2016
Viagem à Itália (de 31 de Março a 19 de Junho de 2016)
Que coisa difícil foi sair da empresa na qual trabalhei por 34 anos. Uma vida inteira, sem nenhum exagero. Mas o que fazer? Como poder continuar em frente depois de uma situação como essa?
A primeira coisa que pensei foi. Agora preciso me encontrar comigo mesmo, pois depois de tanto tempo trabalhando em uma empresa, como poderia me encontrar comigo mesmo para poder abrir as portas para uma nova vida?
Depois de conversas muito interessante com o Ederson, amigo de Floripa, eis que decidimos que deveríamos ir para a Itália, realizar um antigo sonho de morar em uma pequena cidade italiana, onde poderíamos compartilhar nossos dias com pessoas diferentes, de um país diferente e ainda por cima, termos aulas de italiano, 4 horas por dia com direito a excursões guiadas por professores e tudo isso por um preço possível e acessível.
Seguimos as orientações do Ederson e fizemos as nossas inscrições na Edulingua, através do site www.edulingua.it, para cursarmos os níveis mais básicos por dois meses e depois passear um pouquinho pela Europa por uns 20 dias, quem sabe podendo aproveitar o pequeno italiano que já teríamos absorvido.
Fizemos a mudança de Florianópolis para Curitiba, retornando para a nossa casa, e vendemos o apartamento de Floripa em uma velocidade recorde, foram apenas 15 dias para o nosso amigo corretor Roger Maisonnave, que recomendo muito pelo profissionalismo, realizar a venda. Assim pudemos ir mais tranquilamente para a nossa viagem e aventura.
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Nós dois embarcando para a Itália. |
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Aeroporto de Frankfurt. Adoramos poder ir caminhando até a estação de trem e ver o comboio que embarcamos em 2010 para visitar o Matheus. |
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A Bê estava muito feliz com a nossa aventura. |
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A grande turma de adolescentes que estavam indo de Frankfurt para Roma. |
Depois de uma grande jornada, que é a viagem de avião de Curitiba até Roma, finalmente chegamos, muito cansados mas mais do que animados com a aventura.
De cara tivemos um problema no desembarque. A minha mala não chegou. Fui no guichê da Alitalia para reclamar a bagagem e disseram que entrariam em contato, mas como ainda não tínhamos telefone e nem falava nada em italiano foi uma dureza para me entender com eles.
No aeroporto mesmo compramos os chips TIM dos nossos celulares, pois ficaríamos quase 3 meses por lá, pegamos um ônibus para Roma e depois um taxi para o apartamento que alugamos através do Booking. De Fiumicino para Roma é uma viagem rápida mas cheia de novidades pois não conhecíamos a cidade ao ponto de saber onde e o que fazer.
Finalmente chegamos ao nosso apartamento e conseguimos entrar graças ao apoio de um vizinho que administrava outros apartamentos de aluguel, mas que conhecia a pessoa que alugava o nosso. Ligou para a pessoa e informou que estávamos lá.
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A rua onde ficamos hospedados no centro histórico de Roma. |
Depois que chegamos começou uma luta pelas informações a respeito da perda da minha mala. Passei o meu telefone celular para eles e o endereço onde estávamos. Depois entrei em contato com s Edilaine, minha nora, que havia sido nossa agente de viagens e descobrimos que eu poderia comprar algumas roupas para poder ficar em Roma até que as minhas malas chegassem. Fomos até a H&M de Roma e compramos algumas coisas. Calças, sapatos e camisa, além de uma bermuda.
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A Bê acabou se encontrando com o Eistein no Museu de Sera. |
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Até o João Zuco, quer dizer, o George Clooney, Brad Pitt e Obama estavam por lá para nos ver. Hehehe. |
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Enquanto caminhávamos em direção à H&M encontramos essa maravilha. Uma Road Glide que no Brasil não é comercializada. Estacionada de forma um pouco estranha, em cima da calçada. |
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A Bê em frente a Colonna de Marco Aurelio, na Piazza Colonna, um dos muitos obeliscos trazidos do Egito para Roma. |
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Detalhe das inscrições do obelisco é simplesmente enorme. |
Finalmente a nossa mala apareceu, no sábado, antes que a gente partisse para San Severino Marche no dia seguinte.
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Finalmente, depois de dois dias, a mala chegou. A tranca estava avariada mas tudo estava lá. |
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A jarra de vinho da casa do Baffetto. |
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A maravilhosa pizza do Baffetto.
Prosciutto crudo e margherita para a Bê |
Uma das melhores experiências que podemos ter quando viajamos é realmente a comida. Quando estivemos em Roma em 2010 com a minha irmã, na viagem com o Matheus, nós havíamos comido na Pizzeria Baffetto, que o Matheus conhecia e nos levou. Como naquela ocasião foi uma experiência inesquecível, acabamos fazendo questão de retornarmos lá. A qualidade continuava a mesma e nada havia mudado. Tudo perfeito!
Na noite de sábado havíamos marcado encontro com a Rita, prima da Bê que vive em Roma a muitos anos. Marcamos de nos encontrarmos em um ponto fora da ZTR - Zona de Tráfego Restrito, onde ela poderia chegar com o carro, às margens do rio Tevere e fomos até a casa dela em um bairro residencial. O apartamento dela era pequeno mas muito bem arrumado, onde ela vive com as duas filhas, sendo que um filho dela se encontra morando com o pai no Brasil.
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Eu, a Bê, a Rita e o Companheiro dela que nos levaram para passear por Roma. |
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A vista noturna de Roma a partir do mirante (belvedere) era maravilhosa. |
Um casal era realmente muito especial e nos atendeu com um carinho muito grande. Nos levaram para jantar em um restaurante muito típico em Trastevere, um bairro de vida noturna agitada localizado na outra margem do Tevere e por isso tem o nome que tem.
De Roma, partimos para Fiumicino de trem para encontrar o pessoal da Edulingua e pegarmos o transfer para a pequena San Severino Marche. Estávamos um tanto ansiosos em conhecer o pessoal da escola além dos diversos colegas que possivelmente estariam conosco no transfer.
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A Bê no aeroporto Fiumicino para encontrar o pessoal da Edulingua. Uma escultura muito bonita que parece uma releitura do Homem Vitruviano de Da Vinci. |
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Nós no ponto de encontro e ao fundo a Ana segurando a plaqueta da Edulingua. Muita alegria, tudo dando certo. |
Chegamos ao ponto de encontro 1 do Terminal e vimos que já existiam várias pessoas aglomeradas ali, parece que se conheciam pois estavam conversando e tinha uma moça com a plaqueta da Edulingua. Ela nos levou até o ônibus onde embarcamos e permanecemos aguardando por mais alguns alunos que ainda estavam por chegar.
Não tardou muito e partimos para a estrada com o ônibus. A Ana, que nos recepcionou, pegou o microfone, se apresentou e fez muitas explanações em um italiano que foi possível acompanhar. Ela tinha alguma noção de português e de espanhol, pois tinham muitos brasileiros e muitos argentinos no ônibus.
O caminho de Roma até San Severino era muito belo e cheio de paisagens inusitadas. Nós estávamos simplesmente maravilhados com tudo o que estávamos vendo. A distância é grande e demoramos mais de três horas no trajeto, quando chegamos já estava no final da tarde.
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Já no ônibus indo para San Severino. |
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As paisagens do interior da Itália em sua região central. |
Uma conversa muito interessante que tivemos foi referente ao fato de que enquanto caminhávamos pelas ruas de Roma, não conseguíamos compreender nada do que as pessoas conversavam, tendo isso em vista nós comentamos entre nós: "- Será que quando retornarmos de San Severino, depois de dois meses de aulas, será possível para nós compreender alguma coisa?". Essa dúvida permaneceu conosco durante todo o período que estivemos lá, embora de maneira latente.
Fato foi que, depois de finalizarmos os dois meses de curso, retornamos a Roma para pegar o carro de aluguel e sairmos para viajar. Não é foi surpreendente como entendíamos muitas coisas? Claro que não como se fosse português, mas era possível saber do que estavam falando e até mesmo poder pedir alguma coisa nas lojas em italiano, sendo que sempre que falavam comigo em inglês eu sempre respondia: - Italiano per favore!. Hahaha.
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Ao fundo se vê os picos nevados de gli Appennini. |
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Várias cidadezinhas lindas e fortalezas medievais no caminho. |
Todo o caminho era uma grande novidade para nó. Mas devido ao cansaço mesmo assim a Bê não deixou de dormir um trecho do caminho.
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Finalmente a nossa chegada a San Severino. Uma primeira vista da cidade que nos receberia por 2 meses inteiros. |
A chegada em San Severino foi como que o primeiro objetivo final de nossa viagem, pois ficaríamos ali por dois meses tendo aulas de italiano na Itália, em uma pequena cidadezinha do interior, com uma população de 11.000 habitantes. Uma situação completamente nova para nós.
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Vista interna do Palácio Servanzi-Confidati, onde funciona a Edulingua. |
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Vista panorâmica do saguão da Edulingua. |
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Ruazinha onde se encontra a Porta Principal da Edulingua que quase nunca é usada. |
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Rua da Cidade Histórica de San Severino Marche. Caminho pelo qual íamos até a nossa casinha. |
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E assim começaram as nossas aulas de italiano. Bem básico, mas não sabia nada disso! |
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Começamos a inventar as comidas que podíamos fazer com aquilo que encontrávamos para comprar. |
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O vinho regional que provamos logo de cara. Muito bom. |
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Dia do passeio turístico por San Severino. Subida ao Castelo junto com toda a turma. |
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Todo o pessoal que estudou conosco naquele primeiro mês. |
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A nossa querida professora Cristina, quem nos ensinou o beabá do italiano. Um amor de pessoa! |
Um pouco de história de San Severino Marche. San Severino é uma cidade pré-romana, fundada entre os séculos VII e VI antes de Cristo. povoamento era chamado de Septempeda e era habitado pelos
Picenos, como demonstrado pelas três necrópolis encontradas próximas às moradias da cidade antiga. Segundo testemunhos dos antigos historiadores romanos, a primeira povoação era uma colônia dos Siculi chamada Septempeda. Depois os romanos acabaram conquistando a cidade e lá pelo Séc. III d.C. a mesma se tornou uma cidade do Império.
Com o final do Império Romano deram início às invasões Bárbaras e a população de Septempeda se refugiou no Monte Nero, onde se encontra o Castelo e buscaram a proteção da muralhas da cidade, onde foi fundada a Cidade de San Severino, entretanto, até o presente, os habitantes da cidade se chamam Septempedanos devido a este fato histórico.
Somente no Séc. VI d.C. com a chegada do Império Bisantino é que os Godos foram definitivamente afastados da Itália. Foi então anexada ao Reino Longobardo e depois retornou à Igreja com a chegada na Itália dos francos de Pipino il Breve (752) e de seu filho Carlos Magno (774).
No Medioevo foi município livre e defendeu a causa guibelina, que lutavam pelo Sacro Império Romano-Germânico, mas, o êxito do conflito entre o Império e a Igreja resultou no poder da família guelfa dos Smeducci e depois dos Sforza (1433-1445). Nos sec. XIV, XV e XVI se obteve a máxima expressão artística e comercial de San Severino Marche.
A cidade esteve portanto por muitos séculos sob domínio do Papa, exceto na fase napoleônica, e até a anexação ao Reino da Itália (1860).
O símbolo da arquitetura da cidade é a Praça del Popolo, que foi parte da estrada que percorria o habitado medieval tendo sido alargada e enriquecida pela construção de palácios nobres e de pórticos.
Portanto a visita ao "Castelo", primeiro núcleo medieval da cidade, à qual se tem acesso por meio de duas portas que se abrem ao longo das muralhas medievais. Conserva as duas torres de S.Severino: a torre guibelina do Comune e o campanário do Duomo Vecchio (X sec.).
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O interior da Igreja no Castelo. |
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Nossa querida Cristina explicando tudo sobre a história do lugar. Esta loira de cabelos curtos é a Vanessa, argentina que no ano de 2017 retornaria estar conosco. |
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Muito interessante conhecer as coisas que se passaram no local. |
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Essa é uma cópia da imagem de N. Sa. de Loreto que encontra-se localizada na Igreja do Castelo. |
No Século XII, aproximadamente, os Cavaleiros Templários trouxeram de Jerusalém o que teria sido a casa de Maria em Jerusalém, para a Europa. Por não haver local seguro para deixá-la, a mesma foi guardada na Croácia por um primeiro momento. Depois, quando um senhor muito rico se dispôs a cuidar, do que seria possivelmente a maior relíquia do cristianismo, tendo em vista que Jesus teria caminhado entre aquelas parede enquanto criança, a mesma foi transferida para Loreto, com a autorização do Papa.
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Tumba onde se encontram os restos de San Severino. |
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A vista da cidade de San Severino é linda lá de cima do Castelo. |
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Que delícia! |
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Na descida do Castelo nos deparamos com muitas oliveiras. |
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As vielas medievais da cidade. |
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Visitamos ainda o Palácio da Prefeitura Municipal, que é um verdadeiro Museu. |
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Este é o palco do Tetro Ferônia. Muito bem equipado e antigo. Ainda se encontra em pleno funcionamento. |
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Teatro Ferônia localizado na Praça dei Popoli. |
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Os camarotes do Teatro. |
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Aluno que nos guiou no Museu da Escola Básica de S. S. Marche. |
Durante a visita à escola, onde tem um Museu do Agricultor, nós fomos acompanhados por estudantes mesmo. Alunos de 13 a 14 anos de idade que nos acompanharam e nos contaram as histórias pregressas dos agricultores. Explicando muitas coisas sobre os processos produtivos da antiga Septempeda, passando pelas duas grandes Guerras do século passado e como foi que a população conseguiu sobreviver e manter a produção de sua subsistência.
Ficamos bastante impressionados com a participação dos alunos e com a seriedade com que eles realizam as obrigações escolares. Foi um momento de muito reconhecimento. Posteriormente acabaríamos vendo esse mesmo tipo de postura dos estudante em outros locais e cidades da Itália.
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O Decálogo do Estudante. Pode parecer coisa dos anos 50, mas ainda funciona muito bem na educação italiana. |
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Em visita ao Castelo de Caldarola. O Professor que nos acompanhou foi o Michele. |
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O Castelo de Caldarola é muito antigo e belo. O Papa Clemente andou por lá em 1500. |
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Minha linda companheira no Castelo de Caldarola. Acho que ela estava mais bonita que o Castelo. Hehe. |
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Portal do Castelo. |
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Irresistível! Ver tantas flores juntas. |
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O interior da Igreja de São Gregório e São Valentino. |
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Na área interna da Igreja, onde havia um mosteiro. Lugar muito lindo e bem cuidado. |
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Muitas rosas e outras flores. |
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Não sei se são Wisterias ou Acácias. Mas que são bonitas isso são! |
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Nós com San Nicola de Tolentino ao fundo em uma sala circundada por muitos afrescos lindíssimos. |
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Fotos do Relógio Itálico e do desenho explicativo do mesmo. |
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Dia 10/Abril, nos encontramos muito cedo na Estação Ferroviária para pegarmos o ônibus para Bologna. |
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Estátua de Garibaldi que andou pelo Brasil também e casou com a catarinense Anita Garibaldi. |
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A pequena Veneza bolognesa. Hehehe. Muito interessante isso. |
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Fonte de Netuno. Lindo Monumento central de Bologna. |
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Local onde se pode falar baixo em um dos vértices e ouvir no outro. Uma acústica interessante. |
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Bologna é uma cidade lindíssima. |
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Complexo de San Stefano. Uma Igreja muito antiga e o Batistério, mais antigo ainda. Esta é a Igreja mais antiga de Bologna. |
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Púlpito e Sepulcro no centro da Igreja. |
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Em seu interior tem um pátio de um antigo Mosteiro. |
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O Prof. Michele explicando a história. Ele é um estudioso de Arte Italiana. Excelente. |
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O poço no interior do Pátio sempre visando a facilidade para a vida, já que os monges saiam pouco. |
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As duas famosas torres de Bologna. Uma delas foi desmontada até um certo nível visando impedir a sua queda. a outra foi possível reforçar. |
Um pouco de história.
Bologna contava com um número aproximado de 100 torres em sua época mais gloriosa, entre os séculos XII e XIII, sendo uma de suas características mais marcantes. Ela tinham função militar como de nobreza medieval.
Na cidade ainda existe um terceiro tipo de torre (além das torres em si e as casas-torres), o que os italianos chamam de torresotto, fortificações que foram levantadas nas portas do segundo círculo de muralhas no século XII – a muralha ficou conhecida como mura dei Torresotti.
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Nós na Avenida principal com as Torres ao fundo. |
A Torre menor foi destruída para evitar que a mesma ruísse. A grande pode ser reforçada e com isso ficou preservada em sua altura original.
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A Bê ganhou um novo iPhone 6S Plus em Bologna. Ficou muito feliz. Dá para notar. |
Depois do almoço, quando nos reunimos com o restante do pessoal no ponto de encontro novamente, soubemos que o nosso colega Ademar havia sido furtado. Foi uma história interessante que todos devem conhecer para poder tomar os devidos cuidados, pois mesmo sendo um país muito mais seguro que o nosso, ainda assim existem muitos furtos devido a grande quantidade de imigrantes e de turistas, a mistura ideal.
Na hora do almoço eles se sentaram em uma mesa na rua, em frente a um restaurante, para almoçar. Era uma mesa redonda e eles se sentaram em 5 pessoas, praticamente fechando a mesa. Ele andava com uma bolsa de couro a tiracolo e retirou a bolsa do ombro e colocou a mesma sobre o chão com a alça apoiada no joelho. Em um dado momento ele sentiu que a alça caiu do joelho, mas não se incomodou pois a mesma se encontrava sob a mesa cercada pelos amigos. Pois então, na hora de pagar a conta e sair do local, cadê a bolsa? Não estava mais sob a mesa. Embora a bolsa tenha desaparecido, ele não pode acreditar que alguém conseguiu fazer isso, pois lhe parecia impossível que alguém pudesse ter pegado a bolsa.
Moral da história é que ele acabou tendo um prejuízo enorme, pois o aparelho de audição se encontrava na bolsa e foi embora. Não teria utilidade nenhuma para o ladrão mas ele ficou com o prejuízo de R$ 12.000,00 só do aparelho. Fora alguns documentos e dinheiro, cartões de crédito, etc.
Todo cuidado é pouco com os batedores de carteira na Europa. O risco de ser assaltado com uma arma é muito pequeno, mas o de um mão-leve te subtrair alguma coisa é real, principalmente quande se encontra em cidades grandes como Roma, Bologna, Firenze, Nápoles, etc. Isso vale par todas as cidades da Europa.
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Entrada dos Jardins com a Fonte e outras esculturas maravilhosas, além da Bê, é claro! |
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Ruínas de Bologna e nosso ponto de encontro. |
Dia 12/04/2016 - Visita à República de San Marino
A República de San Marino é um país independente incrustado na Itália, assim como o Vaticano. Um lugar muito interessante pela sua antiguidade e por ser a República mais antiga do mundo (cerca do ano 1300 d.C.). Existem apenas 6 presidiários no país, ou seja, a segurança é extrema. Hoje pelo que pudemos ver se trata de um país que vive apenas do turismo e da produção de jóias e artigos de decoração para venda aos turistas e ainda outras atividades culturais.
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Nosso povo no ônibus indo para San Marino. Gente de vários países. |
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Nossa chegada em San Marino. Uma grata surpresa, já na chegada. |
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O ônibus fica no estacionamento e nós subimos de elevador para o Portal da Muralha da cidade. |
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Fomos recepcionados por várias obras de arte espalhadas por toda a cidade. |
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Nós em San Marino. Ao fundo a estátua de uma bailarina arrumando a sua sapatilha. |
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Estátuas espalhadas por toda parte. Essa é uma vespa cruzando ou se alimentando. Não sei! |
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Meu amor se divertindo e vendo as obras espalhadas pelos caminhos. |
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Em San Marino os professores não podem servir de guia. Existe uma legislação que protege a categoria no país. Assim tivemos uma guia de San Marino que nos guiou pelo passeio. |
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Cava onde foi feito um anfiteatro. Neste local são apresentadas peças na época do Festival de Teatro local. |
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A torre mais afastada que servia originalmente para proteger o país. |
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A Bê em um dos mirantes. De vários locais se pode ver o mar Adriático. |
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Olha só que local para se tomar uma cerveja. Uma paisagem inacreditável. |
Estátua em homenagem às mães vitimadas em San Marino.
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Para quem não gosta de moscas eis a maior que já encontramos. Hahaha. |
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Palácio Público é como se chama o prédio da Administração de San Marino. |
San Marino é governado por um Parlamento eleito pelo povo. Desse parlamento, os seus membros elegem uma junta de seis parlamentares com a função de administrar o país. Esses seis eleitos nomeiam um para presidir o país e a cada seis meses o administrador é substituído, sendo que o mesmo administrador não pode ocupar a cadeira duas vezes.
É uma democracia que funciona muito bem e que não existe histórico de corrupção nem de escândalos pois é tudo muito transparente e funciona sob a guarda de todos os parlamentares eleitos. Muito interessante o sistema de governo que tem funcionado super bem trazendo excelentes condições de vida a todos seus moradores. Claro que tem que ser considerado que se trata apenas de uma cidade-estado com pouco mais de 33.000 habitantes.
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Um cão de guarda no mínimo interessante sobre a mureta da praça principal. |
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Monumento na piazza della Libertà em San Marino. |
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Catedral de San Marino. Uma bela Igreja. |
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Encontrei alguns anéis de aço muito interessantes e por um bom preço. Lembrança garantida. |
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Sabe Deus o que isso significa!!!! |
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Caminho da Terceira Torre. |
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Vista do lado do interior. Trata-se de um morro enorme e San Marino fica localizado no topo desse morro. |
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Obra de arte no chão. |
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A Bê e as amigas, colegas da Edulingua, na Segunda Torre de San Marino. |
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Lá em cima a Segunda Torre. |
Neste dia almoçamos em uma cantina muito interessante. Estávamos caminhando há algum tempo e ainda não havíamos almoçado, devia ser umas 15:00 hora já. Quando passamos em frente uma cantina que ainda parecia estar servindo e entramos para nos informarmos sobre a possibilidade de almoçarmos. Acabamos sendo atendido pelo proprietário da cantina que nos serviu uma bela chuleta acompanhada de um vinho da casa. Saímos muito satisfeitos embora os preços em San Marino sejam maiores que aqueles que estávamos pagando regularmente na Itália, principalmente aqueles que pagávamos em San Severino.
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Família do dono da Cantina onde almoçamos. Muito carinho com os clientes. |
Ao final do dia ainda fomos presenteados por um Pôr do Sol daqueles que deixam saudades, afinal a saudade acaba se tornando uma constante para tudo o que estávamos vivendo.
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No final do dia ainda tivemos esse belíssimo presente. |
Dia 13/04/2016 - Passeio a Masserata
No dia 14 de Abril foi dia de aula fora da classe. Fomos até Masserata para a feira da cidade. Como a feira de San Severino é nos Sábados e nos finais de semana sempre tem excursões para os alunos acaba que na quarta-feira a escola faz uma aula prática em Masserata.
Fomos com lição de casa que contemplava encontrar o nome de legumes que não conhecíamos e ainda descobrir o significade de uma série de "modo di dire" que nada mais é do que expressões idiomáticas da língua, como por exemplo:
- Una principessa sul pisello; - Uma princesa sobre uma ervilha;
- Cade a fagiolo; - Cair a feijão;
Entre outros.
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Nós e nossos colegas no trem, indo para Masserata. |
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A torre e o relógio da Igreja de Masserata. |
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A Bê e eu na feirinha buscando feirantes para conversar e poder fazer a nossa lição de casa. Hehehe. |
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As ruas de Masserata são muitos parecidas comas de San Severino. |
Nossa vida em San Severino era muito corrida. Todos os dias de segunda a sexta tínhamos aulas das 8:30 da manhã até as 12:30h, três dias por semana tínhamos excursões que muitas vezes saíam às 13:30h, ou seja, tínhamos apenas uma hora de almoço entre o final da aula e estar embarcado no ônibus para o passeio. Nos finais de semana era a mesma correria, no sábado uma excursão extra, das quais participávamos, aos domingos a mesma coisa, ou seja, era bem difícil encontrar um tempo para lavar as roupas, por exemplo. Mas era muito divertido e o principal, estávamos aprendendo italiano, parecia que lentamente, mas estávamos aprendendo mais rápido do que a gente podia medir.
Sabe que na Itália tem coisas muito boas que vale muito a pena investir um pouquinho, como o presunto cru por exemplo e uma garrafa de vinho local e surpreendente.
No começo a gente usou e abusou dessas pequenas coisas deliciosas de estar próximo de tudo o que tem de muito bom na Itália, como o Parmigiano Reggiano ou até mesmo os simples tomates, abobrinhas ou melanzanas (que para nós são as beringelas).
Para além disso ainda tinha a descoberta das pizzas quadradas e das outras massas, etc.
Teve uma história interessante que vivemos em Roma e vale a pena ser comentada. Fomos a um Carrefour express para comprar algumas coisas para comer e uma delas era queijo Parmigiano Reggiano. Eu vi que tinha exposto um queijo em pedaços que parecia o Parmigiano, aí perguntei ao atendentte se era queijo parmigiano e ele me disse assim: "- Parmigiano Reggiano esse? Não. De jeito nenhum. Esse é queijo italiano. Muito diferente do parmigiano. Esse quijo envelhece em torno de 20 meses e já é colocado à venda e o parmigiano reggiano envelhece no mínimo 30 meses antes de sair do laticínio para ser comercializado".
Pode isso? Eu quase falei para ele que ele teria que vir ao Brasil para ver que vendemos queijos envelhecidos um dia, pois em uma semana o mesmo estará embolorado. Hahaha. Brincadeirinha, mas no novo mundo é mais ou menos assim mesmo, muito diferente do velho mundo nesses conceitos básicos.
Passeio a Gubbio
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Ruínas de Gubbio onde São Francisco foi depois de brigar com o pai e sair de casa. |
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Um campo de bocha onde vários senhores estavam se divertindo. |
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As ruínas do teatro romano em Gubbio que ficava localizado fora das muralhas da cidade.
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Nosso pessoal andando das ruínas do teatro romano para as muralhas da cidade. |
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Igreja de San Francisco em Gubbio. A mais antiga Igreja Franciscana do mundo. |
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Acho que a simplicidade de São Francisco não deve ter sido muito lembrada com o passar dos anos. Hehe. |
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O altar da igreja é muito bonito. |
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A Bê aproveitando para rezar em todas as igrejas em que entrávamos. |
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Nossas estávamos muito satisfeitos. |
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As ruas da cidade são belíssimas e muito interessantes pois são sempre muito vazias. |
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Caminhando pela linda cidade super conservada e limpa embora tenha mais anos do que podemos contar. Suas colinas encontravam-se habitadas desde a idade do bronze. |
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A Bê fazendo festa. O tempo todo era assim que ela ficava. Dançando e cantando muito feliz. |
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Fomos até o funicular para subirmos até o topo do morro, onde se encontra a Basílica de San Ubaldo. |
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Um pouco assustador o funicular mas foi bem interessante e a paisagem é mesmo impressionante. |
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Passeando pela Basílica de San Ubaldo. |
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Nada como uma boa cerveja lá no topo de onde se via toda a cidade. |
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A Bê no Café do alto do funicular. |
16/04/2016 - Visita a Roma
No dia seguinte foi dia de caminhar 10 km para fazer o circuito da cidade de Roma. Fomos acompanhados do professor Giulio, marido da professora Elisa que era muito amiga da nossa professora que era a Cristina neste primeiro mês de curso.
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O Prof. Giulio organizando o pessoal todo logo na chegada em Roma próximo ao Coliseu. |
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Nós dois n Coliseu. Um mundo de história em um único lugar. |
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Essas pedras são no caminho que ligava o Forum Romano. Essas calçadas são muito antigas. |
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Região que é conhecida como o Mercado. |
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Estátuas no caminho ao longo da via entre o Coliseu e o Monumento a Vittorio Emanuele II. |
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A Bê diante da estátua de Caesar Augustus. Incrível! |
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Nós diante do Monumento a Vittorio Emanuele II. |
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Uma das mais antigas igrejas do mundo cristão. Basílica de Santa Maria em Aracoeli, no cume do Monte Capitólio. |
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Interior da Basílica Sta. Maria em Aracoeli |
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Esse sorriso foi possível ainda depois de subir toda a escadaria que não é moleza não. |
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Meu amorzão feliz em estar conhecendo lugares novos e lindos. |
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Depois caminhamos até a Fontana di Trevi. Claro que jogamos uma moeda cada um com a mão direita por cima do ombro esquerdo, como manda a tradição. |
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Depois tivemos uma caminhada até a Praça de Espanha e um tempo para o almoço. |
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Aí está um belíssimo almoço. Polvo a moda romana acompanhado de vinho da casa é claro |
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Um dos muitos obeliscos pelos quais passamos em nossa caminhada por Roma. |
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Chegamos ao Panteon. Lugar muito bem projetado e construído. Os antigos eram mesmo bons nisso quando queriam. |
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No interior do Panteon tem uma pequena abertura de mais de 2 m de diâmetro por onde não entra água quando chove. |
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O interior do Panteon é impressionantemente lindo. |
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Aí estamos nós diante da Igreja de San Luigi dei Francesi, onde tem 3 obras de Caravaggio. |
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Obra de Caravaggio. Vocazione di San Matteo, Martirio di San Matteo e San Matteo e l'Angelo. |
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Depois chegamos à Piazza Navona e às esculturas de Bernini. |
Foi muito bom haver retornado à Piazza Navona, onde em 2010 nós juntamente com minha irmã Eliana, meu cunhado Bidi, sobrinho Matheus, minha prima Cleusa e o filho dela Fernando estivemos na passagem do Ano 2010/2011. Nessa mesma praça tomamos champagne à meia noite quando haviam muitas pessoas bebendo e se divertindo na virada do ano. Sempre são excelentes lembranças que ficam presentes e quando retornamos ali sempre acabamos nos lembrando.
Durante os dias em que estivemos em Roma antes da nossa ida para San Severino, também tomamos o cuidado de passar por essa praça e tivemos a felicidade de entrarmos na Igreja exatamente em um dia em que estava tendo um recital de piano e violino que foi uma da boas experiências que tivemos na vida.
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Nós e a Fonte de Bernine ao fundo. Uma homenagem aos quatro grandes rios do mundo conhecidos ou importantes na época para o cristianismo. |
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Nós e a nossa colega Georgiana Mariami, super simpática e alegre. |
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A Bê caminhando com outras colegas. |
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Depois de 10km de caminhada ao longo do dia, passando por uma infinidade de pontos turísticos e históricos de Roma chegamos ao Vaticano, onde está localizada a Praça São Pedro. |
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Pensa num povo cansado, mas ainda assim muito feliz e animado. Tudo novidade. O professor Giulio exlicando tudo em italiano e a gente acompanhando sem maiores problemas. A coisa estava ficando boa. |
Depois de um dia caminhando por Roma pegamos novamente o ônibus para retornarmos a San Severino. O caminho não é tão pequeno, pois ainda estavam construindo a autoestrada e boa parte do caminho era por estradas simples e tortuosas. Andar cerca de 220km por umas 3,5 horas para ir e depois, ao final do dia, o mesmo tanto para retornar não foi muito fácil não.
Teve uma cena interessante pois paramos em um Autobus, que é um posto na beira da estrada para jantarmos. Lá dentro do posto de serviços tinha um restaurante, café e lanchonete, etc. No local tinha um restaurante Self Service. Bem, vendo isso e estando com fome, peguei um prato e a Bê pegou outro e fomos nos servindo daquilo que queríamos, pois ao final do trajeto tinha uma balança, como aqui no Brasil.
Acontece que lá não é Brasil. Hehehe. Uma mulher apareceu e disse que nós não poderíamos estar nos servindo e que ela é que teria que nos servir. Aí a coisa complicou, pois nos nossos pratos já haviam um monte de coisas. Acabamos pagando uma nota preta, pois o Self Service deles não é self service, são eles que nos servem. Achei a experiência interessante.
17/04/2016 - Passeio a Spello e Assissi
Como a gente quase nunca descansava no dia seguinte partimos para visitar Spello e Assisi, que é a cidade de São Francisco de Assis.
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A Bê e mais alguns colegas da Edulingua nas ruas de Spello. Cheias de flores. |
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A Bê nas ruas de Spello com muitas flores que os habitantes cuidam para manter assim. |
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Também existem ruas sem flores mas, de forma geral, não se vê muita gente nas ruas. |
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Eu e a Bê em frente à Igreja de Santa Maria Maggiore |
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Interior da Igreja de Santa Maria Maggiore. Muito bonita! |
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Altar da Igreja com um domus sobre o mesmo. |
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Esse sim é um bom momento. Lendo um jornal em italiano e esperando por um café. |
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A Bê e muitos colegas subindo a ladeira em Spello. |
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Coisa boa! Chegamos ao mirante no ponto mais alto da cidade. |
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Meu amor fazendo graça! |
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Ruela em Spello muito típica por ser também muito antiga. |
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Basílica de San Francisco de Assis em Assissi na Região da Umbria - Itália. |
A Basílica de São Francisco de Assis começou a ser construída logo após a canonização de São Francisco, em 1228. Hoje o local é chamado de Colina do Paraíso. Da nave da Igreja se pode descer através de uma escadaria dupla até a cripta onde se encontram os restos mortais do Santo. Este acesso foi descoberto apenas em 1818.
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Nós caminhando nas vias em Assissi. |
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Norcierias por toda parte, indicando os embutidos de porco (maiale) e javali (cinghiale). |
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A Bê achou a estátua viva do Peregrino. Hehe. Bem caracterizado o artista. |
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A Bê diante da Sala Stampa, que é onde é impressa a Rivista della Basilica de San Francesco. |
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Então. Isso é uma obra de arte. Uma rocha toda com talhos verticais transversais. |
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A fachada da Basílica de São Francisco. |
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O enorme jardim que tem em frente à Basílica com a inscrição PAX. |
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A barca de 7m de comprimento onde se salvaram 9 passageiros em um dia em que muitos morreram em diversos naufrágios. |
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História da Barca da foto em italiano. |
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As instalações da Basílica de São Francisco são simplesmente impressionantes. Tudo lá é gigantesco. |
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Área interna da Basílica, onde existem diversas livrarias e pontos de comércio além da administração do local, convento, locais de encontros e cursos, etc. O lugar é enorme. |
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Subida para a nave principal da Basílica. |
Andar pela Basílica ou ainda pelas ruas de Assis, ou Assissi em italiano, trás uma sensação muito agradável de paz e de oração. A presença da memória de um Santo da magnitude dele, representada por suas obras, nos faz recordar do amor que Cristo pregou e que deveria ser muito mais presente em nossas vidas.
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Andando pelos caminhos de Assissi. |
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É mesmo impressionante a magnitude da Basílica de São Francisco. |
Dia de visitar Pioraco. Mas o que tem para se ver nesta cidadezinha? Muito bem, aqui é uma das cidades onde se produzia papel para a Europa durante a Idade Média. Até hoje tem uma fábrica de papel e um museu na cidade que trata da fabricação de papeis especiais, como por exemplo, papel moeda para muitos países do mundo e ainda papeis especiais para documentos de identidade e cartas de chefes de estado, como o Vaticano, por exemplo.
Vale ressaltar que o local produz o famosos Papel Fabriano, que ainda hoje poderemos encontrar em qualquer papelaria de papéis especiais, pois é o papel utilizado pelos artistas para a pintura de aquarelas, dada à sua alta qualidade, textura e durabilidade.
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Sobre o pontilhão do rio Potenza. |
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É uma cidadezinha muito pequena, embora tenha milhares de anos. |
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Caminhando em direção ao grupamento de casas. |
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Uma bela igreja praticamente encrustada na rocha. |
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Os alunos que foram no passeio recebendo informações do Marcos, funcionário da escola Edulingua. |
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A cidade de Pioraco era parte do caminho que ligava o Império Romano ao Adriático, assim sendo, a estrada para chegar em Septempeda (San Severino, hoje) passava por aqui e essa ponte é uma das obras romanas no local. |
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Pátio da escola e local onde funciona o museu do papel. |
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Vias internas da cidade. |
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Caminho que leva às margens do rio Potenza que passa também por San Severino, entretanto aqui ele é menos caudaloso. |
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Uma linda cachoeira no vale. |
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Nossa querida professora Cristina e a Mariami (georgiana). À direita a Nancy (Turkia) e outros. |
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Obras de um artista local que esculpiu nas rochas algumas imagens muito agressivas. |
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A Bê e a Flôr (Argentina). |
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Algumas das obras guardadas no museu. |
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Obras de arte que se coloca no papel como marca d'água, sendo essa uma das invenções de Fabriano. |
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A chamada do famoso Papel Fabriano. Não é famoso à toa não. |
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Aí se encontram a forma e o papel com a imagem da Monalisa. |
Retornamos a San Severino como sempre com a sensação estranha de que tudo que existe no mundo foi resultado dos aprendizados que aquelas pessoas que viveram em cidades como essa foram deixando como legado para a humanidade. Claro que os conhecimentos nunca foram passados de bom grado, pois representavam, e ainda representam, muito poder e dinheiro esse know how.
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Brindando à vida e às ofertas que recebemos de Deus! |
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Muito boa essa carne com presunto e batatas. |
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Uma cena quotidiana de nossas aulas e a Bê pedindo explicações para a Prof. Cristina. |
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As ruas de San Severino contém locais lindos e tudo tem muita história. |
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A rua que desce para a praça do Povo (Piazza dei Popoli). |
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Os carrinhos que os menores de idade podem dirigir mas que não podem circular pelas rodovias. Tem muitos desses APE's inclusive prestando serviços de transporte de mercadorias nas cidades. |
Depois da aula fomos conhecer Tolentino que a cidade principal da região depois de Macerata claro.
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Prédio da Faculdade de Direito de 1829. |
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Tolentino era famosa pelos torneios de Palla, que significa bola, mas que se jogava com essa pulseira de madeira. |
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Esse é o Sferistério, a antiga arena de palla cedeu lugar a um teatro a céu aberto que durante as temporadas de verão tem muitos espetáculos. |
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A mais antiga Igreja da cidade é destinada a São Francisco (creio) e mantém-se pequena como era. |
Na sequência da rua tem uma Igreja muito maior e que foi construída sem que fosse demolida a anterior, pois a pequena tinha a fama de curar os doentes de forma milagrosa.
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