No final de semana dos dias 26 a 28 de Setembro, fomos até Fraiburgo, terra da maçã no Oeste de Santa Catarina. O Encontro se chama Moto Maçã e é organizado pelo nosso amigo Jackson Padilha.
Saímos de Florianópolis às 14h30 depois de passar na loja da HD para pegar a moto da Bê que estava retirando o banco do carona, colocando o acabamento de couro no lugar instalando o para-brisa, já que agora ela começou a andar um pouco mais e ele é mesmo imprescindível pois sem para-brisa o cansaço proveniente de receber o vento diretamente no corpo é muito grande.
Saímos da loja e a Bê logo viu que a altura do para-brisa não estava adequada pois ela teria que ir olhando por dentro do mesmo, pois estava muito alto. O nosso caminho era de nada menos que 391km. Um belo caminho a seguir. Caso fosse com chuva seria mais longo, devido aos perigos teríamos que ir mais devagar, se com o chão seco, aí seria mais fácil.
O tempo estava muito ruim e a previsão era de chuva mesmo. Pensamos que seguiríamos o caminho todo em baixo de chuva. Até que foi um final de semana mutuo bom, perto da previsão que tínhamos. Seguimos da loja pela Ivo Silveira, desviando a parte de maior movimento da via expressa, lá na frente entramos na BR-101, sentido sul e depois saímos na BR-282 em direção ao oeste do estado. Fomos direto até o trevo da entrada para Urubici, o que significou uma tocada de 200km.
A Bê está indo muito bem, não reclamou de nada, nem de cansaço, nada. O tempo estava bom e até aquele momento nem uma gota de chuva. Abastecemos as motos e comemos um sanduíche tipo baurú, queijo, presunto e tomate, quente no pão de forma caseiro. Muito bom. Seguimos em frente em direção a Lages, passamos direto em direção a Campos Novos, cruzando a ponte sobre o rio Canoas.
A região é muito bonita, pena que a minha garupa, que ia tirando fotos, não está mais na minha garupa logo, não pode mais tirar fotos. As imagens ficam apenas nos meus relatos e em minha memória.
O céu estava ficando carregado na região a sudoeste de onde estávamos e com cara de que iria chover. Olhei o nosso trajeto no GPS e vi que estaríamos indo um pouco mais para a direita em relação ao tempo ruim, ou seja, com um pouco de sorte poderíamos escapar. Vale observar que não havíamos colocado roupas impermeáveis e que estávamos indo na esperança de não precisar colocá-las.
A partir dessa parada que fizemos na altura do cruzamento com a BR-430, a estrada fica bem mais retilínea, dessa forma poderíamos andar um pouco mais rápido com segurança, pois até ali o caminho estava muito movimentado e com muitas curvas. O movimento também diminuiu e com isso aumentamos a nossa velocidade para a casa dos 100 a 110km/h. A viagem começou a render um pouco mais.
Cruzamos Lages através da via expressa que já está pronta, passando por cima da maior parte da mutuca da cidade e seguimos em frente. Saímos da BR-282 já bem depois de Lages, quando chegamos no entroncamento com a BR-470, onde tomamos a direita e depois entramos à esquerda na BR-456, já em direção a Fraiburgo. Pegamos dois trechos com chuva. O primeiro durou não mais de 2 minutos o que não chegou a molhar. Mas o segundo chegou a dar medo, achei que teríamos que parar para colocar os impermeáveis pois a chuva parecia estar apertando. Bem na região daquelas nuvens que havíamos visto muito antes no posto. Mas por sorte, passou logo e não chegou a molhar, pois não tinha lugar para parar e colocar as roupas. Após esse trecho a viseira do capacete começou a ficar embaçada e fiquei imaginando como estaria o capacete da Bê.
Toda hora eu olhava para trás para ver se ela me dava algum sinal de que a situação estava difícil. Mas nada. Havíamos combinado que qualquer problema ela apagaria os faróis auxiliares e com isso eu saberia que ela precisaria parar. Mas ela vinha vindo bem.
Ao chegarmos no entroncamento com a BR-456 já estava muito escuro e a estrada ainda estava boa mas como havia uma garoa fina, que não estava molhando mas mantinha a viseira e o para-brisa com gotas, paramos no trevo de entroncamento das rodovias. Aí ela me disse que não estava conseguindo enxergar bem e que não conseguia ver por cima do para-brisa, assim, tinha que olhar através do mesmo. Com o capacete e mais o pararias, ambos molhados a coisa estava difícil para ela, sem contar que estava escuro e muito escuro, pois na região não tem cidades.
Passamos os produtos que temos para limpar a viseira e o pára-brisa, passamos uma toalha em ambos e a coisa melhorou um pouco, mas estava longe de ficar bom. Ela estava com muita raiva da HD, pois além do pára-brisa ser levemente fumê, sendo que havíamos pedido para ser transparente, ainda por cima estava alto para ela.
Entramos na BR-456 e aí sim vimos que a mesma estava com uma conservação sofrível. Passamos logo de cara por um buraco muito grande e fundo, que ficou à nossa direita, graças a Deus, nenhum de nós dois caímos nele, mas ainda assim o medo ficou grande pois se tinha aquele poderiam haver outros e a gente estaria correndo um risco danado. Desta forma acabamos indo muito mais devagar. A velocidade variava entre 60 e 80km/h. Não passamos disso. A distância ia diminuindo e já estávamos chegando em Fraiburgo. Mais uma parada estratégica em um posto de gasolina para ver como estava a viseira e o pára-brisa dela, mais uma limpada e seguimos em frente sem sequer irmos ao banheiro pois estávamos em Monte Carlo, a cerca de 28km de nosso destino. O curioso é que tinham uns bichos muito grandes que estavam batendo no capacete e no pára-brisa, quando paramos no posto é que deu para ver que eram besouros. Mas daqueles enormes.
Esses me escaparam dessa vez, pois chegamos muito tarde. |
Nesse local coloquei no GPS da HD o Hotel Renar, que não tem nos POI mas achei o destino Renar e vi que ficava na cidade, logo, deveria ser esse mesmo. Seguimos e mais uma meia hora chegamos. Não estava mais nem garoando quando chegamos. Na verdade a garoa somente estava servindo para manter a viseira molhada, pois não estava molhando mais nada. Nossas roupas estavam secas.
Chegamos entre 19h45 e 20h00. Encontramos de cara, já no caminho da entrada do Hotel o Hélio, o Ivo, o Marquinhos e o Lauro, além da Mari, Susan e Manu. A Edite não estava lá ainda, pois chegaria mais tarde de ônibus. Haviam já muitas motos e tivemos que descer para encontrar um lugar para estacionarmos as nossas motos mais para baixo. Descarregamos as bagagens e fomos fazer o nosso checkin no hotel.
Depois descemos novamente para participar do jantar que seria servido a partir das 8h00 da noite. O Daniel e a Ana ainda não haviam chegado de Curitiba, pois eles iriam sair mais tarde, segundo informações do Lauro, lá pelas 4 ou 5 da tarde, e dessa forma deveria chegar lá pelas 9 ou 10 da noite. Bem, ficamos tranquilos, pois o Daniel é um cara muito experiente e cuidadoso e mesmo que de noite e possivelmente com chuva, não iria fazer nenhum bobagem pelo caminho.
Fomos jantar e o salão estava cheio. Como é gostoso estar com essa família que são os companheiros do motociclismo. Muita risada e piadas e histórias que todos tinham para contar sobre como se preparam para a chuva e não pegaram. Outros que acabaram indo de carro, como o Marquinhos e o Farias, pois acharam que pegariam muita chuva em todo o final de semana e o quanto eles estavam arrependidos e aborrecidos por não terem escolhido irem de moto, já que ao longo de todo o trajeto de vinda, não haviam pegado chuva, assim como nós.
Entretanto aqueles que saíram cedo de Curitiba, às 6 da manhã, acabaram indo o trecho todo em baixo de uma forte chuva. O que contraria a regra de que Deus ajuda quem cedo madruga. Nesse caso a teoria não funcionou. Mas o que importa é que estávamos todos lá e que a nossa felicidade em estarmos juntos era muito grande. Um belo final de semana estava se apresentando.
Quando já havíamos terminado de jantar é que o Daniel e a Ana chegaram. Infelizmente já não tinha mais comida e eles haviam recolhido o Buffet. Mas ao menos a sobremesa eles comeram. A Bê foi até a cozinha para ver se tinha como servir alguma coisa para eles jantarem, a cozinheira disse que serviria sem problemas, mas ao final eles não quiseram comer.
Esses são o Lauro e a Edite. Muito comportados nessa foto, não é? Hehe. |
O jantar não durou muito e lá pelas 11 da noite, a maioria das pessoas já tinham ido para os seus aposentos. Nós descemos pois o Daniel queria fumar e lá fora vimos que estava chovendo forte. Agradecemos a Deus que não tínhamos pegado chuva e o Daniel falou que eles também não haviam pegado nem uma gota no caminho e agora, cerca de 1 hora depois que eles chegaram, estava chovendo forte. Deus cuida dos motociclistas.
Vimos que tinha um agito no bar do Hotel e fomos lá. Tomamos umas cervejas e caipirinhas e ficamos curtindo um pouco. Até dançar New York eu e a Bê dançamos. Acabamos subindo para dormir era mais de 1 da manhã.
Uma palhinha do pessoal do encontro. Não cheguei a pegar todos, mais o nosso pessoal. |
Uma selfie populosa mas divertida! O Daniel era o único distraído. Hahaha! Mas de amarelo é fácil de achar! |
Combinamos de tomar café às 9h00 na manhã seguinte, pois às 10h00, iríamos tirar a foto oficial do evento e em seguida sairíamos para Treze Tílias, onde passaríamos o dia. Eu aproveitei e tirei umas fotos meio oficiais, mas ao menos tinha o nosso pessoal.
Sábado amanheceu muito fechado e chovendo. Imagem da janela do nosso quarto. |
Outra imagem de sábado. Também da janela do nosso quarto, Mas nessa foto chovendo muito. |
Choveu muito a noite inteira. Quando levantamos estava chovendo ainda e não era pouco não. Vimos que teríamos que colocar nossos impermeáveis e que não teria jeito não. Assim, descemos e tomamos nosso café da manhã, muito bom que é servido no Hotel Renar, e fomos tirar a foto. A chuva havia parado, embora estivesse tudo molhado. Quando fomos para as motos, perguntei a um cara se ele iria colocar a roupa de chuva e ele me disse que no caminho haviam trechos em obras e que estavam em manutenção, assim era bom colocar para não sujar as roupas.
Mari, Manu, Graça e ... Infelizmente não me lembro do nome. Acho que é a Kátia. |
Marquinhos e Manu. |
As motos paradas ao longo do estacionamento do hotel. |
A Mari. |
Farias e Graça |
Assim fizemos, pois como o cara era morador de lá devia saber do que estava falando. Não choveu mais durante o nosso passeio. claro que valeu termos colocado os impermeáveis pois a minha calça acabou ficando toda respingada e se não fosse pelo impermeável, minha calça jeans é que teria ficado toda suja.
A Bê animada na moto saindo do Hotel Renar. Foto tirada pela Ana Paula. Ficou muito boa! |
A Bê chegando em Treze Tílias magnificamente com a sua De Luxe Vermelha e Branca. Um Luxo de prazer. |
Chegada no Parque Lindendorf com chimarrão na recepção. |
A Bê estava brincando de casinha. Bom para relembrar os tempos idos. |
O Presépio de Natal já estava montado. |
Senhoras do Grupo de Teatro da UEPG. A Bê lembrou da Tia Célia que mora lá e participa dessas atividades. |
Daniel prestando muita atenção no show de dança típica alemã. |
A estrada estava realmente uma grande porcaria, muitos remendos e muitos buracos rasos, nada que pudesse estourar um pneu ou quebrar uma roda, mas ainda assim o trem de motos foi devagar, andando a no máximo 80 km/h. Eu achei que estava muito bom, pois em muitas motos, eu e a Bê de moto, poderia acabar ficando perigoso. A Mari e o Ivo também estavam como nós, cada um com a sua moto, assim tínhamos duas Ladies no encontro. Apenas duas, se comparado com Blumenau que tinham 41.
Mini-cidade. Maquete de Treze Tílias. |
Em Treze Tílias, fomos direto ao Parque Lindendorf, onde almoçamos uma boa comida típica alemã. Depois pudemos visitar a mini cidade construída em um barracão fechado, mostrando as casas e locais típicos da cidade em miniatura. Passeamos pela minifazenda, onde vimos avestruz, que parecia mais com Ema do que com avestruz, ovelhas, gado e cavalo.
A Bê estava preocupada com o pára-brisa dela e queria ir embora logo. Saímos e não paramos para tirar fotos em Treze Tílias, uma pena, nem no portal. Ela estava com medo de que começasse a chover e o para-brisa dela acabaria judiando dela no trecho. Bem, tínhamos um trecho de 80km para rodar até Fraiburgo. Embora a distância fosse menor, acho que pela outra estrada seria mais perto, mas tinha um trecho pior ainda que essa de 80km. Tudo bem. Voltamos pelo mesmo caminho por onde havíamos vindo.
Eu achei que o Daniel e a Ana Paula haviam ficado para trás a fim de visitar as esculturas da cidade que são muitas e muito bonitas, considerando que a Ana é escultora e que adora arte, imaginei que eles acabariam ficando um pouco por lá. No passar pela cidade encontramos muitos amigos parados pela cidade tirando fotos etc. Seguimos em frente.
Quando passamos pelo portal, o Lauro e a Edite, que estavam bem atrás de nós dois, pararam. Imaginei que para tirar fotos também, mas segui em frente, embora minha vontade de parar fosse grande mas como a Bê estava agoniada era melhor seguir, nunca é bom abusar. Fiquei pensando que ela também poderia estar com algum problema relacionado a banheiro. Bem, de qualquer forma, tocamos em frente.
Quando chegamos em Fraiburgo, entrei no posto BR onde havíamos abastecido logo na saída para Treze Tílias e eis que assim que paramos no posto, chegou o Lauro e a Edite, o Daniel e a Ana e o Ivo e a Mari. Incrível, todos estavam logo atrás e eu não tinha visto. Enchemos os tanques para sair na manhã seguinte e decidimos que deveríamos tomar um café em algum lugar. Como o Jackson também chegou no posto, perguntamos a ele se tinha onde tomar um café e ele nos mandou para o centro da cidade que teríamos várias opções.
Lá fomos nós, primeiro nem coloquei no GPS para buscar um local para irmos, virei em uma rua que achei que deveria ser o centro da cidade e passamos por uma panificadora, mas achei que não era bem aquilo que queríamos, assim seguimos em frente. Desisti de buscar na sorte e coloquei cafés no GPS e ele mostrou que tinha mais de um. Lá fomos nós para o primeiro que era uma casa de chocolate que estava fechada. Fomos ao segundo que era meio afastado do centro e que não tinha uma cara muito boa. Aí o Ivo falou da panificadora que passamos logo de cara e fomos para lá. Por sinal achamos o lugar. O que significa que a cidade é muito pequena pois nós não fazíamos a menor ideia de como voltar àquele lugar. Heheh. Tomamos café e comemos alguns focinhos que estavam até que bom, nada parecido com Blumenau em termos de confeitaria, mas estava bom.
Olha só que beleza a imagem da piscina com as luzes alterando de cor. |
Daniel e Ana Paula na piscina do Hotel Renar. Faltaram as nossas roupas de banho. |
Retornamos ao hotel e estacionamos as motos e nos preparamos para o jantar dançante que teria depois. o Daniel e a Ana foram para a piscina, pois haviam trazido roupas de banho que os demais não haviam trazido. A piscina é muito boa. Coberta e térmica e muito bonita.
Lauro e Edite concentrados. |
Ivo e Mari. Prestando uma atenção!!!! |
Ana e Daniel animadíssimos. As conversas são sempre muito boas, pois temos lembranças que nos unem a todos. |
Deixa saudades. |
Mesa de alguns amigos de Curitiba. |
Vista geral de um lado do salão. Só gente preocupada e triste. Hahahaha. |
Depois fomos ao jantar. Onde teve sorteio, que logicamente não ganhamos nada, pois acho que já tínhamos ganhado nossos prêmios por termos ido até lá sem nenhum problema e assistimos a um filme muito legal com as fotos de todos os inscritos no encontro. Foi um momento muito especial. A comida estava ótima e depois dançamos muito e de tudo. Foi uma noite muito divertida.
E nós dançando. Que beleza! |
Ops! Essa eu nem vi que bateram. |
O Daniel e a Ana se divertiram muito também. |
Hora de dormir para enfrentar a viagem no dia seguinte e parecia que no dia seguinte a viagem seria mesmo com chuva. Não teria muito como escapar.
A Bê ainda deu uma de artista e tirou esta foto do casal Daniel e Ana Paula no jardim do Hotel. Ficou muito boa! |
Nos despedimos de nossos amigos no café da manhã e partimos pelo nosso caminho, com chuva. Logo perto, paramos para ver como estava o pára-brisa da Bê e estava muito ruim. Ela disse que não estava vendo nada. Aplicamos os produtos na viseira e no pára-brisa e a coisa ficou muito melhor, mas ainda assim perigoso.
Fomos tocando com calma e paramos depois de rodar algo como 180km. Almoçamos, tratamos novamente das viseiras e do pára-brisa dela e seguimos em frente. Uma Goldwing começou a nos seguir por um trecho mas acabou seguindo quando paramos. Depois, quando chegamos na descida da serra novamente vi que a Goldwing estava novamente atrás de nós. Eu achei muito bom porque ela acabava formando um escudo de proteção para a moto da Bê que estava o tempo todo atrás de mim, tento na ida como na volta.
Nós dois na BR-282. Essa foi a imagem que eu vi durante todo o trecho. |
Assim descemos até depois de Rancho Queimado, quando paramos em um bom posto, já quase chegando em Santo Amaro da Imperatriz, que tem do lado direito de quem desce, para tomar um café e ir ao banheiro, pois não necessitaríamos de gasolina para chegar em Floripa. Aí vimos quem era o pessoal da GoldWing, um casal de Tijucas, o Minervino e a Janete Rosa. Gente muito boa. Tão boa que ao invés de passar e seguir em frente ficaram atrás de nós, mesmo na baixa velocidade em que vínhamos devido à chuva e o chão molhado nas curvas da descida da serra. Considerando que eles teriam que seguir em frente até Tijucas e que quando chegamos em Floripa já estava anoitecendo a gente vê que se trata de motociclistas de verdade, daqueles que são maravilhosos e que jamais deixam um companheiro de estrada no caminho.
O legal foi que quando chegamos no cruzamento da BR-282 com a BR-101 o trânsito estava parado. Aí a gente começou a passar os carros parados seguindo pelo caminho e se ajeitando entre os carros parados quando vinha algum carro em sentido contrário. A Bê veio vindo e se sentido segura foi seguindo. Assim ela foi pegando a jeito e veio com a gente.
Depois que estreamos na BR-101, novamente o trânsito estava do tipo anda e para. Nos trechos em que estava parado ela veio vindo pelo corredor com muita tranquilidade. Acho que ela está se tornando cada dia um bocado melhor, nem vou dizer que é um pouco pois acho que é muito melhor a cada dia. Agora tem que continuar sempre se cuidando, pois basta uma bobeadinha de 1 segundo para ter um problema grave, e com cuidado ir se tornando cada dia melhor.
Chegamos em casa molhados mas felizes e com muita segurança. Posso testemunhar que não tivemos nenhuma situação de risco ao longo de todos os 950km rodados no final de semana. A minha Lady Bê está mais do que de parabéns, está se tornando uma profissional do motociclismo. Que Deus continua proteger a todos nós que temos o sonho de voar, mas que nos mantemos no chão sobre as nossa duas rodas mas com o coração voando nas asas do prazer e da alegria de viver.
Nossas meninas em casa, na caminha, depois de nos levarem para uma aventura muito legal. |
Que assim seja enquanto Deus permitir.
Assim terminamos a nossa participação em mais um belíssimo encontro com os amigos de estrada.
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