não me lembro qual a pessoa que publicou isso, acho que havia sido o Pirollo, que por motivo de saúde o médico acabou proibindo de ir junto.

Embarcamos e ele disse que estaria com uma reserva no mesmo hotel ou pousada onde o pessoal deveria estar, pois ele também tinha participado da programação antes de sair para esta viagem até o Chile.

Encontro inusitado com o Jorge Zarpelon.

Moto no porão do Buque.
O Buque Bus é mais legal que o Ferry de Guaratuba, não?
A travessia foi rápida, pouco mais de uma hora, chegamos em Colonia já era noite. Saímos da estação e já na saída o Jorge quis parar para fazer câmbio, o que foi legal, pois nós também trocamos alguns pesos argentinos que tínhamos por uruguaios.

O Jorge na saída da Estação já em Colonia.
O Jorge me passou o nome do hostal que o pessoal estava e fomos direto até lá na porta. Deixei ele lá, pois não encontramos mais ninguém, apenas as motos estavam paradas na frente do Hostal.

Ele ficou e eu e a Bê seguimos para o nosso hotel, o Don Antonio. Muito bom, recomendamos este hotel para quem quiser ficar bem hospedado em Colonia. O valor da diária foi na casa dos US100,00, o que não é muito para a qualidade do lugar.

Parados em frente ao hotel onde nossos amigos estavam hospedados.

Pensa num cara louco por uma cama.
No calor que estava fazendo foi difícil não mergulhar na piscina. hehehe.

Gata em frente ao Hotel Don Antonio Posada. Uma maravilha de lugar.
Depois que nos instalamos, decidimos sair caminhando e ir até o hotel do pessoal que ficava perto do nosso, cerca de 4 quadras apenas. Chegando lá encontramos todos eles sentados na calçada papeando. Foi um encontro muito bom, pudemos compartilhar um pouco das nossas experiências em nossa viagem assim como saber dos desafios de se fazer um iron butt.

A Bê já se animou a encarar, mas as dificuldades são grandes, pois depois de uma certa distância, ou de um certo tempo, o peso vai aumentando, o corpo vai caindo e o sono começa a pegar também. Não é fácil não. Mas quem sabe um dia não fazemos?

Encontro com o pessoal de Curitiba que fez o Iron Butt (1.600 km em 24 horas).
Gente que roda é sempre feliz.
Depois que deixamos eles, pois estavam muito cansados, a maioria ainda não tinha dormido, saímos caminhando pela avenida principal e encontramos um cachorro quente muito legal, simples mas diferente, pois a salsicha era bem grande e o pão também. Consultamos o dinheiro que tínhamos e dava certinho para 2 cachorros e um refrigerante. Foi o que fizemos, sentamos na calçada e comemos com muito prazer o nosso cachorro,

Jantar maravilhoso.

Depois ainda sobrou vontade de andar um pouco mais e fomos em direção ao centro histórico mais antigo, onde pudemos tirar algumas fotos bem legais.

Olha só a bicicleta ao fundo!

Colonia del Sacramento é mesmo um lugar muito especial.
A Bê num arranjo muito incomum de flores.

Cópia de Mapa Frances da Riviere de La Plata.

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