Nosso querido Amigo e Irmão Cravinhos se foi

Meu querido irmão de caminhada e de alegrias.
Você com certeza deixa esta terra mais triste e o céu mais feliz.
Seu sorriso já esta fazendo falta aqui meu velho, mas assim mesmo nos alegramos e agradecemos profundamente a você e a Deus por termos tido o prêmio de haver te conhecido.
Você foi um grandioso irmão. Um companheiro do qual todos nós, seus companheiros de jornada, estamos tentando homenagear, mas nem sequer sabemos o que dizer.

Por que nos sentimos perdidos e confusos. Não por falta de fé mas sim por falta da sua mão amiga, seu sorriso embreagador, seu companheirismo que nunca deixou ninguém para tráz.
VOCÊ FOI O CARA!!!!!!
Cravo meu querido, não sei como te ajudar nesta hora e isto esta doendo, não só em mim, mas em todos nós que você largou aqui, talvez não sem se despedir de cada um, misteriosa e carinhosamente, como você sempre foi, mas é que a gente só não queria... Só isso.
Mas agora que foi para a casa do Grande Pai celeste, é lá que Ele com certeza está te recebendo com festa e a pompa que você merece.
Estamos tristes aqui e sem palavras para alcançar a sua elevada estima.
Te amamos cara! Sua família sentira ainda mais.
Quando o cara é muito grande o buraco que fica é enorme, este com certeza é o caso.
Com carinho me despeço amigo.




Voe alto como você sempre fez. Um dia todos nos encontraremos.

Muda

As minhas palavras se calaram... perderam em si a coragem...

são quietas, indiferentes, nada dizem mais de mim...

Muitas coisas se calaram...perderam em si o sonho...

são passado, vazias, nada tiveram de mim...

Crescer dói imaterialmente... dói e não há mais lágrimas que curem,

dói e não há outras verdades...dói e é preciso entender que sempre doerá.

Crescer é um calar de palavras...É um estar são para não ser louco...

é olhar pro mundo e inventar sentidos, sentidos já inventados.

  

Este poema foi escrito pela poetiza Laura Baggio, de quem me orgulho muito de ser um fã incondicional.
Publicado no Blog: www.vinhabranca.blogspot.com

Adeus a Meu Pai

No aniversário de 80 anos

Meu querido Pai viajou para a casa celeste junto ao PAI maior. 

Dentro de sua mansidão de espirito, que de nada reclamava ou reclamou, mesmo durante os dias finais. 

Alguém lá do além soube cuidar muito bem dele, tanto que muito pouca ou quase nenhuma dor ele sentiu ao longo dos últimos 3 anos em que ele esteve com câncer, primeiro no pulmão, que depois se propagou para o mediastino, osso da coluna e não saberia dizer onde mais. 

Ele se manteve forte, superou uma depressão nesse período, fez varias seções de quimioterapia, radioterapia e dizia que estava tudo muito bem. 

Ele deixou uma lição de vida e de fé. Ele dizia sempre que a vida tinha sido muito boa, que ele havia aprendido muitas coisas e que só não esperava que o final fosse tão longo, ele achava que deveria ter ido e que não sabia porque ainda estava aqui, mas aceitava com uma mansidão impressionante o fato de seguir quando fosse a hora, quando o Pai assim o decidisse. 

Uma coisa ficou faltando, que seria ir uma ultima vez para Ribeirão Preto, visitar os parentes que ainda se encontram lá e tomar um chop no Pingüim. É Paizão, este você terá que tomar sozinho, ou ao menos, sem a minha companhia, o que devo admitir, me dói muito neste momento embora absolutamente nada eu pudesse ter feito para poder realizar este seu desejo no final.

A borboleta sentou no ombro do pai na Florida - Bs.As.

Meu consolo é que tomamos outros chops lá no Pingüim, comemos bifes de chourizo em Buenos Aires onde você comia file de peito de frango, para minha completa decepção. Caminhamos na Florida onde uma borboleta sentou no seu ombro e não queria mais sair , em uma Buenos Aires muito mais elegante que provavelmente nunca mais voltará a existir, mas nós estivemos lá. Juntamente com a minha amada Bê. 

Muito fizemos juntos, muito vivemos juntos, ao mesmo tempo que eu tenho plena consciência de que alguma coisa teria que deixar para fazer sabe lá Deus quando, o que com certeza me consola. 

O que dizer quando se perde o Pai! 

Aquele que desde de o inicio nos ensinou a andar, a falar as primeiras palavras. Quão poderoso e forte é este amor e quanto agradeço por ter sido precisamente Você o meu Pai nesta magnifica jornada da vida. 

Nem sei como te agradecer por tudo o que me ensinou, tudo o que me deu. A referência que fez de mim o homem que eu sou, da grandeza do homem que você foi e dentro de mim ainda é e para sempre será. 

Sabemos que você apenas foi primeiro, como era de se esperar que acontecesse, embora nunca estejamos prontos para isso. 

Hoje nos despedimos de seu corpo, desta veste que abrigou este seu espirito maravilhoso nesta vida, mas na certeza de que esta história  não termina aqui e que voltaremos a nos encontrar algum dia no futuro, que confesso, não tenho pressa que chegue, mas estarei sempre à disposição do criador e regido pela vontade dele e não pela minha como você me ensinou. 

Com muito amor de seu filho

Luiz