Imagens do Fin del Mundo

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Eu estive lá. De frente para a vida!

domingo, 4 de setembro de 2011

Viagem a Altamira

Motivo: Trabalho


Data: 30/08 a 02/09/2011
Que dureza!
Depois de perder um vôo pela manhã, devido ao forte trânsito encontrado a caminho do aeroporto, pois havia saído meio atrasado de casa devido a um namoro um pouco errado no relógio, embora tão acertado nas coisas do coração. Ah! Esse coração que parece não se cansar de amar esta mulher por mais de dez anos. Confesso que por vezes acho que devo ter algum problema muito sério por continuar amando a mesma mulher e sentindo tanto prazer com isso. Vou anotar que preciso visitar um médico a respeito.
Sigo novamente ao aeroporto a fim de embarcar para uma viagem ao norte do país, mais precisamente, para Altamira, no Estado do Pará. É uma viagem a trabalho que já ficou complicada, pois após perder o vôo pela manhã, iria embarcar as 5 da tarde, passaria a noite toda viajando para chegar ao destino apenas às 7:40 na manhã do dia seguinte.
Passar a noite toda viajando e sem dormir, para encarar um dia inteiro de reunião era um programa de índio mesmo e não de cara pálida.
Naquele momento eu não tinha que me preocupar com isso, tinha apenas que curtir o meu Azira novinho em folha, tirado da loja a menos de uma semana. O rodar macio e silencioso que me dava mais prazer ainda.
Deixei o meu maravilhoso no estacionamento do aeroporto e peguei a van para o terminal. Eu deveria retirar o tiquet da minha passagem que a empresa havia adquirido em meu nome para poder viajar e havia dado um monte de problemas na reserva e compra, de forma que a funcionaria que cuida do assunto não sabia me informar se tinha dado certo ou não a compra. Aí eu teria que ir até a loja e caso não tivesse sido realizado o pagamento da passagem eu teria que pagar e retirar o bilhete para depois reembolsar o custo. Ainda era muito cedo para a viagem, eu tinha mais de duas horas de antecedência em relação à hora da partida.
Chegando lá, fui ao guichê da TRIP e estava tudo certo, para minha surpresa. Retirei o bilhete, sendo que a atendente disse que poderia emitir apenas o tiquet de embarque para o trecho Curitiba - Belo Horizonte e que chegando em BH eu teria que ir ao guichê da companhia para retirar o bilhete de BH para Salvador, daí para Belém e, finalmente, de Belém para Altamira, meu destino final.
Com o ticket de embarque nas mãos não tinha mais o que fazer a não ser esperar pela hora do embarque. Subi ao andar de cima do terminal, fui até o banheiro e encontrei umas mesinhas atraentes para sentar e ligar o computador a fim de ler e responder e-mails, esta maravilha que nos escraviza o tempo todo nestes tempos modernos.
Até que o tempo passou rápido, pois antes que eu conseguisse colocar minha conexão no ar, chegou a hora do embarque. Isso pode parecer pura incompetência, e acho que é mesmo, pois tentei com o iPhone, através do maravilhoso e moderno WiFi, pois o iPhone 4 gera sinal de wireless. Que moderno. Só que não funciona quando a gente precisa que funcione. Que coisa! Depois de inúmeras tentativas, desligar e religar o iPhone, desligar e religar o computador, de novo, outra vez, uma última tentativa, cheguei à inteligente conclusão de que devia ter algum problema e que talvez fosse melhor desistir, já que eu não sabia qual poderia ser o problema.
Peguei então, como bom tecnológico que sou, o meu outro telefone, o empresarial, para conectar no computador com o cabo USB, que beleza, cliquei no programa que dá acesso pelo telefone e apareceu a mensagem "Existe uma versão mais atual e precisa ser instalada antes de sua utilização".
Muito bem, como estava mesmo esperando o tempo passar, cliquei no OK, para que a nova versão fosse baixada e instalada para poder finalmente navegar.
Que nada, erro. Seguido de uma mensagem impossível baixar o programa. Um caso de loopping infinito, onde nào baixa o programa sem navegar e nào navega sem baixar o programa. Desisti, meio puto pelo completo insucesso atingido naquela empreitada.
Levantei e segui mancando para a área de embarque, já haviam se passado quase duas horas inteiras desde que eu havia pegado o ticket de embarque na companhia aérea. Ah! Sim. Mancando devido ao acidente de moto da Páscoa de 2011, quando atropelei uma capivara de motocicleta, próximo de Pelotas, na BR-116. O que me rendeu sete parafusos e uma placa no pé esquerdo, o qual ainda está me incomodando pra caramba.
Chegada a hora do embarque, fui feliz para a fila já que como estou momentaneamente com dificuldades de locomoção, posso embarcar por primeiro sem ter que enfrentar a fila. O que muito pouco adianta, já que os demais passageiros andam muito mais rápido do que eu e acabam passando na minha frente e, embora eu saia por primeiro da região do embarque, acabo chegando bem depois no avião.

O problema é que durante o dia, meu pé esquerdo incha e durante a noite, por eu ficar deitado, ele desincha. Assim vão se seguindo os dias. Só que nesta condição em que me encontrava, aconteceria um caso um pouco diferente.
D
Durante o dia o pé inchando, durante a noite sentado com o pé para baixo, o pé inchando e durante o dia seguinte, de reuniões, o pé inchando novamente. A perfeição da porcaria para o meu pé. Eu já estava achando que até mesmo o pé direito, que esta bom, acabaria ficando inchado.
Lá fui eu até BH. Chegando lá, nos informaram que os passageiros com conexão para Salvador deveriam ficar no avião. Ok. Pensei que tinha me dado bem, pois a melhor coisa seria nem descer do avião e seguir em frente para Salvador.
Falamos, eu e um outro passageiro, chamado Vinícius, que era de uma outra empresa, e que estava indo para Altamira também, com uma atendente da TRIP e ela nos instruiu para que ficássemos a bordo.
Eu expliquei para a mocinha que não tinha ticket de embarque e que ficaria estranho eu viajar clandestino para Salvador no avião. O rapaz falou a mesma coisa para ela, não adiantou nada. Ela insistiu. Aí eu tive que apelar, solicitando para ela que escrevesse em uma folha de papel para mim que a empresa assumia a responsabilidade de nós viajarmos sem o ticket de embarque. Foi quando ela afinou e disse que não poderia fazer isso sem consultar a empresa, ora bolas, então consulte!
A outra aeromoça que estava no avião, havia acabado de fazer a contagem do pessoal e disse "são 17 e deveriam ser 15 passageiros".
Ao que a outra atendente, que nem vou dizer que era loira para evitar discriminacões e possíveis disputas judiciais, disse que estava chamando a van para nos levar ao terminal pois teríamos que desembarcar, pois o número do nosso vôo era um número de vôo da TAM e não da TRIP. Muito esperta ela, demorou mas entendeu. Eu é que não entendi, se compramos o bilhete na TRIP e o avião em que estávamos era da TRIP e ia para Salvador, por que nos deslocaram para um avião da TAM? Acho que a TRIP estava sendo administrada por uma loira naquele dia...
Lá fomos nós para o saguão do aeroporto de Confins, agora em companhia do Vinicius. Fomos direto até o balcão da companhia aérea para fazer o check in, que acabou sendo feito já para o trajeto completo, BH-Salvador-Belém-Altamira, e como teríamos que esperar por 3 horas no aeroporto para embarcar para Salvador pela TAM com bilhete TRIP, que coisa incrível, fomos jantar em um restaurante até que de boa qualidade, localizado no aeroporto mesmo, onde eu já havia comido numa outra oportunidade e é de boa qualidade. Comi um filé com arroz e salada que estava bom, acompanhado de um chopp, que estava melhor ainda.
A temperatura estava na casa dos 30 graus, mais do que suficiente para um chopp gelado ficar sempre bom.
Quando foi chegando perto da hora do embarque, seguimos para a área de embarque, onde a máquina de raios X estava regulada com super sensibilidade e tive que tirar o cinto, as botas, que nunca mais viajarei com botas de motociclismo, pois tive que tirá-las em todos os locais de embarque, menos de Curitiba, que não deu problema.
Chegando lá na área de embarque, procurei por uma tomada para ligar o computador e tentar baixar os e-mails que eu já tinha lido no celular, mas que os anexos são legíveis apenas no computador, pois ler planilhas do excel no celular ninguém merece, e nada de tomadas.
Tomamos um café. Cuidando do quadro de saídas dos vôos para acompanhar o nosso vôo, já que teríamos apenas meia de hora entre a chegada em Salvador e a saída para Belém. Não deu nega, logo depois apareceu que o vôo atrasaria 40 minutos, até que nem era muito, mas era o suficiente para que nós perdêssemos nossa conexão. Que merda!
Fomos atrás da moça da TAM e ela nos disse que não tínhamos com o que nos preocupar, pois a empresa nos colocaria em um hotel em Salvador e que poderíamos ir para Altamira no dia seguinte. O que de jeito nenhum nos atendia, nem a mim e nem ao já meu companheiro de viagem e luta, que embora fosse novo e até que era pouco maluco, pois teríamos que estar em Altamira no dia seguinte pela manhã e não de noite.
Enquanto ele foi à luta com a moça da TAM eu cheguei até a moça da AZUL, pois estava indicando um vôo da AZUL direto de BH para Belém e ela me disse que tinha lugares vagos no vôo.

Fomos para fora da área de embarque, o que exigiria que tirasse a minha roupa novamente para poder passar no raio X e fomos até a TAM para solicitar que nos enviassem pela AZUL para Belém, a fim de que não perdêssemos a nossa conexão em Salvador.
Até que a funcionária Ana foi bem legal e competente e em cerca de 20 minutos estávamos novamente no raio X para poder ter acesso à área de embarque, já com os nossos bilhetes da AZUL.
Sentados ali tranqüilos esperando pela chamada de embarque do nosso vôo, quando de repente ouvimos um chamado por Marcos Bianchi (nome errado) e Vinicius (não me lembro do sobrenome). Que merda, cancelaram o vôo ou nós não poderíamos embarcar, no mínimo seria algo assim.
Lá fomos nós.
Quando chegamos perto do balcão de embarque da TAM, a mocinha que tinha nos atendido e nos encaminhado para a troca dos bilhetes, nos disse que devido à troca dos bilhetes o chefe dela teve que cancelar o nosso embarque de Belém para Altamira também.
Ufa! Que alívio. Nada de mais para aquele momento. Embarcamos pela AZUL sem entender o que tinha acontecido com a TRIP, que não nos encaminhou direto para Salvador no mesmo avião em que estávamos e nos colocou em uma conexão com a TAM.
Lá fomos nós direto para Belém, até que de certa forma felizes, ainda era apenas meia noite e não tinha caído por completo a ficha de que naquela noite não daria para dormir e não deu mesmo, pois chegamos em Belém já era mais de 2:30 da madrugada. Até desembarcar, chegar ao saguão, fazer o check in para Altamira, entrar na área de embarque, não esquecendo do raio X que me obrigava a tirar quase que a roupa toda, vestir tudo novamente, e seguir até a região da área de embarque, foi um tempão.
Bem, mas pelo caminho aconteceram diversas coisa e uma delas foi a minha surpresa com a beleza do aeroporto de Belém. Um aeroporto novo, moderno e muito bonito, ao menos por dentro, e notei que no norte os vôos madrugadeiros são mais do que comuns. Tinha uma fila grande no guichê da TRIP pois estavam fazendo check in de vôos que deveriam sair às 4 da madrugada, tinham outros vôos ainda antes do nosso que deveriam sair lá pelas 6 da manhã, com previsão de chagada em Altamira às 7:40. Que beleza, já que a reunião começaria apenas às 9:00. Desta forma seria possível tomar um banho e um café da manhã no hotel, caso tudo ajudasse,
depois de passar pela Polícia Federal, fomos atrás da sala de descanso de uma empresa de turismo, que se chama Vale Verde, o Vinicios sabia que lá tinha uma sala de descanso onde se poderia pagar e dormir.
Achamos a sala, entramos e a atendente nos informou que o custo era de apenas R$ 75,00 para ter o direito de ficar ali e descansar. Caraca meu! 75 pila para ficar alí? Entramos, demos uma olhada no local e vimos que era uma sala meio normal com sofás e poltronas. Teríamos que dormir sentados, se é que seria possível dormir, teria custado 75 reais para ficar sentado ali. Pensei e achei que mesmo com a empresa pagando, aquilo era um absurdo. O meu companheiro pensou a mesma coisa e saímos de lá indo para o portão de embarque localizado no subsolo.
Chegamos no portão onde embarcaríamos algumas horas depois e ali estava cheio de gente, pois estavam embarcando um vôo, eram 4 horas da madrugada. Nos acomodamos em um banco daqueles típicos de aeroporto, que são largos e duros, embora macios para se sentar por algum tempo enquanto se espera para embarcar em um vôo, mas desconfortáveis para quem pretende se deitar para dormir.

O Vinicius foi comprar algo para comer e me troxe uma água e 2 sonhos de valsa e depois de algum tempo me deitei no banco e tirei um cochilo de 1 hora mais ou menos. Quando era pouco mais de 5 da manhã acordei com uma mulher da faxina recolhendo o lixo e levei um susto pois achei que ela estava pegando algo meu. Ela também se assustou com o meu pulo e disse "estou recolhendo o lixo" Ah sim! Desculpas! Disse eu. Mas me sentei em seguida, pois haviam muitas pessoas já ali na sala esperando para embarcarem no mesmo vôo que nós. Logo em seguida o Vinicius acordou também. Ele estava dormindo mais ou menos como eu em um outro banco próximo.
Dei uma ajeitada nos meus parcos cabelos e fiquei esperando pelo embarque que não demorou quase nada. Meu pé ferrado estava inchado pra caramba, abri o zipper da bota e lá fui eu, como sempre, na turma com dificuldades de locomoção, mas sendo ultrapassado pela tropa ao longo do caminho, que nesta hora foi pelo pátio do aeroporto mesmo.
Embarcamos em um turbo hélice grande, com 22 filas de 4 poltronas, ou seja, levando 88 passageiros de Belém para Altamira. Embarquei e fui até o meu lugar. Embarcou muita gente e quase lotou o aparelho, que teria a sua primeira escala em Altamira indo depois para Santarém e Manaus, passando ainda por um outro local que acho que era Alta Floresta.
Deu certo, chegamos em Altamira, rigorosamente no horário previsto, 7:40 da matina sem dormir.
Quando desembarquei, tinha um rapaz com uma placa CCBM e me apresentei, junto comigo chegou uma moça dizendo ao rapaz da placa, vim buscar por Luiz Bianchi, vocês se importam que eu o leve. Eu sou Fulana e vou leva-lo para uma reunião no Hotel Amazon Xingu.
Pois bem, ela viu que eu estava mancando e pediu que eu esperasse e foi buscar o gol que estava estacionado ali por perto. Me mostrou um pouco da cidade conforme íamos pela avenida do aeroporto, passando em frente do prédio da Norte Energia, que se encontra em construção e que em breve deverá acomodar os escritórios da empresa. Disse que agora iria me levar para o Hotel, que estava localizado na mesma avenida e convidou para conhecer os escritórios do nosso Consórcio se tivesse um tempinho naqueles 2 dias e meio.

Chegamos rápido ao hotel, pois a cidade não é muito grande, desci e fui pegar a chave do meu quarto, agradecendo pela carona à nossa administrativa do escritório avançado do Consórcio.
Peguei a chave do quarto 2007, e subi para tomar banho, de água fria, caso fosse possível, pois a água fria não estava fria, depois troquei de roupa e tomei meu café da manhã.
Passei o dia meio como um Zumbi, na maior parte do dia acordado. Almoçamos no refeitório do CCBM, como cortesia do mesmo e na parte da tarde foi pior que o da manhã para ficar acordado.
À noite fomos jantar, tipo de uma recepção que fizeram para nós, em um restaurante e churrascaria onde nos reservaram um salão exclusivo. Serviram whisky e vinho, eu tomei apenas 2 doses de whisky, e jantamos peixe.
Me sentei ao lado de uma panela de barro que parecia conter uma peixada amazonense. E era mesmo. Muito boa. A mesa era comprida, arrumada para 28 pessoas e eram servidos diversos pratos, todos de peixe, sendo que um era diferente do outro. Comi a peixada, parecida com moqueca de peixe e depois um pouco de um outro Tucunaré, em homenagem ao nome da rua onde moro, hehe, com cebola, repolho e pimentão, entre outras coisas, picados e refogados sobre o file de peixe à milanesa.
Voltamos para o hotel lá pelas 10 da noite, fui escovar os dentes e dormir. Claro que antes liguei para a Bê que não me atendeu, pois ela disse que iria na casa de uns amigos para um jantar. E sem mim. Pode uma coisa dessas?
Dormi rápido, com as luzes acesas e a televisão ligada? Notei isso quando acordei às 2:30 da manhã devido a um forte refluxo, do tipo ardido e de cor rósea, a mesma do molho do peixe.
Que merda! Cuspindo um pedaço de cebola. Levantei fui até o banheiro e assoei o nariz, ardido com o caldo róseo, pigarrei com caldo da mesma cor, e vomitei com a mesma cor. Pena que não saiu tudo e ainda fiquei incomodado embora mais leve. Coloquei os dois travesseiros em posição mais para sentar que para deitar e fiquei ali assim. Vi que minha perna ainda estava bem inchada.
Dormi e na manhã seguinte, 6:30, acordei para tomar banho e senti o corpo dolorido, na verdade a pele dolorida. Achei que era por ter passado mau de madrugada e não ter dormido na noite anterior, até agora não sei ao certo do que se tratava, mas naquele dia, tomei um café da manhã muito light e, como estava passando mau, ou melhor, não muito bem, fiquei na reunião, mas na hora do almoço o pessoal foi para o refeitório do CCBM e eu fui para o quarto dormir e realmente dormi por 1 hora, foi pouco, devo confessar, mas foi muito bom.

Acordei com o despertador que eu tinha ajustado para despertar às 2:10 da tarde, levantei, lavei o rosto, penteei os poucos cabelos que tenho mas que mesmo assim precisam ser penteados, e desci para a reunião.
Não comi nada e tomei muita água, acho que neste dia devo ter tomado uns 3 litros, e mais dois tubetes de Epocler. Demorou mas depois comecei a urinar cada vez mais claro até que comecei a me sentir melhor e na hora da janta já estava com fome.
As 8:30 da noite fomos até a chamada orla, que é a avenida localizada ao longo das margens do rio Xingu que banha a cidade, e sentamos em mesas localizadas do lado de fora, tipo quiosque, de um restaurante bem bacana, para quem conhece, fica localizado em frente à sorveteria.
Pedimos um Tucunaré grelhado (como sempre grelhado na chapa) e com aquela mesma mistura do dia anterior por cima só que com uma diferença, a cor era natural e não rosada, o que já me deixou um pouco mais otimista. Claro que não comi muito e desceu super bem o peixe, acompanhado de uma coca-cola, esta parte não foi tão boa, ficaria muito melhor acompanhado por uma cerveja gelada já que estava fazendo uns 32 graus às 10 da noite.
Voltei para o hotel às 10 da noite e fui dormir direto, achando que poderia ter problemas de digestão, já que novamente havia acabado de jantar e estava indo para a cama. Que nada, como não havia comido durante o dia todo, acabei dormindo feito uma criança e quando acordei pela manhã até fiquei impressionado por ter dormido tão bem.
O duro foi acordar novamente cedo pra caramba, às 7:00 para ir a uma reunião das 8 até as 9:30 e depois pegar a carona, juntamente com os demais que iriam viajar no vôo das 11 para iniciar o retorno. Digo iniciar o retorno pois a viagem demora pelo menos 12 horas, neste nosso caso demorou um pouco mais, foram 14 pois na volta o nosso avião teve um problema técnico em Belo Horizonte, atrasando mais de 1 hora o nosso retorno.
Graças a Deus, nada de mais aconteceu e nenhuma capivara voadora atravessou o nosso caminho. Ainda bem! A última, que não era voadora, me detonou o pé. Hehe.

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