Imagens do Fin del Mundo

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Eu estive lá. De frente para a vida!

quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

Road Captain

No domingo dia 30 de Novembro fizemos a última fase do curso de habilidades ministrado pela Floripa HD, nossa Concessionária Harley Davidson aqui de Florianópolis.
Ao longo desse ano passamos por todas as etapas do curso, sendo o mesmo dividido em 6 fases.
M1 - Defensive Drive (direção defensiva)
M2 - Technical Skills (habilidades técnicas)
M3 - Training Group (técnicas de deslocamento em grupo)
M4 - Rescuer`s on Road (resgate na estrada - técnicas de primeiros socorros - atendimento)
M5 - Basic Mechanics (mecânica básica e planejamento de viagens)
M6 - Road Captain (Junção de todas as fases aplicadas na prática em um dia)

Patches referentes aos vários treinamentos teóricos e práticos.
Desde o M1, a aplicação e o desejo de aprender da Bê foram notórios, sendo que a cada fase foi se tornando melhor e melhor na condução da sua De Luxe, que é uma moto pesada e exige muita habilidade para conduzir, manobrar e frear.

A Bê no treinamento M4 de primeiros socorros.

E eu.

O curso e a demonstração dos instrutores profissionais no M4.

Todos os módulos foram ministrados ao longo desse ano, sendo que fomos participando conforme as possibilidades. O Reck ajudou muito na viabilização da nossa participação, não medindo esforços em ministrar os cursos, mesmo que para uma turma menor, tendo em vista problemas relacionados com agenda, etc...

No dia 30/11 realizamos o último Módulo do treinamento que foi o M6. Esse é um resumo que deve considerar tudo o que aprendemos durante o ano, nos outros módulos, para verificar se estamos realmente aptos a conduzir um grupo pelo caminho, considerando as funções de Road Captain, Cerra Fila e Flutuante. 

Em frente à Prefeitura Municipal de Palhoça.

Com a bandana dos Fazedores de Chuva, em frente à Prefeitura.
 Assim fica muito claro como cada um deve se comportar com relação às responsabilidades e necessidades de ações, até mesmo quando se leva o grupo sem saber muito bem qual o caminho até o destino, aprendendo como lançar os coelhos, estratégias para retirar os veículos do interior do grupo ou as técnicas para evitar que eles entrem. Andando com ou sem comunicação com as demais motos do grupo, ou seja, com ou sem rádio. Claro que com rádio fica muito mais fácil.

A turma de formandos desse grupo. O Reck e 20 de nós que éramos 27 no total.


Todas essas funções devem ser possíveis de serem desempenhadas pelo Road, considerando a segurança do grupo que estiver sendo conduzido. Incluindo a experiência ou inexperiência dos participantes do grupo que esteja sendo conduzido.

Posso testemunhar aqui que ficamos muito satisfeitos com o que aprendemos, eu e a Bê, durante esses módulos e podemos considerar hoje que temos condições de rodar em uma condição mais segura do que aquela que tínhamos antes da realização dos cursos.

Foi muito bom e fica a dica: recomendo para quem quiser melhorar a sua condução e segurança.

Até Mais....

segunda-feira, 17 de novembro de 2014

X Encontro dos Fazedores de Chuva

Neste final de semana que passou, incluindo o feriado de 15 de Novembro de 2014, estivemos reunidos no X Encontro dos Fazedores de Chuva, realizado na cidade onde o mesmo nasceu, Itajaí - SC. O Encontro é organizado por seu maior entusiasta e idealizador, FC Dolor.

Salão de entrega dos Kits e credenciamento.


Momento cafezinho.
Hernan residente no Ushuaia, que havia acabado de chegar para o evento.
O encontro foi composto da chegada na sexta-feira com a entrega dos kit contendo camiseta, crachá etc. A seguir fomos até o Iate Clube de Cabeçudas para o jantar, onde eu e a Bê acabamos sentando na mesa junto com alguns mexicanos que não conhecíamos e que depois ficamos sabendo se tratar de El Bruxo, um casal de mexicanos que acabam hospedando muitos dos brasileiros que seguem ao Alasca. Pessoas maravilhosas com as quais pudemos conversar muito.
Lindo casal El Médico Brujo e a Sandra que moram em Guanajuato-México- e foram ao Alasca em 2005. Amores que hospedam os insanos que vão do Ushuaia ao Alasca. Quem sabe um dia não nos hospedam? Espero que sim.

Nós, a paraguaia Mabel e seu marido Nestor, que chegou do Ushuaia há dois dias, juntamente com o Rodolfo, e o Manoel (El Médico Brujo) e sua esposa Sandra.
Na mesa a lado, mais cerca de 10 mexicanos, quase todos em casais, fazendo uma algazarra de dar inveja. Como os mexicanos são animados. Eu que não tenho mesmo muito freio entrei na bagunça, cantando e tomando, ao menos para provar, uma dose de tequila Centenário, produzida pela Casa Jose Cuervo, 100% Agave. Um sabor dos mais limpos e puros que já senti. Vi que não havia tomado tequila de verdade ainda. Uma delícia!

O Lauro estava vindo de moto de Curitiba, havia sido às 5 da tarde, estávamos esperando por ele, jantamos e ele acabou chegando somente às 23h00, depois que todos já haviam jantado, mas a cozinha ainda preparou um peixe para ele. A Edite estava vindo de ônibus de Curitiba, saindo às 20h00 e acabou chegando apenas às 2h00 da manhã. O movimento estava mesmo muito grande na estrada.

A Ana Paula tinha um compromisso profissional e o Daniel foi com a Helena, filha cada dia mais linda do casal, sendo que saíram de Curitiba no sábado pela manhã e chegaram na Igreja Matriz de Itajaí para a foto do evento.

Ficamos maravilhosamente hospedados na casa de praia do Lauro e Edite que foi um prazer à parte. O apartamento deles fica localizado na Penha, pouco mais ao norte que o Beto Carreiro, o que adicionou uns 20 a 30km de prazer cada vez que íamos para casa.

Rolaram longas conversas muito proveitosas. Ficamos quase sem dormir, pois na primeira noite fomos dormir às 4 da manhã e na de sábado acabamos dormindo às 5. Coisa de doido, mas delicioso.
Olha a Edite que ainda teve tempo de preparar um delicioso café da manhã para nós.

Nós aproveitando o café da manhã depois de quase 5 horas de sono.
Algumas sensações diferentes tomaram conta de nós, sendo que a maior foi a de que somos coxinhas. Neste final de semana que passamos entre pessoas de muita coragem e que sonham coisas de tamanho muito grande, muito maiores que nós ousamos sonhar até hoje, tanto eu e a Bê, como o Lauro e a Edite e o Daniel e a Helena que estavam conosco.

Quando cheguei achei que a minha ida ao Deserto do Atacama ou Bariloche e Frutillar, ou ainda ao Ushuaia devessem me colocar em um lugar de destaque, mesmo que fosse de pequeno destaque, do tipo alguém que fez alguma coisa, mas que nada, minhas viagens simplesmente pareciam coisa de criança que está aprendendo a andar. Aos poucos fui descobrindo que o pessoal dali anda muito e com uma coragem de fazer inveja.

Eu e o Lauro no entrada do Jantar de sábado.
No sábado pela manhã o pessoal se encontrou para um passeio de moto, com batedores da Polícia Rodoviária Federal, que deve ter sido uma delícia, mas nós havíamos ido dormir muito tarde acabamos indo às 11h30m para a foto do evento que foi tirada em frente à Igreja Matriz de Itajaí, quando nos encontramos com o Daniel e a Helena que haviam chegado direto.

Os queridos amigos, PHD Chico e o seu filho Júnior

Igreja Matriz de Itajaí

Uma parte das motos. Poucas Harleys e muitas Big Trail. Acho que esse pessoal gosta da facilidade dessas motos.
Eu, o Lauro, o Arthur Albuquerque, a Bê e a Edite.
Eu, Lauro, Arthur, Bê, Daniel, Helena e Edite. Em frente a Igreja Matriz de Itajaí. Muito bom encontrar o Arthur. Ícone que escreveu a história da viagem ao Ushuaia, que li e me ajudou na jornada e também é um GCFC, ou seja, já trilhou a rota Ushuaia - Alasca.

Da Igreja fomos até o Clube Guarani, localizado a uma quadra de distância. Onde paramos as motos e almoçamos uma deliciosa feijoada.


Clube Guarani - Música excelente durante a feijoada.
Vista parcial do salão. 
Luiz se servindo. Dá para ver o espírito de luz que me acompanha quando me sirvo. Hehehe.

Amigos. Uma mesa muito colorida. Bê, eu, Daniel, Helena, Lauro e Edite.
Uma vista do salão. Tinha muita gente!
Uma panorâmica.

Depois tivemos uma palestra muito interessante dos Caçadores de Bons Exemplos, com o casal Iara e Eduardo, um pessoal realmente acima da média que está fazendo um trabalho maravilhoso de resgate daquilo que alguns chamam de corrente do bem.
Dolor iniciando a preleção sobre o encontro dos abraços.
Após o almoço, regado a uma muito boa música, onde um músico de excelente voz, com um violão e uma gaita de boca fez um acompanhamento realmente de grande qualidade para acompanhar a feijoada, além de um harleyro, que não sei o nome, que subiu ao palco com um saxofone e acompanhou maravilhosamente bem as músicas. Pelo que pudemos perceber a coisa foi improvisada e estava de excelente nível, o Dolor subiu ao palco e falou sobre o encontro dos abraços.

Em determinado nos pediu que abraçássemos a pessoa ao nosso lado, ao meu lado estava a Bê e foi muito bom abraça-la. Ele ainda falou que um abraço tem que durar pelo menos 20 segundos, para que todas as energias possam circular entre as pessoas. Eu pessoalmente nunca tinha dado um abraço de 20 segundos, ao menos não com essa intensão, a de tirar do abraço o que de melhor ele pode nos dar.

Gostei da brincadeira e acho que os demais também, pois era visível, no rosto das pessoas a satisfação daqueles momento.

Um fato que me emocionou foi o respeito com que o Dolor abraçou seu neto, de cerca de 6 ou 7 anos no palco. Achei interessante o respeito, pois ele dobrou os joelhos, chegando na altura do menino e o abraçou sem tirar os pés do menino do chão, dessa forma, promovendo, sem perceber, o respeito pela integridade da criança. Um abraço sem invasão, sem dominação. Embora uma criança, um abraço de homem para homem, não no sentido da idade, mas do respeito pela pessoa humana. Tive a oportunidade de dizer isso ao Dolor, pois foi um ponto alto para mim. Um aprendizado sutil, mas muito importante.

Muitos dos participantes do evento eu não conhecia, na verdade conhecia muito pouca gente. Haviam mais de 250 participantes e nós conhecíamos menos de 20, sendo que muitos já haviam realizado o sonho de percorrer o trajeto de Ushuaia até Prudhoe Bay, no Alasca, seguindo as condições impostas ao desafiante. Muitos outros haviam percorrido todas as sedes municipais de estados como o de Santa Catarina, que tem nada menos que 295 Municípios.

Outros ainda percorreram todas as capitais do Brasil e ainda tem os que percorreram os quatro pontos cardeais do Brasil, seguindo do sul ao norte e do ponto mais ao leste até o mais a oeste, percorrendo toda a BR-230, a famosa rodovia Transamazônica, incluindo os seus trechos mais insanos. Teve ainda um cara que percorreu todos os municípios do Amapá, são apenas 10, mas de uma dificuldade muito grande.

Tirei fotos dos cartazes  dos desafios dos FC que estavam expostos no Maria`s Convention Center, durante o jantar e baile de encerramento e colei as mesmas aqui:







Pessoas com uma chama de impressionar e que acabam plantando sonhos loucos em nossos corações, Eu mesmo saí de lá com uma vontade enorme de visitar todos os Municípios do Estado de Santa Catarina. Coisa de doido, mas já estou pensando no planejamento, olhando o mapa dos Municípios do Estado.
Aí está o Mapa Político de Santa Catarina com todos os 295 municípios.
Também tive a oportunidade de conversar com o Gaia, um senhor de 82 anos que retornou da África ha apenas 2 meses, onde visitou 22 países, não indo apenas na zona do Ebola, por razões óbvias. Ele escreveu alguns livros sendo que 2 estavam à venda no encontro e comprei um exemplar de cada. Em um deles ele conta a sua viagem ao Alasca e no outro uma aventura realmente insana por muitos países do extremo oriente etc. Ele passou pela China, Indochina, Japão, Oceania, Sumatra, Austrália, Índia, Paquistão, Turquia, Irã, Iraque e ainda muitos e muitos outros países. Realmente uma coisa insana.
A Bê, o Gaia e eu. 82 anos de muitas realizações, coragem e determinação, mais do que invejáveis, inacreditáveis.

Por falar nisso, os FC's se dizem insanos de almas inquietas e ainda tem o lema "qualquer um pode fazer, porém, poucos o fazem... "

Essa simples frase pode ter um significado muito grande, pois ela é verdadeira. Eu ainda diria que os verdadeiros loucos talvez não sejam esses Fazedores de Chuva dos quais faço parte há alguns anos, mas sim aquelas pessoas que ficam em casa assistindo televisão, buscando passa-tempo, em uma vida finita e depois, ao final, acabam chorando por querer algum tempo a mais. Para que? Para assistir mais televisão? Eu creio que saí dessa insanidade de ficar preso na mesmice, eu e a Bê, mas chegar no padrão altíssimo desse pessoal, é um sonho que estou colocando em minha frente para realizar.

Durante o jantar de sábado, teve um momento quando as pessoas que realizaram desafios entraram para serem premiados. Acontece que eles entraram de moto no salão, em plena pista de dança. Uma coisa realmente impressionante. 


Entrada dos Certificados no Salão do Jantar.


Motos estacionadas no salão.
Depois um a um foram sendo premiados, sendo que os prêmios foram entregues por outros FC's que já haviam, no passado, realizado desafios sonhados insanamente.

Realmente uma pena que essa foto tenha ficado tão ruim.
Nós juntamente com o Dolor e a esposa.
.



O Dolor e a Esposa, em sua Valkiria.
Eu, o Júnior, o Chico e a Bê.

O sonho de ir do Ushuaia ao Alasca, nasceu em meu coração no dia que chegamos no Parque Lapataia, na Terra do Fogo e vimos um placa indicando a distância até o Alasca. Nasceu imediatamente em mim uma vontade insana de ir dali, direto até o Alasca, comentei com a Bê e ela também sentiu o chamado. Um dia ainda realizaremos esse sonho, o que me falta é tempo para tal.

Mas, para começar. creio que posso me contentar com o Valente Fazedor de Chuva, visitando todas as sedes municipais do Estado de Santa Catarina. 
Em seguida poderei partir para o Grande Cacique Fazedor de Chuva, que seria cobrir o trecho compreendido entre o Ushuaia e Prudhoe Bay, no Alasca.

O problema é que a gente tem que realizar os sonhos sem poder falar com as pessoas, pois senão corremos o risco de sermos internados em algum hospício e colocados em camisas de força, pois é realmente coisa para gente muito fora da casinha. Eu me coloco entre as pessoas fora da casinha Gracas a Deus.

Quanto aos riscos, sabemos que os mesmo são muito grandes, mas ainda que se tivermos os cuidados necessários evitando principalmente o excesso de confiança poderemos realizar, assim como tantos outros, os sonhos mais ousados.

Finalmente, creio que foi um final de semana daqueles que tem o poder de mudar para sempre as nossa vidas, a começar pelo planejamento do primeiro desafio.


sexta-feira, 24 de outubro de 2014

Dia 24 de Outubro de 2014 - Parabéns!

O Nino e o Con fazendo caretas ao fundo e o Pai com seu sorriso fácil e bonito.
Essa é a foto que eu mais gosto do meu pai.
A Thalita estava lavando a moto e ele estava acompanhando. 

Hoje era o dia do aniversário do meu pai, Sr. Conrado Bianchi Filho.
Para quem nasceu em 1927, hoje estaria fazendo 87 anos de idade, o que não seria muito para ele, não fosse por um câncer no pulmão com o qual lidou, eu diria muito bem, durante 4 anos.
Pai, gostaria de lhe dizer, se é que você pode ouvir, Meus Parabéns!
Parecem irmãos. Mas são cunhados. Casados com duas irmãs.
Mesmo que saiba que para você talvez não signifique mais nada, entretanto para mim, que ainda estou aqui, representa uma data para lembrar dos tempos que passou aqui conosco.
Do seu sorriso largo e do seu olhar feliz.
"Seguir em frente não se importando com as dificuldades ou com a opinião dos demais."
Este foi um dos ensinamentos que aprendi enquanto o senhor nada dizia, mas que eu o observava.
FELIZ ANIVERSÁRIO!
Os Conrados e o Guilherme. Que delícia. Hoje continua sendo a casa do Conrado.

Mando daqui de onde passamos um tempo juntos e que coube a você o papel insubstituível de ser meu Pai.
Descanse em paz!
Já bem doente, masi ainda assim animado, como sempre.
No dia em que tirei a foto acima, ele teve uma conversa que achei simplesmente fantástica.
"- Minha vida foi boa!
- Aprendi muitas coisas!
- Não esperava que o final fosse ser tão demorado. Mas ainda assim pude superar muitas das dificuldades que tive desde a infância.
...
- Perdoei todos aqueles que buscaram me prejudicar de alguma forma desde a minha infância, que não foi nada fácil, inclusive meu pai e minha madrasta que fez tudo o que pode para me prejudicar. Não sei porque. Que Deus a tenha!
...
- Agora estou pronto, meu destino encontra-se nas mãos de Deus!"

A parte mais impressionante de tudo isso é que Deus ajudou ele de tal forma que ficou protegido de muito sofrimento que a doença que o corroía prometia gerar, com a predestinada morte por asfixia. Mas que nada! Deus tinha mais um presentinho para ele.
Acabou tendo algo como um trombo que se soltou possivelmente das pernas e acabou falecendo como uma criança, em paz.
Até a memória que sempre foi boa, deixou de ser nos últimos 10 ou 12 meses de vida, de forma que por muitas vezes ele até mesmo não sabia se estava doente ou não.

No final parecia que ele estava cada dia menor, parece que a vida foi indo embora e com ela a parte que aparecia no seu corpo, de alguma forma, foi indo junto.
Agradeço a Deus por ter cuidado tão bem do meu pai, que tanto fez por todos aqueles que com ele compartilharam partes do caminho nessa vida.
Nosso amor permanece e permanecerá contigo, enquanto estivermos nesse mundo nos lembrando dos seus exemplos de seriedade e honestidade.

Um grande beijo e um forte abraço, meu pai, para sempre, querido!