Saímos cedo de Curitiba, 6h da manhã, e ficamos de nos encontrar com o Ivo e a Mari em Guarapuava por volta de 9h. Eles haviam saído no dia anterior, dormiram em Guarapuava e encontramos com eles no posto para o café da manhã, localizado quase junto ao viaduto de acesso a Guarapuava.
Logo de cara encaramos um movimento impressionante do tipo tudo parado mesmo. Esperamos o Luciano que estava de carro no acostamento e dissemos que nos encontraríamos no posto em Guarapuava, pois seguiríamos de moto pelo corredor. A fila era do tipo todos os carros parados e fomos assim até o pedágio do Alto do Purunã. Após o pedágio o movimento diminuiu muito, mas o Luciano teria um tempo para nos alcançar no ponto de encontro.
O tempo estava maravilhoso assim como nos demais dias, menos o pouquinho de chuva que precipitou quando saimos de Foz do Iguaçu no domingo de retorno, ainda assim foi bem pouco. O difícil nestes dias foi o calor.
Quando chegamos no ponto de encontro, o Ivo estava na entrada do posto nos esperando e indicando para que entrassemos. Enchemos os tanques e tinha um senhor com a esposa enchendo o tanque de um Fiat Ideia que gastou a mesma quantidade de combustível que nós, ou seja, o carrinho dele fez, nada nada, 18 km/l. Entramos na lanchonete que era simples mas tinha um bom misto quente com café.
O Luciano demorou quase uma hora para chegar, aguardamos todos tomarem café e seguimos em frente. Paramos depois de Cascavel para abastecer e comermos alguma coisa e estava um calor infernal. Chegaram 3 motociclistas, dois caras e uma garota, um dos rapazes falou que ali estava fresquinho pois quando saíram de Foz estava muito pior. Assim ficamos informados de que a coisa ainda estava boa.
Chegamos em Foz e seguimos direto ao Hotel, que ainda não conhecíamos e estavamos preocupados com a qualidade do mesmo, pois quem conhece Foz sabe que lá tem cada hotel de dar medo. Como era feriado todos os hoteis estavam lotados e tivemos que escolher pela internet um que tinha vaga. Chegando lá vimos que era bom, superou as nossas espectativas.
Paramos as motos, descarregamos tudo e fomos para os quartos, ainda era cedo e deu até para descansar um pouquinho antes de sairmos para jantar no Bufalo Branco, uma churrascaria muito boa. Para quem não tinha almoçado era uma boa pedida.
Resolvemos descer para a piscina para refrescar um pouco. No caminho da piscina falamos com o apoio turístico do hotel e acertamos para o dia seguinte nossa ida para Ciudad del Este pela manhã e depois irmos visitar as cataratas no Parque Nacional do Iguaçu.
Cheguei na piscina e estavam quase todos ali, o Daniel e a Lê na água. Depois de um pouco de cena, me joguei na água. Embora o dia estivesse quente a água da picina estava muito gelada, mas muito gelada mesmo! Um frio do cão! Caramba! Eu ali no fundo da piscina, cheia de folhas e outras coisinhas no fundo e nós ali junto com as folhas. Na verdade fiquei em dúvida sobre a potabilidade daquela água.
Uma das melhores cenas do passeio foi o Lauro fazendo graça para entrar na piscina do hotel, que estava muito suja.
Lauro fazendo aquecimento para entrar na picina.
Depois de jantar no Búfalo Branco, fomos até a avenida para comprar umas garrafas de água e retornamos ao hotel para dormir.
No dia seguinte às 8:30 pegamos a van que nos levou até o Shopping de Leste, localizado ao lado da Aduana paraguaia. Eu queria comprar uma câmara Go Pro, mas acabei achando que fiz um bom negócio não comprando, a utilização dela é questionável, pois a máquina fotográfica também filma. Comprei um joguinho para o Henrique, filho de minha sobrinha em uma loja muito boa do shopping, não adiantou nada, pois embora tenha custado caro ainda assim não funcionou. Que coisa! E como a gente faz para ir lá reclamar?
Depois de cansarmos um monte olhando coisas, indo pelas ruas impressionantemente cheias de pessoas e veículos de todo tipo até a Monalisa e retornar pela rua de trás que estava um pouco mais fácil de andar, estávamos pregados quando chegou a hora de ir embora.
A Bê e a Cintia estavam com medo, elas tem uma espécie de síndrome do pânico quando estão em uma turba daquelas. O que na verdade não é de estranhar, pois a coisa é esmagadora mesmo. Para ir para lá tem que saber exatamente onde ir, como a gente não sabia, a coisa estava difícil.
Ninguém se perdeu, o que é incrível, a questão que mais preocupava era o Lucianinho, que por ter 2 anos apenas acaba sendo de muito risco naquele lugar. Moral da história é que a Cintia não se desgrudou dele e se cansou muito mais que os demais pois teve que carregá-lo o tempo todo.
No horário combinado, pegamos a van e seguimos até uma churrascaria próxima ao hotel, acho que o nome era costela na brasa ou algo assim, comemos mais ou menos, não estava nem parecido com o Búfalo Branco do dia anterior, e seguimos até o Parque Nacional.
Foz está ficando mais complicada, sabe que não se pode mais entrar no parque de carro nem nada. Agora tem que ir de ônibus ou, se tiver um guia cadastrado, pode-se entrar de van desde que a mesma seja de uma empresa de turismo. A coisa está fechando mesmo. Não quisemos fazer o passeio de barco no pé da cachoeira, eu pessoalmente acho que é muito perigoso, os demais também devem concordar, pois ninguém quis ir.
Caminhamos pelas trilhas e fomos até o elevador sendo que passamos pela passarela do salto Floriano, que foi projetada por nós da Engevix a muito tempo, coisa de 20 anos. O sistema está funcionando e, embora ela tenha ficado submersa por diversas vezes, durante cheias do rio, ainda se encontra em perfeito estado, o que é no mínimo motivo de orgulho.
Retornamos ao hotel depois de um dia cansativo e cheio de passeios. Cansados mas felizes, como sempre. Aí resolvi colocar a placa de PHD na moto. O Daniel, que é mais afeito às artes manuais e o Lauro tomaram a frente e utilizando aqueles lacres de plástico a mesma foi colocada com maestria pelo criativo Daniel e Lauro. Eu na verdade apenas escolhi onde a placa deveria ficar. Ficou show a bichinha. colocada sobre amortecedores e tudo para não ficar vibrando. Coisa de profissional mesmo!
Ultimo Brinde em Foz |
De madrugada acordei com uma gritaria na rua, gente gritando: - vagabundo! Pega! Chama a polícia! Um agito danado. Eu achei que devia se tratar de alguma briga de casal e nem me preocupei em ir olhar o que estaria acontecendo. Na manhã seguinte é que ficamos sabendo que arrombaram um ônibus de turismo que estava estacionado em frente ao hotel, o pessoal estava hospedado alí e roubaram uma série de compras que o pessoal havia deixado no interior do ônibus. A gente achou que o pessoal é meio abusado em deixas as coisa no ônibus durante a noite. Fato é que naquele dia o pessoal acabou se complicando e tiveram que amargar um prejuízo relativamente grande.
Tomamos nosso café da manhã e quando estávamos para sair o tempo mudou e começou a chover. Colocamos nossas roupas de chuva, guardamos a máquina fotográfica e seguimos com muito cuidado, pois quando começa a chover a pista acaba ficando muito lisa. Quando chegamos no mesmo posto no qual havíamos parado na ida já não estava mais chovendo e o calor era grande.
A viagem de volta foi muito boa, mas quando chegamos perto da entrada de Witmarsun o mesmo movimento da ida estava lá. Fomos seguindo com as motos pelo corredor e conseguimos seguir em frente. Entretanto não deu para chegar de dia, acabamos pegando um pequeno trecho depois de anoitecer e fomos direto até a casa do Daniel e da Ana, onde combinamos de comer uma pizza para esperar o Luciano, que vinha de carro e que demoraria muito para chegar devido ao movimento que pegamos, pois ele tinha que deixar a Lê ali.
A viagem foi um sucesso.
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