Imagens do Fin del Mundo

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Eu estive lá. De frente para a vida!

sexta-feira, 24 de outubro de 2014

Dia 24 de Outubro de 2014 - Parabéns!

O Nino e o Con fazendo caretas ao fundo e o Pai com seu sorriso fácil e bonito.
Essa é a foto que eu mais gosto do meu pai.
A Thalita estava lavando a moto e ele estava acompanhando. 

Hoje era o dia do aniversário do meu pai, Sr. Conrado Bianchi Filho.
Para quem nasceu em 1927, hoje estaria fazendo 87 anos de idade, o que não seria muito para ele, não fosse por um câncer no pulmão com o qual lidou, eu diria muito bem, durante 4 anos.
Pai, gostaria de lhe dizer, se é que você pode ouvir, Meus Parabéns!
Parecem irmãos. Mas são cunhados. Casados com duas irmãs.
Mesmo que saiba que para você talvez não signifique mais nada, entretanto para mim, que ainda estou aqui, representa uma data para lembrar dos tempos que passou aqui conosco.
Do seu sorriso largo e do seu olhar feliz.
"Seguir em frente não se importando com as dificuldades ou com a opinião dos demais."
Este foi um dos ensinamentos que aprendi enquanto o senhor nada dizia, mas que eu o observava.
FELIZ ANIVERSÁRIO!
Os Conrados e o Guilherme. Que delícia. Hoje continua sendo a casa do Conrado.

Mando daqui de onde passamos um tempo juntos e que coube a você o papel insubstituível de ser meu Pai.
Descanse em paz!
Já bem doente, masi ainda assim animado, como sempre.
No dia em que tirei a foto acima, ele teve uma conversa que achei simplesmente fantástica.
"- Minha vida foi boa!
- Aprendi muitas coisas!
- Não esperava que o final fosse ser tão demorado. Mas ainda assim pude superar muitas das dificuldades que tive desde a infância.
...
- Perdoei todos aqueles que buscaram me prejudicar de alguma forma desde a minha infância, que não foi nada fácil, inclusive meu pai e minha madrasta que fez tudo o que pode para me prejudicar. Não sei porque. Que Deus a tenha!
...
- Agora estou pronto, meu destino encontra-se nas mãos de Deus!"

A parte mais impressionante de tudo isso é que Deus ajudou ele de tal forma que ficou protegido de muito sofrimento que a doença que o corroía prometia gerar, com a predestinada morte por asfixia. Mas que nada! Deus tinha mais um presentinho para ele.
Acabou tendo algo como um trombo que se soltou possivelmente das pernas e acabou falecendo como uma criança, em paz.
Até a memória que sempre foi boa, deixou de ser nos últimos 10 ou 12 meses de vida, de forma que por muitas vezes ele até mesmo não sabia se estava doente ou não.

No final parecia que ele estava cada dia menor, parece que a vida foi indo embora e com ela a parte que aparecia no seu corpo, de alguma forma, foi indo junto.
Agradeço a Deus por ter cuidado tão bem do meu pai, que tanto fez por todos aqueles que com ele compartilharam partes do caminho nessa vida.
Nosso amor permanece e permanecerá contigo, enquanto estivermos nesse mundo nos lembrando dos seus exemplos de seriedade e honestidade.

Um grande beijo e um forte abraço, meu pai, para sempre, querido!

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