CURITIBA – ORLEANS - CURITIBA
DATAS: 13/11 A 15/11/2010
PARTICIPANTES: LUIZ E BÊ E AMIGOS
MOTO:HD ELETRA ULTRA CLASSIC – 2010 – VERMELHA (1a. Viagem)
Dia 1: Sábado - 13/11/2010 – Curitiba-PR a Orleans-SC - 485 km
Trajeto entre Curitiba e o Restaurante, percorrido tanto na ida como na volta |
Esta foi uma viagem espetacular por vários motivos. O primeiro é que foi a primeira viagem da nossa nova companheira de aventuras, a nossa nova Ultra 2010, que embora tenha sido quitada em setembro, consegui emplacar apenas no mês de novembro, tudo bem, enquanto isso pudemos desfrutar um pouco mais da nossa 2008.
Quem organizou tudo foi um caro amigo harleyro que temos no "Alpha Riders Group" que é o nome que demos ao nosso grupo de motociclistas e que aceita participantes com a condição de serem gente boa.
Os organizadores batizaram o passeio de "500 km de Amizade", uma referência a promover a amizade entre Orleans e Curitiba. Como tem uns amigos do Newton que moram lá em Orleans e a partir deste ponto é que foi organizado todo o passeio. Eles todos estão de parabéns pois teve até boton, chamada, etc.
Vejam a qualidade desta chamada. Acreditem. Teve gente que não foi. hahaha. |
Nos reunimos na terça-feira à noite, quase o grupo todo, na Paraguassú do Juvevê e neste dia combinamos diversos detalhes da viagem. Eu já havia entrado em contato com o Hotel NOB para garantir a minha reserva e a da Bê e já havia pago antecipadamente uma diária. Assim como eu muitos também já haviam feito o mesmo, conforme mensagens de e-mail.
Neste dia então combinamos que nos encontraríamos no posto que fica ao lado do Pórtico da cidade de São José dos Pinhais, às 7:30h da manhã para saída às 8:00h em ponto, que acabou sendo na verdade 8:40h mas tudo bem. O Newton atrasou a saída para que eu, que combinei de acompanhar o Daniel que daria aulas até as 9:00. O Marquinho (e Manu) me ligou na sexta-feira à noite dizendo que iria junto conosco saindo às 10 do posto do Pórtico de S. J. dos Pinhais.
Bem, eu e a Bê deixamos todas as nossas poucas bagagens arrumadas na noite de sexta e no sábado acordamos, tomamos café, colocamos tudo na moto e fomos para o posto. Chegamos lá eram 9:45h, assim caso as aulas do Daniel terminassem mais cedo iríamos antes. O Marquinho e a Manu chegaram às 10 e o Daniel com a Helena (filha) chegaram à 10:15h, dessa vez, infelizmente, a Ana Paula não pode ir junto por fortes motivos pessoais. Que pena!
Saímos do posto às 10:30 seguindo pela BR-376 que liga Curitiba a Joinville. Logo no início da serra começou a garoar. Eu estava na frente do grupo e quando olhei pelo retrovisor eis que sumiu tudo mundo. Reduzi a velocidade e nada, acabei encostando no acostamento e fiquei de olho. Como não tinha retorno perto, fiquei por alí mesmo. Uns 10 minutos depois eles passaram. Sabe que dá para entender como as mães pensam: "já que ninguém se machucou agora eu mato!" hehe.
Fomos em frente até um posto localizado pouco antes de Barra Velha-SC. Neste posto enchemos o tanque, pois já havíamos andado um trecho de mais de 200km, e como tinha um restaurante, relativamente simples mas de boa comida, resolvemos almoçar, pois o Marquinho disse que não abria mão do almoço e eu e a Bê somos companhia, o Daniel e a Helena também toparam a parada.
Quando estávamos nos aprontando para sair do posto o Newton ligou dizendo que eles estavam no posto localizado logo depois do viaduto da BR-282, em Florianópolis. Como eles haviam saído 2 horas antes de nós e nós ainda paramos para almoçar, eles não, não teríamos facilidade em alcançar o pessoal. Mas fomos em frente, na verdade a minha esperança é que conseguíssemos encontrar o pessoal em Tubarão, já que de lá até Orleans, estavam previstos batedores para levar o grupo, isso seria legal de ver. No fim não deu certo de organizar os batedores, tudo bem.
Logo depois de Florianópolis, a BR-101 está em duplicação, creio que a pouco tempo, uns 5 ou 10 anos apenas, e já está quase pronta. Entre um trecho duplicado e outro de pista simples, com um movimento danado, que é típico de final de semana prolongado, imaginem o tamanho das filas que encontramos. Foi necessário encorporar o espírito de um "CGseiro" para poder seguir pelos corredores entre os carros parados, ultrapassando por onde fosse seguro.
Quando ouvi no rádio (CB) um caminhoneiro dizendo que um motoqueiro havia caído na frente, fiquei preocupado com a possibilidade de ser algu'em do nosso pessoal, mas graças a Deus não foi com ninguém dos nossos, foi um "bikeiro" que havia batido atrás de um Linea. Passamos pelo local, onde tinha uma ambulância, e quando chegamos em Laguna novamente a fila se tornou grande e o trânsito parado para os carros. Novamente baixou o CGseiro e fomos passando por onde dava. Ainda bem que o Daniel, o Marquinho e eu vamos mais ou menos com a mesma facilidade entre os carros, desta forma acabamos saindo junto no final do engarrafamento, mas sabe que ao longo do percurso por várias vezes julguei ter perdido um deles ou até mesmo os dois.
Aí o Daniel puxou a fila para um posto, pois estava na hora de abastecer, só que como a estrada esta em obras, acabamos fazendo um verdadeiro rally trail para ter acesso ao posto de gasolina, só depois vimos que daria para ter entrado mais na frente no posto e o caminho estaria calçado. Enchemos os tanques, tomamos uma água e seguimos em frente.
Até que por ser a primeira viagem mais longa da Helena, que estava de esmalte verde fosco na unhas, achei que ela estava indo muito bem. Mas bem mesmo! Muito calma, tranquila, uma graça de menina. A gente quando ia atrás deles via ela gesticulando muito enquanto conversava com o pai. Bacana.
Seguimos em direção a Tubarão que já não estava mais tão longe. Quando chegamos lá, depois de mais alguns engarrafamentos, acabou que passamos por cima do viaduto que teríamos que ter entrado lateralmente para poder pegar a estrada que derivava à esquerda rumo a Gravatal, Orleans e à Serra do Rio do Rastro. Tudo bem, como o GPS sabe o que fazer nestes casos, apenas seguimos ele cerca de 1 ou 2 km para frente e ele nos indicou as ruas que deveríamos tomar para voltar na rodovia SC-440.
Chegada no Hotel NOB em Orleans |
Paramos no início da rodovia para ligar para o Newton e ver onde eles estavam, bem, ele falou que tinham acabado de estrar no hotel. Ok. Seguimos viagem pois estávamos a uns 40km de distância. Quando chegamos em Orleans, ainda na estrada, encontramos o pessoal no estacionamento em frente ao Hotel. Estavam nos esperando para ir até o Bar do Claiton e chegar em comitiva na cidade, com o famoso buzinasso e ronco dos motores.
Marquinho, Manu e a Bê |
Manu, eu, a Bê e o Daniel |
Quem conhece isso sabe que a cidade inteira para e sai nas janelas para ver o que está acontecendo. Tiram fotos, é um acontecimento, pois a motos são muito bonitas mesmo, e não é somente nós que achamos, eles também são apaixonados. Depois de algumas voltas, que para quem não conhece a cidade, por menor que seja, tira completamente a noção de onde a gente se encontra, mas nunca engana o GPS, ainda bem! Acabamos chegando na frente do Bar do Claiton. Estacionamos as motos ao longo da avenida e entramos.
Em frente o Bar do Claiton |
O Porão do Bar do Claiton - Estava muito bom com a banda e tudo |
Eis a Tratoria que jantamos em Orleans |
Foi servido uma mesa com saladas, com massas quentes e lazanhas e ainda um rodízio de pizzas por cima. Foi uma janta meio forçada, ou seja, logo que saímos de lá, fomos atrás de uma farmácia para comprar bicarbonato de sódio para evitar maiores problemas e poder dormir à noite.
O farmacêutico de plantão abrindo a Farmácia |
Igreja Matriz de Orleans, perto da Tratoria |
O frentista do posto, nos disse que deveria ser alguma farmácia do lado de cima da cidade e nos mostrou qual o rumo, pois as farmácias do outro lado da cidade, ele disse, que estavam fechadas.
Como todas estavam fechadas, li na porta de uma delas, o telefone para ligar em caso de necessidade. Liguei para o celular, um homem atendeu e começou a me explicar por onde eu devia ir para chegar na farmácia que estava de plantão. Depois de explicar e eu não entender nada, disse que era de fora e que estava na frente da farmácia São Jorge III. Aí ele pediu para esperar que ele estava descendo.
Que surpesa! Estavamos na frente da farmácia certa. Acho que a Lady Murphy, quer dizer, a Lei de Murphy, não funcionou naquele caso.
Eramos um grupo de 5 ou 6 motos sendo que 3 de nós queríamos comprar alguma coisa na farmácia, desde bicarbonato de sódio, escovas de dente e pasta até Neuzaudina, que terror, ainda bem que este não era para nós.
Em seguida selecionei o Hotel NOB no GPS e fomos em comitiva direto até a porta do hotel, deixamos as motos no estacionamento coberto, em baixo do hotel, e subimos para dormir, pois a esta altura estávamos quebrados.
Dia 2: Domingo - 14/11/2010 – Orleans-SC - Serra do Rio do Rastro e retorno - 90 km
Na manhã seguinte levantamos às 8 para tomar café às 8:30 e preten'díamos dair entre 9 e 9:30. Acabamos saíndo no horário previsto em comitiva e fomos novamente até o Bar do Claiton, onde formou o grupo com 14 motocicletas, novamente fomos recebidos com cueca virada, jaboticabas enormes e deliciosas, bolachas, café, suco, uma coisa de doido, pois havíamos acabado de tomar o café da manhã no hotel.
Nesta hora sugeri que aquela mesa deveria ser servida lá no alto da Serra, de preferência no mirante, onde provavelmente estaríamos em melhor condições de aproveitar as guloseimas. O Marquinho teve a brilhante idéia de pegar uma sacolinha de supermercado e colocou um bom tanto de jaboticabas levou na moto dele.
Saímos do Bar em direção à Serra do Rio do Rastro, como sempre buzinando e desfilando pela cidade. Pegamos a estrada e aos poucos as curvas foram aumentando. Não demorou muito e começou a garoar, o suficiente para molhar o asfalto, mas não para limpar o asfalto que tinha muito óleo.
Fomos seguindo com cuidado, todos estavamos devagar, quando, já no trecho inicial da Serra do Rio do Rastro, próximo ao Hotel Grito do Bugio (acho que era esse o nome), a Bê disse que alguém havia caído. Perguntei onde e com quem. Ela disse que não sabia, que tinha ouvido alguém comentar. Reduzi a velocidade e não tinha ninguém vindo nem de um lado nem do outro, resolvi fazer a volta, mas de forma meio confusa, acabei ficando de atravessado na pista e a moto inclinou. Fiz uma força do cão mas não deu jeito, só acompanhei a moto até o chão e pimba, pela primeira vez a minha moto vermelha tombou. Parado novamente.
Aí vem a segunda fase do problema, levantar a moto e rápido, pois estavamos atravessados no meio da pista. A Bê fez o pêndulo do outro lado e eu tentei levantar. Nada! Aí veio o Mico e ajudou, a moto levantou facilmente. Que coisa, pareceu para mim que o Mico levantou a moto sozinho. Até agora estou sem entender direito o que aconteceu para levantar a dita. Porém notei que tinha uma influência grande quando eu virava o guidão para um lado ou para o outro. Vamos ver, no dia 27 vou fazer um curso de pilotagem em baixa velocidade e o Baccaro ensina a técnica para levantar a moto. Estou curioso.
Depois de levantar a moto seguimos para baixo e logo vimos o vuco-vuco em uma curva. O Eduardo tinha saído de frente e a moto se enfiou em baixo do guardrail e ele estava em pé, a moto também, mas ele estava com a calça rasgado no joelho da perna esquerda e a moto estava com o guidão torto, os manetes virados e, o pior, com óleo escorrendo do carter na pista de rolamento.
O Eduardo disse que a moto simplesmente saiu de frente largando ele no chão e que não teve tempo de fazer coisa nenhuma. Perguntamos se ele por ventura não tinha dado um toque no freio dianteiro e ele disse que não. Estou até desconfiado de que ele tenha dado um toque no freio dianteiro, mesmo que inconcientemente, e, como tinha muito óleo espalhado na pista, pois não choveu e a leve garoa que havia serviu apenas para molhar e não lavou nada. De qualquer forma, fiquei feliz por não ter acontecido nada de mais sério com o Eduardo.
Depois de algum tempo chegamos à conclusão de que não era possível manter a pista obstruída daquele jeito. O Daniel estava em baixo segurando e liberando o trânsito e em cima também havia outro pois não era possível enxergar ao longo da curva. Fui falar com o Daniel e resolvemos que tínhamos que resolver o problema.
Fui lá em cima, falei com o Eduardo se ele me autorizava a tirar a moto dele dalí, que estava perigoso, levar até um refúgio localizado uns 100m para baixo colocando a moto no refúgio. Ele autorizou e eu subi na moto e desci até o lugar. Aí sugeri para ele que ficasse lá em baixo com a moto para ficar mais seguro e poder sair todo mundo daquele local perigoso pra caramba.
Não me lembro o nome do rapaz que foi até a cidade para chamar o guincho, pois o telefone não funcionou, e depois ele voltou dizendo que ficaria alí esperando o guincho pois conhecia o cara. Ele era de Orleans mesmo. O Newton também falou que ia ficar esperando também.
O problema foi resolver se seguiríamos em frente ou não, pois, principalmente as mulheres, ficaram muito impressionadas com o ocorrido. Aí o Marquinho falou que deveríamos ir em frente, eu concordei prontamente o Daniel e o Lauro com a esposa também concordaram, e aos poucos todos fomos concordando até que todo mundo resolveu seguir.
O carro da irmã do Newton e da Samira ficaram junto também, até porque o Eduardo teria que ir de carro até um hospital para fazer um curativo evitando assim infecções desagradáveis.
Aos poucos todos nós fomos subindo até um refúgio que tinha um pouco mais para cima do local do acidente e reagrupando. Até que chegou o último dizendo que os demais iriam ficar lá e que depois se juntariam a nós novamente, assim que fosse possível.
Como nada de mais havia acontecido com o Eduardo, continuamos a subida, ainda mais devagar devido ao medo que habitava em todos nós depois do tombo do Eduardo. Mas aos poucos fomos nos esquecendo do que tinha acontecido pois a serra é muito bonita e exige muita atenção para conduzir. Assim fomos até o mirante que tem lá no alto da serra e de onde é possível ver boa parte da estrada que havíamos subido. Pena que a serração estava brava e assim que chegamos ainda era possível ver alguma coisa, mas em seguida não se via mais nada.
O Marquinho trouxe a jaboticaba e dalhe comer jaboticaba. demos até para o quati que estava por lá a fim de conseguir comida fácil, mas ele apenas arrebentou a fruta e cuspiu o carosso e a casca, comendo aó mesmo o cldinho doce, que na verdade ele nem achou que valesse tanto a pena pois logo logo desistiu e foi atrás de outros assuntos (comida) mais interessantes para ele.
Ficamos por lá um bom tempo e lá em baixo não se via mais nada mesmo. Quando devia ser meio-dia passada, o Newton e a Lilian, o carro de apoio com o pai, mãe, irmã, filha e o Eduardo, além do pessoal de Orleans que tinha ficado para dar apoio, chegaram. Depois de algum tempo resolvemos seguir em frente e ir almoça em um restaurante de comida serrana que diziam ser muito bom, uns 6 km para frente do local onde estávamos.
Entramos no restaurante e nos deparamos com uma comida servida sobre um fogão à lenha, uma mesa com saladas e sobremesas e uma churrasqueira onde tinha um senhor servindo carne assada no espeto. Tinha uma carne que eles diziam ser regional que era tipo frescal. Muito boa, todos nós gostamos e o pessoal disse que era a especialidade do local.
Claro que tomamos uns copinhos com batida de abacaxi, coco, cachaça pura, de tudo um pouco. Até coca-cola tomamos. hehehe
O Eduardo estava lá e até que bem animado. Ele até brincou dizendo que nós teríamos que levar as motos e ele iria dormindo no carro. Só o Eduardo mesmo para falar uma coisa dessas.
Demorou um certo tempo até que todos comessemos as sobremesas, café, depois café com creme da sobremesa, hummmm! Esse ficou bom pra caramba. aí chegou a hora de sair novamente em direção a Orleans.
Fomos seguindo pela estrada e quando chegamos no mirante todo mundo parou, não sei porque, pois achei que eles iriam entrar, pois agora o tempo estava limpo e daria para tirar boas fotos. Mas quando vi que eles estavam pensando em tocar direto, não tive dúvidas, saí da formação e fui para o mirante, pois eu não deixaria de tirar fotos da estrada.
Tentamos imaginar como tudo aquilo deve ter ficado bonito durante este inverno depois de uma nevasca de 14 horas seguidas. O pessoal estava contando que até mesmo a estrada ficou fechada, pois tudo ficou branco lá em cima e não se podia saber onde estava a estrada, ficando impossível transitar. Como nós aqui no Brasil não temos infraestrutura para neve, pois é coisa muito rara de acontecer, fica assim mesmo. Fechado. Quem está lá não sai e quem não está não chega.
Bem descemos, pegamos uma boa chuva na parte mais baixa da serra. Estranho, pois lá em cima tinha sol e lá em baixo estava chovendo. Não paramos para por capas de chuva e seguimos normalmente até o hotel. Como a Ultra proteje bem, não ficamos muito molhados não, mas aqueles que nem parabrisa tinham a coisa acho que foi pank, como dizem os mais jovens.
Chegamos no hotel o Newton propôs tomarmos cerveja e tentarmos organizar um pouco as fotos. Ficamos lá em umas 10 pessoas. Os demais foram dormir. Tomamos umas 18 latinhas e copiamos um monte de fotos, vimos algumas, rimos muito, entre os campai, timtim, saúdes e demais brindes. Foi muito bom. Não demorou muito a Bê se mandou para tomar banho. Como resolveram não fazer o concurso de marcha lenta, subi para o quarto e acabei pegando nos sono.
Acordamos com o Daniel chamando no telefone do quarto para descer para irmos jantar. Naquele dia estava programada uma janta no Tênis Clube de Orleans. Um lugar bonito e bem arranjado. Resolvemos que não seria bom irmos de moto, pois assim poderíamos beber sem se preocupar com ter que dirigir depois.
A Samira levou eu e a Bê para o Clube. Quando chegamos nos deparamos com uma festança danada, pois estava tendo uma balada da garotada da cidade. Um som tuch-tuch e muito garotada de pouca idade. Entramos para o salão lateral.
Lá dentro tudo estava arranjado. Mesas com cadeiras arrumadas, som ambiente, projetor bar, etc. Aí o pessoal colocou para tocar os filmes dos passeios e da viagem de ida, do Bar no dia da chegada. Foi muito legal.
O pessoal arrumou um belo bufet para gente jantar. Eu não consegui comer muito porque o almoço ainda estava meio presente. Nem o bicarbonato de sódio deu conta do recado.
Mas não ia deixar de jantar só por isso. Afinal de contas, um pouco sempre cabe e é até bom para empurar o que estiver se enrolando para ir embora do estômago, não é mesmo?
Aí o Richard foi ao microfone e foram feitas as premiações do marcha lenta, pois quando eu subi lá no hotel e acabei dormindo, o pessoal acabou descendo e fizeram o concurso. Que pena, eu acabei perdendo. Faz parte. Depois pude tirar com eles que só ganharam porque esperaram eu ir dormir para fazer o concurso, pois ficaram com medo de perder. hahaha.
Também me senti na obrigação de ir ao microfone para agradecer ao pessoal que tinha feito um belo trabalho para organizar tudo o que fizemos naqueles dias. Foi muita doação deles em nome de nos receber da melhor maneira possível. MUITO OBRIGADO PESSOAL!!!!
Fica aqui novamente o nosso agradecimento, meu e de todo o pessoal daqui que participou deste evento. Nada menos que 10 motos, muitos com garupa e ainda mais o carro da irmão do Newton.
Depois a Samira nos levou de volta para o Hotel e fomos dormir, pois no dia segunte teríamos que acordar cedo para sair à 8 da manhã e todo mundo estava pregado depois de um dia cheio de atividades.
Vale a pena frizar que não consigo me esquecer do nome da Samira porque a minha professora do primeiro ano do primário foi a Samira Assad. Uma pessoa muito querida que tinha muito amor para dar para a gente, alunos de 7 aninhos, no Colégio Santa Maria que ainda funcionava ao lado do Teatro Guaira. Acho que devo estar ficando passado, pois nem mesmo o Teatro Guaira estava pronto. Me lembro de quando ele foi construído e, inclusive, que pegou fogo na cobertura do Teatro quando estava em fase final de construção. Que papo careta, heim !!!
Dia 3: Segunda-feira - 15/11/2010 – Orleans-SC - Curitiba - 485 km
Como planejado, descemos para o café antes das 8 da madrugada e quando era 8 horas, eu já tinha colocado toda a bagagem na moto e trazido ela para o pátio na frente do hotel. Fomos colocando todas as motos em alinhamento, uma ao lado da outra para tirar fotos.
Saímos devia ser 8:30, e seguimos em comboio. Até que foi melhor do que eu esperava para uma viagem em comboio. Chegamos rapidinho em Tubarão, para no posto que tem sobo viaduto que passamos direto na ida. Todo mundo encheu os tanques. E como sempre, quando tem um grupo muito grande de pessoas acaba que um vai no banheiro, outro tomar água, outro café, e assim vai. Normalmente, quando se está em grupo, demorasse muito para sair dos lugares.
Depois de rodar uns 60 km, todo mundo parou novamente, desta vez acho que tinha uma turma apertada para ir no banheiro. Deve ter sido o pessoal que tomou água na parada anterior. hehehe. Dali combinamos de parar apenas no Recanto da Sereia para almoçar. O único que não teria como chegar lá seria o Mico que estava de 883 e o tanque dele dá autonomia de 150 km, bem menos que as motos dos demais.
Aí sim a coisa foi ficando complicada. O movimento foi aumentando e a turma foi se dispersando. Ao final estava apenas eu e o Daniel seguindo na frente e os demais simplesmente sumiram. Quando faltavam uns 10 km para chegar em Itapema paramos em um posto BR para esperar pelos demais. Acho que ficamos uns 15 minutos antes que aparecesse alguém. Aí começaram a passar, primeiro o Lauro e o Gui, depois o Marquinho e assim por diante. Alguns entraram no posto para abastecer outros não e seguimos para o Recanto da Sereia. Como sempre quando chegamos lá a fila estava enorme e então sugeri que fossemos comer no Vieiras que fica ao lado e é muito bom também.
O pessoal topou e fomos lá. o mais legal é que tinha estacionamento especial para nós de moto e tinha até mesa para sentar.
A ninja Patrícia, irmã do Newton, que estava de carro com uma turma, acabou chegando quase junto conosco. Acho que o carro dela voa, anda na água. É ninja mesmo. Pois vendo o engarrafamento que passamos, sempre seguindo pelos corredores dos motoboys, e ela me chega quase que junto conosco? Como é possível? Nunca vou entender isso. E o pior na ida também aconteceu a mesma coisa, pois não é que nós chegamos 15 minutos depois de eles terem chegado no hotel e ela chegou antes de nós? Pode isso?
O almoço estava uma delícia, comemos anchova grelhada e seguimos em diante.
Quando chegamos no Sinuelo paramos novamente para abastecimento, pois a maioria das motos não tinham sido abastecidas no posto BR em que paramos antes do almoço, pois o pessoal vinha embalado na estrada e quando viam a gente já não dava mais para voltar e entrar no posto.
Todos nós abastecemos, chupamos sorvete, tomamos água, etc. Ficamos parados lá por um tempão, acho que 1 hora ou mais até. Aí nos despedimos e tocamos em frente. Passamos Joinville e subimos a serra. O movimento continuava muito grande. Começou a escurecer na serra e também a garoar. Aí o caminho ficou perigoso pra caramba. Viemos todos com muito cuidado e graças a Deus todos chegamos muito bem.
Depois o Newton me contou que teve gente que ficou para trás e que acabou vindo junto com o carro da Patrícia, a ninja, que deve ter vindo mais lentamente para traser algum retardatário.
O duro é esta sensação de que gostaria de estar rodando ainda......
Mas outras virão ........
Dia 2: Domingo - 14/11/2010 – Orleans-SC - Serra do Rio do Rastro e retorno - 90 km
Trajeto entre Orleans e o Restaurante do almoço no planalto |
Saida da frente do Hotel para a Serra |
Nesta hora sugeri que aquela mesa deveria ser servida lá no alto da Serra, de preferência no mirante, onde provavelmente estaríamos em melhor condições de aproveitar as guloseimas. O Marquinho teve a brilhante idéia de pegar uma sacolinha de supermercado e colocou um bom tanto de jaboticabas levou na moto dele.
Saímos do Bar em direção à Serra do Rio do Rastro, como sempre buzinando e desfilando pela cidade. Pegamos a estrada e aos poucos as curvas foram aumentando. Não demorou muito e começou a garoar, o suficiente para molhar o asfalto, mas não para limpar o asfalto que tinha muito óleo.
Fomos seguindo com cuidado, todos estavamos devagar, quando, já no trecho inicial da Serra do Rio do Rastro, próximo ao Hotel Grito do Bugio (acho que era esse o nome), a Bê disse que alguém havia caído. Perguntei onde e com quem. Ela disse que não sabia, que tinha ouvido alguém comentar. Reduzi a velocidade e não tinha ninguém vindo nem de um lado nem do outro, resolvi fazer a volta, mas de forma meio confusa, acabei ficando de atravessado na pista e a moto inclinou. Fiz uma força do cão mas não deu jeito, só acompanhei a moto até o chão e pimba, pela primeira vez a minha moto vermelha tombou. Parado novamente.
Aí vem a segunda fase do problema, levantar a moto e rápido, pois estavamos atravessados no meio da pista. A Bê fez o pêndulo do outro lado e eu tentei levantar. Nada! Aí veio o Mico e ajudou, a moto levantou facilmente. Que coisa, pareceu para mim que o Mico levantou a moto sozinho. Até agora estou sem entender direito o que aconteceu para levantar a dita. Porém notei que tinha uma influência grande quando eu virava o guidão para um lado ou para o outro. Vamos ver, no dia 27 vou fazer um curso de pilotagem em baixa velocidade e o Baccaro ensina a técnica para levantar a moto. Estou curioso.
Depois de levantar a moto seguimos para baixo e logo vimos o vuco-vuco em uma curva. O Eduardo tinha saído de frente e a moto se enfiou em baixo do guardrail e ele estava em pé, a moto também, mas ele estava com a calça rasgado no joelho da perna esquerda e a moto estava com o guidão torto, os manetes virados e, o pior, com óleo escorrendo do carter na pista de rolamento.
O Eduardo disse que a moto simplesmente saiu de frente largando ele no chão e que não teve tempo de fazer coisa nenhuma. Perguntamos se ele por ventura não tinha dado um toque no freio dianteiro e ele disse que não. Estou até desconfiado de que ele tenha dado um toque no freio dianteiro, mesmo que inconcientemente, e, como tinha muito óleo espalhado na pista, pois não choveu e a leve garoa que havia serviu apenas para molhar e não lavou nada. De qualquer forma, fiquei feliz por não ter acontecido nada de mais sério com o Eduardo.
Local do incidente |
Fui lá em cima, falei com o Eduardo se ele me autorizava a tirar a moto dele dalí, que estava perigoso, levar até um refúgio localizado uns 100m para baixo colocando a moto no refúgio. Ele autorizou e eu subi na moto e desci até o lugar. Aí sugeri para ele que ficasse lá em baixo com a moto para ficar mais seguro e poder sair todo mundo daquele local perigoso pra caramba.
Não me lembro o nome do rapaz que foi até a cidade para chamar o guincho, pois o telefone não funcionou, e depois ele voltou dizendo que ficaria alí esperando o guincho pois conhecia o cara. Ele era de Orleans mesmo. O Newton também falou que ia ficar esperando também.
O problema foi resolver se seguiríamos em frente ou não, pois, principalmente as mulheres, ficaram muito impressionadas com o ocorrido. Aí o Marquinho falou que deveríamos ir em frente, eu concordei prontamente o Daniel e o Lauro com a esposa também concordaram, e aos poucos todos fomos concordando até que todo mundo resolveu seguir.
O carro da irmã do Newton e da Samira ficaram junto também, até porque o Eduardo teria que ir de carro até um hospital para fazer um curativo evitando assim infecções desagradáveis.
Aos poucos todos nós fomos subindo até um refúgio que tinha um pouco mais para cima do local do acidente e reagrupando. Até que chegou o último dizendo que os demais iriam ficar lá e que depois se juntariam a nós novamente, assim que fosse possível.
Nós lá no mirante de onde não se mirava nada! Irmã da Lilian, Marquinho e Manu, Lauro, Fábio, Mico, Daniel e Helena, Bê, Edith e o sobrinho nota 10 Guilherme |
O Marquinho trouxe a jaboticaba e dalhe comer jaboticaba. demos até para o quati que estava por lá a fim de conseguir comida fácil, mas ele apenas arrebentou a fruta e cuspiu o carosso e a casca, comendo aó mesmo o cldinho doce, que na verdade ele nem achou que valesse tanto a pena pois logo logo desistiu e foi atrás de outros assuntos (comida) mais interessantes para ele.
Ficamos por lá um bom tempo e lá em baixo não se via mais nada mesmo. Quando devia ser meio-dia passada, o Newton e a Lilian, o carro de apoio com o pai, mãe, irmã, filha e o Eduardo, além do pessoal de Orleans que tinha ficado para dar apoio, chegaram. Depois de algum tempo resolvemos seguir em frente e ir almoça em um restaurante de comida serrana que diziam ser muito bom, uns 6 km para frente do local onde estávamos.
Na entrada do restaurante. Gui, Edith, Daniel, Lauro, Helena e eu |
No restaurante serrano. Mas é charmosa essa Bê |
Entramos no restaurante e nos deparamos com uma comida servida sobre um fogão à lenha, uma mesa com saladas e sobremesas e uma churrasqueira onde tinha um senhor servindo carne assada no espeto. Tinha uma carne que eles diziam ser regional que era tipo frescal. Muito boa, todos nós gostamos e o pessoal disse que era a especialidade do local.
Claro que tomamos uns copinhos com batida de abacaxi, coco, cachaça pura, de tudo um pouco. Até coca-cola tomamos. hehehe
O Eduardo estava lá e até que bem animado. Ele até brincou dizendo que nós teríamos que levar as motos e ele iria dormindo no carro. Só o Eduardo mesmo para falar uma coisa dessas.
Demorou um certo tempo até que todos comessemos as sobremesas, café, depois café com creme da sobremesa, hummmm! Esse ficou bom pra caramba. aí chegou a hora de sair novamente em direção a Orleans.
A Bê e a vista da estrada a partir do Mirante |
A Bê me disse que todo mundo tinha ficado me esperando e que era sacanagem a gente ter saído de lá. Mas sacanagem seria a gente ir até lá e não tirar uma foto da estrada da serra. Aí o Daniel veio também. Daqui a pouco o Lauro e em seguida todo mundo.
A galera. Gui, Lauro, Edith, Eduardo, Mico, Newton, Namorada do Mico, Geyson, Samira, Fábio, Marcelo, Daniel, Helena, Richard (Chad), Ricardo, Bê, Marquinho, Manu e eu |
Aqui tem gente feliz. Olha o pézinho da Penélope |
Helena e Daniel. Reparem na carinha de feliz da Helena |
Tentamos imaginar como tudo aquilo deve ter ficado bonito durante este inverno depois de uma nevasca de 14 horas seguidas. O pessoal estava contando que até mesmo a estrada ficou fechada, pois tudo ficou branco lá em cima e não se podia saber onde estava a estrada, ficando impossível transitar. Como nós aqui no Brasil não temos infraestrutura para neve, pois é coisa muito rara de acontecer, fica assim mesmo. Fechado. Quem está lá não sai e quem não está não chega.
Bem descemos, pegamos uma boa chuva na parte mais baixa da serra. Estranho, pois lá em cima tinha sol e lá em baixo estava chovendo. Não paramos para por capas de chuva e seguimos normalmente até o hotel. Como a Ultra proteje bem, não ficamos muito molhados não, mas aqueles que nem parabrisa tinham a coisa acho que foi pank, como dizem os mais jovens.
Campae! Eramos poucos mas poderosos. 18 latas Eu, Newton, Sr. Koike, Patrícia, Lauro e Fábio |
Acordamos com o Daniel chamando no telefone do quarto para descer para irmos jantar. Naquele dia estava programada uma janta no Tênis Clube de Orleans. Um lugar bonito e bem arranjado. Resolvemos que não seria bom irmos de moto, pois assim poderíamos beber sem se preocupar com ter que dirigir depois.
A Samira levou eu e a Bê para o Clube. Quando chegamos nos deparamos com uma festança danada, pois estava tendo uma balada da garotada da cidade. Um som tuch-tuch e muito garotada de pouca idade. Entramos para o salão lateral.
O salão da nossa janta |
O pessoal arrumou um belo bufet para gente jantar. Eu não consegui comer muito porque o almoço ainda estava meio presente. Nem o bicarbonato de sódio deu conta do recado.
Mas não ia deixar de jantar só por isso. Afinal de contas, um pouco sempre cabe e é até bom para empurar o que estiver se enrolando para ir embora do estômago, não é mesmo?
Essas mulheres maravilhosas! |
Aí o Richard foi ao microfone e foram feitas as premiações do marcha lenta, pois quando eu subi lá no hotel e acabei dormindo, o pessoal acabou descendo e fizeram o concurso. Que pena, eu acabei perdendo. Faz parte. Depois pude tirar com eles que só ganharam porque esperaram eu ir dormir para fazer o concurso, pois ficaram com medo de perder. hahaha.
Também me senti na obrigação de ir ao microfone para agradecer ao pessoal que tinha feito um belo trabalho para organizar tudo o que fizemos naqueles dias. Foi muita doação deles em nome de nos receber da melhor maneira possível. MUITO OBRIGADO PESSOAL!!!!
Premição. Newton, Eduardo e Geyson. |
Depois a Samira nos levou de volta para o Hotel e fomos dormir, pois no dia segunte teríamos que acordar cedo para sair à 8 da manhã e todo mundo estava pregado depois de um dia cheio de atividades.
Vale a pena frizar que não consigo me esquecer do nome da Samira porque a minha professora do primeiro ano do primário foi a Samira Assad. Uma pessoa muito querida que tinha muito amor para dar para a gente, alunos de 7 aninhos, no Colégio Santa Maria que ainda funcionava ao lado do Teatro Guaira. Acho que devo estar ficando passado, pois nem mesmo o Teatro Guaira estava pronto. Me lembro de quando ele foi construído e, inclusive, que pegou fogo na cobertura do Teatro quando estava em fase final de construção. Que papo careta, heim !!!
Dia 3: Segunda-feira - 15/11/2010 – Orleans-SC - Curitiba - 485 km
Como planejado, descemos para o café antes das 8 da madrugada e quando era 8 horas, eu já tinha colocado toda a bagagem na moto e trazido ela para o pátio na frente do hotel. Fomos colocando todas as motos em alinhamento, uma ao lado da outra para tirar fotos.
Saímos devia ser 8:30, e seguimos em comboio. Até que foi melhor do que eu esperava para uma viagem em comboio. Chegamos rapidinho em Tubarão, para no posto que tem sobo viaduto que passamos direto na ida. Todo mundo encheu os tanques. E como sempre, quando tem um grupo muito grande de pessoas acaba que um vai no banheiro, outro tomar água, outro café, e assim vai. Normalmente, quando se está em grupo, demorasse muito para sair dos lugares.
Depois de rodar uns 60 km, todo mundo parou novamente, desta vez acho que tinha uma turma apertada para ir no banheiro. Deve ter sido o pessoal que tomou água na parada anterior. hehehe. Dali combinamos de parar apenas no Recanto da Sereia para almoçar. O único que não teria como chegar lá seria o Mico que estava de 883 e o tanque dele dá autonomia de 150 km, bem menos que as motos dos demais.
Aí sim a coisa foi ficando complicada. O movimento foi aumentando e a turma foi se dispersando. Ao final estava apenas eu e o Daniel seguindo na frente e os demais simplesmente sumiram. Quando faltavam uns 10 km para chegar em Itapema paramos em um posto BR para esperar pelos demais. Acho que ficamos uns 15 minutos antes que aparecesse alguém. Aí começaram a passar, primeiro o Lauro e o Gui, depois o Marquinho e assim por diante. Alguns entraram no posto para abastecer outros não e seguimos para o Recanto da Sereia. Como sempre quando chegamos lá a fila estava enorme e então sugeri que fossemos comer no Vieiras que fica ao lado e é muito bom também.
O pessoal topou e fomos lá. o mais legal é que tinha estacionamento especial para nós de moto e tinha até mesa para sentar.
A ninja Patrícia, irmã do Newton, que estava de carro com uma turma, acabou chegando quase junto conosco. Acho que o carro dela voa, anda na água. É ninja mesmo. Pois vendo o engarrafamento que passamos, sempre seguindo pelos corredores dos motoboys, e ela me chega quase que junto conosco? Como é possível? Nunca vou entender isso. E o pior na ida também aconteceu a mesma coisa, pois não é que nós chegamos 15 minutos depois de eles terem chegado no hotel e ela chegou antes de nós? Pode isso?
Na porta do Vieira's tomando uma batidinha |
Turma da mesa da Ninja-Patrícia e Koike San | <><><>>
O almoço estava uma delícia, comemos anchova grelhada e seguimos em diante.
Quando chegamos no Sinuelo paramos novamente para abastecimento, pois a maioria das motos não tinham sido abastecidas no posto BR em que paramos antes do almoço, pois o pessoal vinha embalado na estrada e quando viam a gente já não dava mais para voltar e entrar no posto.
Turma da mesa que tinha que ir pelo chão mesmo. hehe |
Depois o Newton me contou que teve gente que ficou para trás e que acabou vindo junto com o carro da Patrícia, a ninja, que deve ter vindo mais lentamente para traser algum retardatário.
O duro é esta sensação de que gostaria de estar rodando ainda......
Mas outras virão ........
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