Imagens do Fin del Mundo

Imagens do Fin del Mundo
Eu estive lá. De frente para a vida!

domingo, 14 de outubro de 2012

12 de Outubro em BH com a Kátia

Um final de semana prolongado e a filha da Bê em Belo Horizonte, que há alguns meses já não víamos, foram motivos suficientes para planejarmos uma viagem até BH, a primeira da nossa nova companheira.

Como a semana seguinte eu teria que passar no Pará, ao invés de eu sair de Curitiba ou Floripa, saí de BH mesmo e o retorno, na sexta-feira seguinte, também para BH. Desta forma programamos a ida de Curitiba - BH na sexta-feira, dia 12/10/12 e o retorno para o outro sábado, dia 20/10.

Fato é que o tempo disponível para rodar é muito raro e temos aproveitado todas as oportunidades, claro que desta forma, somos obrigados a abrir mão de muitas outras coisas para dar lugar a rodar com nossa companheira.

Retornei de Floripa na quinta-feira chegando em Curitiba às 11 da noite. Na manhã seguinte levantamos às 5:45 da matina e saimos de casa com a moto carregada às 6:30 em ponto, com combustível para rodar cerca de 190 km, pois eu não tinha abastecido a moto. Resolvi seguir um pouco pela BR-116 antes de abastecer, assim aproveitaríamos para esticar as pernas 100km à frente.

Na parada para abastecimento em um posto localizado pouco antes da descida da Serra do Azeite, resolvi colocar a calça de chuva e galocha pois estava garoando forte. A Bê colocou o casaco impermeável e notamos que havíamos esquecido de pegar as galochas dela, mas como os pés dela ficam mais protegidos que os meus, ela foi sem proteção mesmo. Na verdade não pegamos chuva forte, mas durante todos os 1.110km percorridos creio que não choveu em cerca de 100km apenas.

Chegamos em BH era 2 horas da manhã, ou seja, a bagatela pouco mais de 19 horas de viagem, depois de muita luta contra o sono e diversas paradas onde tive que tomar café com açúcar mesmo, já que MG é parecido com o interior de SP onde o café é passado com açúcar na água e ninguém sabe que café poderia ser passado amargo.

Café da manhã no Petropen.

Acontece que paramos no Petropen para tomar café da manhã, por cerca de 1 hora. Depois, quando chegamos no pedágio da subida da serra do cafezal, encontramos o trânsito completamente parado e fomos seguindo pelo corredor entre os carros passando pela fila. Desta forma conseguimos chegar na praça de pedágio, já tínhamos ouvido no rádio, que estava sintonizado no canal 5, canal aberto dos caminhoneiros, que a PRF havia fechado a estrada para que sobre privilegiando o trânsito no sentido contrário.

O Policial que chegou praticamente junto conosco no pedágio nos confirmou que a estrada ficaria fechada por 3 a 4 horas. Pareceu vantajoso subir por Santos, pela Imigrantes que a gente ainda não conhecia. Dois motciclistas que estavam ali parados também resolveram me seguir. Como um dos motociclistas estava com uma moto 250 cc, me disse que se eu fosse a menos de 120 ele poderia me seguir. fomos a 90 - 110 km/h.

Este estava indo para o RJ e o outro, com garupa, estava indo para uma cidade na região metropolitana de São Paulo mesmo. Subimos nas motos e fizemos o retorno no pedágio e tomamos o caminho de volta, rodamos cerca de 25km até a saída para a estrada litorânea que passa por Itanhaêm, Cubatão, etc. e seguimos até a Imigrantes. Vimos informação ao usuário de que apenas a Imigrantes estava subindo. Nós nunca tínhamos passado pela Imigrante e foi muito legal a subida, embora com muita cerração, mas é impressionante a qualidade da mesma, que é uma sequência de viadutos e túneis, sendo que raros trechos tem o leito da estrada apoiado no chão, propriamente dito.

 O pessoal foi nos seguindo, sendo que o que ia para SP mesmo acabou parando num posta para abastecer a moto e o outro, que ia para o RJ continuou nos seguindo até chegar perto de São Paulo. Ele acabou seguindo pelo rodoanel e eu fui seguindo o caminho indicado pelo GPS, que é um f.d.p. às vezes, pois ele acabou nos levando para dentro da cidade e quando vimos estavamos em plena Av. Paulista com uma montoeira de ciclistas e com muitos acessos fechados para os carros, o que me impossibilitou de entrar na 23 de maio e foi um tempão para conseguir chegar na marginal e poder sair pelo caminho de Guarulhos pegando a Fernão Dias.

Como perdemos muito tempo para chegar na Fernão Dias e como a garoa não parava, deixando a pista muito lisa, o movimento ainda não tinha diminuído de maneira que por muitas vezes tivemos que ir passando pelos corredores com os carros parados e depois que começava a andar não havia nenhum motivo aparente para ter parado tudo a não ser o excesso de movimento mesmo. Com tudo isso acabamos demorando muito, além do que em diversos trechos a nossa velocidade era de 60 a 80 por hora, pois não dava para andar mais rápido do que isso.

Haviam poucas motos nas estradas por onde passamos pois o dia estava meio sem graça mesmo. Ligamos para a Kátia várias vezes durante o dia para informar onde estávamos, pois a programação original era chegar em BH lá pelas 5 ou 6 da tarde e estavamos demorando muito mais do que isso, sendo que ele nos dizia que em BH estava um sol aberto e 33 graus. Para a gente não era possível acreditar nisso pois o tempo estava muito fechado e não acreditávamos que ia ser possível abrir em 300 km. Realmente não abriu, fomos levando a chuva junto conosco, sendo que quando parava um pouco a gente parava para tomar um café, lavar o rosto para acordar e começava a chover. Aí saíamos e por um trecho estava chovendo mas depois parava novamente, parávamos para acordar novamente e a chuva nos alcançava. Assim viemos até BH.

Marcamos de nos encontrarmos no Shopping Del Rei, que fica perto da casa da Kátia e ela foi nos buscar, quando chegamos ela estava parada lá nos esperando e seguimos até a casa dela. Por diversas vezes ponderamos a possibilidade de dormirmos pelo caminho, mas aí perderíamos o café da manhã na BH Harley Davidson no dia seguinte.

Em frente à BH HD. Bê junto com a moto alaranjada.

Estávamos programando ir tomar o café da manhã, comprar alguma camiseta de lembrança e deixar a moto para a revisão dos 1.600 km. A primeira revisão de mil milhas.
Deu certo, deixamos a moto na loja para a revisão, o pessoal saiu para um passeio até a inauguração da cerveja do Capitão Senra, com o qual conversamos e tiramos uma foto, além de comprar a camiseta comemorativa à ele. Eles seguiram para a festa e nós fomos passear em Ouro Preto, pois a Kátia tinha idealizado o passeio e a gente queria muito conhecer Ouro Preto onde a gente nunca tinha estado.

Saímos da loja da HD e fomos para Ouro Preto.



Por enquanto a história fica por aqui, faltam ainda as fotos e a continuação do dia em Ouro Preto e ainda o domingo na Fundação Inhotim, localizada na cidade de Brumadinho a uns 60km de BH.













Nós almoçamos no restaurante de um lugar chamado Fazendinha, que fica localizado em Brumadinho mesmo, pouco antes de chegar na cidade.


Abaixo segue série de fotos da Fundação Inhotim.
Os jardins são maravilhosamente projetados e as galerias também são muito interessantes.











terça-feira, 9 de outubro de 2012

7 de Setembro em Foz

Neste último 7 de Setembro fomos até Foz do Iguaçu. O grupo era formado por nós, Daniel e Ana Paula, Lauro e Edite, Luciano e Cintia de carro, juntamente com o Lucianinho.

Saímos cedo de Curitiba, 6h da manhã, e ficamos de nos encontrar com o Ivo e a Mari em Guarapuava por volta de 9h. Eles haviam saído no dia anterior, dormiram em Guarapuava e encontramos com eles no posto para o café da manhã, localizado quase junto ao viaduto de acesso a Guarapuava.

Logo de cara encaramos um movimento impressionante do tipo tudo parado mesmo. Esperamos o Luciano que estava de carro no acostamento e dissemos que nos encontraríamos no posto em Guarapuava, pois seguiríamos de moto pelo corredor. A fila era do tipo todos os carros parados e fomos assim até o pedágio do Alto do Purunã. Após o pedágio o movimento diminuiu muito, mas o Luciano teria um tempo para nos alcançar no ponto de encontro.

O tempo estava maravilhoso assim como nos demais dias, menos o pouquinho de chuva que precipitou quando saimos de Foz do Iguaçu no domingo de retorno, ainda assim foi bem pouco. O difícil nestes dias foi o calor.

Quando chegamos no ponto de encontro, o Ivo estava na entrada do posto nos esperando e indicando para que entrassemos. Enchemos os tanques e tinha um senhor com a esposa enchendo o tanque de um Fiat Ideia que gastou a mesma quantidade de combustível que nós, ou seja, o carrinho dele fez, nada nada, 18 km/l. Entramos na lanchonete que era simples mas tinha um bom misto quente com café.

O Luciano demorou quase uma hora para chegar, aguardamos todos tomarem café e seguimos em frente. Paramos depois de Cascavel para abastecer e comermos alguma coisa e estava um calor infernal. Chegaram 3 motociclistas, dois caras e uma garota, um dos rapazes falou que ali estava fresquinho pois quando saíram de Foz estava muito pior. Assim ficamos informados de que a coisa ainda estava boa.

Chegamos em Foz e seguimos direto ao Hotel, que ainda não conhecíamos e estavamos preocupados com a qualidade do mesmo, pois quem conhece Foz sabe que lá tem cada hotel de dar medo. Como era feriado todos os hoteis estavam lotados e tivemos que escolher pela internet um que tinha vaga. Chegando lá vimos que era bom, superou as nossas espectativas.

Paramos as motos, descarregamos tudo e fomos para os quartos, ainda era cedo e deu até para descansar um pouquinho antes de sairmos para jantar no Bufalo Branco, uma churrascaria muito boa. Para quem não tinha almoçado era uma boa pedida.

Resolvemos descer para a piscina para refrescar um pouco. No caminho da piscina falamos com o apoio turístico do hotel e acertamos para o dia seguinte nossa ida para Ciudad del Este pela manhã e depois irmos visitar as cataratas no Parque Nacional do Iguaçu.

Cheguei na piscina e estavam quase todos ali, o Daniel e a Lê na água. Depois de um pouco de cena, me joguei na água. Embora o dia estivesse quente a água da picina estava muito gelada, mas muito gelada mesmo! Um frio do cão! Caramba! Eu ali no fundo da piscina, cheia de folhas e outras coisinhas no fundo e nós ali junto com as folhas. Na verdade fiquei em dúvida sobre a potabilidade daquela água.




Uma das melhores cenas do passeio foi o Lauro fazendo graça para entrar na piscina do hotel, que estava muito suja.

Lauro fazendo aquecimento para entrar na picina.


Depois de jantar no Búfalo Branco, fomos até a avenida para comprar umas garrafas de água e retornamos ao hotel para dormir.

No dia seguinte às 8:30 pegamos a van que nos levou até o Shopping de Leste, localizado ao lado da Aduana paraguaia. Eu queria comprar uma câmara Go Pro, mas acabei achando que fiz um bom negócio não comprando, a utilização dela é questionável, pois a máquina fotográfica também filma. Comprei um joguinho para o Henrique, filho de minha sobrinha em uma loja muito boa do shopping, não adiantou nada, pois embora tenha custado caro ainda assim não funcionou. Que coisa! E como a gente faz para ir lá reclamar?

Depois de cansarmos um monte olhando coisas, indo pelas ruas impressionantemente cheias de pessoas e veículos de todo tipo até a Monalisa e retornar pela rua de trás que estava um pouco mais fácil de andar, estávamos pregados quando chegou a hora de ir embora.

A Bê e a Cintia estavam com medo, elas tem uma espécie de síndrome do pânico quando estão em uma turba daquelas. O que na verdade não é de estranhar, pois a coisa é esmagadora mesmo. Para ir para lá tem que saber exatamente onde ir, como a gente não sabia, a coisa estava difícil.

Ninguém se perdeu, o que é incrível, a questão que mais preocupava era o Lucianinho, que por ter 2 anos apenas acaba sendo de muito risco naquele lugar. Moral da história é que a Cintia não se desgrudou dele e se cansou muito mais que os demais pois teve que carregá-lo o tempo todo.

No horário combinado, pegamos a van e seguimos até uma churrascaria próxima ao hotel, acho que o nome era costela na brasa ou algo assim, comemos mais ou menos, não estava nem parecido com o Búfalo Branco do dia anterior, e seguimos até o Parque Nacional.
Foz está ficando mais complicada, sabe que não se pode mais entrar no parque de carro nem nada. Agora tem que ir de ônibus ou, se tiver um guia cadastrado, pode-se entrar de van desde que a mesma seja de uma empresa de turismo. A coisa está fechando mesmo. Não quisemos fazer o passeio de barco no pé da cachoeira, eu pessoalmente acho que é muito perigoso, os demais também devem concordar, pois ninguém quis ir.





Caminhamos pelas trilhas e fomos até o elevador sendo que passamos pela passarela do salto Floriano, que foi projetada por nós da Engevix a muito tempo, coisa de 20 anos. O sistema está funcionando e, embora ela tenha ficado submersa por diversas vezes, durante cheias do rio, ainda se encontra em perfeito estado, o que é no mínimo motivo de orgulho.

Retornamos ao hotel depois de um dia cansativo e cheio de passeios. Cansados mas felizes, como sempre. Aí resolvi colocar a placa de PHD na moto. O Daniel, que é mais afeito às artes manuais e o Lauro tomaram a frente e utilizando aqueles lacres de plástico a mesma foi colocada com maestria pelo criativo Daniel e Lauro. Eu na verdade apenas escolhi onde a placa deveria ficar. Ficou show a bichinha. colocada sobre amortecedores e tudo para não ficar vibrando. Coisa de profissional mesmo!


Ultimo Brinde em Foz


De madrugada acordei com uma gritaria na rua, gente gritando: - vagabundo! Pega! Chama a polícia! Um agito danado. Eu achei que devia se tratar de alguma briga de casal e nem me preocupei em ir olhar o que estaria acontecendo. Na manhã seguinte é que ficamos sabendo que arrombaram um ônibus de turismo que estava estacionado em frente ao hotel, o pessoal estava hospedado alí e roubaram uma série de compras que o pessoal havia deixado no interior do ônibus. A gente achou que o pessoal é meio abusado em deixas as coisa no ônibus durante a noite. Fato é que naquele dia o pessoal acabou se complicando e tiveram que amargar um prejuízo relativamente grande.

Tomamos nosso café da manhã e quando estávamos para sair o tempo mudou e começou a chover. Colocamos nossas roupas de chuva, guardamos a máquina fotográfica e seguimos com muito cuidado, pois quando começa a chover a pista acaba ficando muito lisa. Quando chegamos no mesmo posto no qual havíamos parado na ida já não estava mais chovendo e o calor era grande.

A viagem de volta foi muito boa, mas quando chegamos perto da entrada de Witmarsun o mesmo movimento da ida estava lá. Fomos seguindo com as motos pelo corredor e conseguimos seguir em frente. Entretanto não deu para chegar de dia, acabamos pegando um pequeno trecho depois de anoitecer e fomos direto até a casa do Daniel e da Ana, onde combinamos de comer uma pizza para esperar o Luciano, que vinha de carro e que demoraria muito para chegar devido ao movimento que pegamos, pois ele tinha que deixar a Lê ali.

A viagem foi um sucesso.