VIAGEM A BOITUVA - 22 A 24/02/2020
Tendo em vista as dificuldades que a Bê está tendo com a mãe dela, que quebrou o fêmur, fez uma cirurgia, tem problemas com diabetes, e está hospitalizada por diversos desses problemas, e ainda com o nascimento da Vittoria, que é um fato super positivo, mas que acaba ocupando muito a cabeça e o tempo também, decidimos ir passear neste carnaval de 2020 até Boituva.
Era para sairmos na sexta-feira mas acabamos saindo no sábado pela manhã bem cedo e retornamos na segunda-feira, já não tão pela manhã assim.
Dia 22/02/2020 - Trecho Nossa Casa - Casa do Walter em Boituva - 420km
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Trecho percorrido entre a nossa casa e a casa do Walter e da Maria Ângela em Boituva. |
Saímos de casa às 06h50 e seguimos pela BR-116, Rodovia Régis Bitencourt, até Registro, onde entramos em direção Sete Barras e depois passamos pelo interior do Parque Estadual Carlos Botelho.
Essa estrada é conhecida como Serra da Macaca - SP-139, muito bonita mas cheia de curvas de baixa velocidade. A distância total fica um pouco maior que ir pelo Rastro da Serpente, caminho que sempre utilizamos quando vamos a Boituva, mas o tempo de deslocamento é um pouco menor, tendo em vista que a BR-116 é uma estrada mais rápida que as alternativas, entretanto, quando se entra para o Parque, a partir de Sete Barras, até São Miguel Arcanjo, é curva em cima de curva, todas de baixa velocidade. Coisa de 40km/h.
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Nossa parada para colocar capa de chuvas na entrada da Graciosa. |
Saímos de casa sem roupas de chuva, na esperança de não pegarmos chuva. Estava frio, coisa de 16ºC, e assim que chegamos na entrada da Serra da Graciosa, já estava começando a chover. Saímos da rodovia na entrada da Graciosa e colocamos as roupas de chuvas, o que foi uma decisão super acertada, tendo em vista que a garoa nos acompanhou até depois do Parque Carlos Botelho.
A estrada estava muito perigosa, pois a garoa deixou a pista super lisa. Assim, vimos 7 carros que haviam rodado, derrapando na pista e caindo no canteiro ou batendo na mureta de concreto. Como nós dois estávamos de moto, imagina a tensão que nós ficamos. Seguimos fazendo as curvas mais fechadas da serra a 60km/h.
Graças a Deus nada de mal nos aconteceu.
O pior foi que quando coloquei a roupa de chuva, me lembrei que teria que deixar o dinheiro do pedágio em um bolso de fácil acesso, aí foi quando notei que não tinha dinheiro para os pedágios. Perguntei para a Bê e ela também não tinha nenhum centavo. Eu chequei o bolso esquerdo da minha jaqueta, que é onde deixo sempre o dinheiro dos pedágios e tinha R$4,20. Bem, com essa fortuna poderia pagar o primeiro pedágio das 2 motos, que daria R$3,20. Depois teria que me arranjar em algum posto para conseguir dinheiro ou ficaria preso para sempre entre os 2 pedágios. Hehe.
No primeiro pedágio, perguntei se aceitavam cartão e ela me disse que não. Perguntei onde tinha banco 24 Horas e ela me disse que no Posto Represa parece que teria, ou mais a frente, cerca de 25km, parece que tinham instalado um caixa eletrônico em um outro posto que não me recordo o nome.
Seguimos em frente e no Posto Represa entramos. Perguntei ao atendente se no caso de abastecermos as 2 motos, com cartão de débito, poderiam me dar um troco de R$10,00. Ele perguntou ao caixa que confirmou que sim. Enchemos os tanques com R$94,00 e pedi ao rapaz se ele poderia me dar 20 Reais e ele me disse que sim. Me cobrou R$114,00 e me deu R$20,00. Fiquei feliz e muito agradecido pois assim poderia chegar em Boituva mesmo se tivesse mais algum pedágio para pagar fora a BR-116.
Depois que subimos a serrinha e chegamos em São Miguel Arcanjo o tempo melhorou e pudemos andar muito melhor. Tocamos a 100 ou 110 e chegamos em Boituva às 13h00 da tarde, onde eles nos esperavam para o almoço.
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Eles estavam nos esperando com o aperitivo pronto. |
Assim que chegamos nos deparamos com o aperitivo já servido e em cima do balcão, assim como um peixe, pescado pelo Walter mesmo já na churrasqueira sendo assado para o almoço. Tudo uma delícia e servido com um carinho que não tem comparação com nada. Além das cervejas geladas para tirar o pó da estrada de nossas gargantas. Hehe.
Ficamos em Boituva o restante desse dia, inclusive com cantoria noturna. Hehe.
Dia 23/02/2020 - Boituva - Botucatu - Boituva - 236km
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Deslocamento entre Boituva e Botucatu, até o Restaurante Celeiro. |
Nesse dia aguardamos pela chegada do Luís Eduardo, irmão da Maria Ângela, e sua esposa Gláucia, que viriam de Itú, em uma moto KTM 1000. Uma bela máquina.
Aí juntamos eu e a Bê, com nossas 2 Road Glide, O Walter e a Mari com a BMW GS 1200 e o Luís e a Gláucia com a KTM 1000.
Nosso objetivo era ir almoçar no Restaurante Celeiro, que fica em Botucatu e que pertence à prima da Mari e o marido.
Eles chegaram de Itú, onde moram, umas 10h00 da manhã e saímos umas 11h00 pela Castelo Branco, mas depois entramos em uma outra estrada que nos direcionou a uma serrinha muito bonita, sendo que chegamos diretamente na entrada da estrada de terra que leva ao restaurante, não mais de 500m de estrada não pavimentada mas em muito bom estado de conservação.
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No posto Shell próximo da casa do Walter para abastecimento das motos. Bê, Mari e Gláucia. |
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Nós todos no mesmo Posto. |
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Minha moto estacionada na sombra no Restaurante Celeiro. |
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Ao longe os demais estacionados em frente ao Restaurante Celeiro. |
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Entrada do Restaurante Celeiro. |
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Decoração interna do Restaurante Celeiro. Segundo uma amiga, é um Restaurante Hipster. |
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Outra vista interna do Restaurante. |
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Mesa externa onde nos instalamos. Eu, Walter e Mari. |
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Mari, Bê e Glaucia. |
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Luís Eduardo e eu. |
Comemos algumas entradas e pedimos um bife de chorizo que vem 2 bifes e uma salada muito boa. O pessoal pediu umas 4 entradas, foram uns bolinhos de tapioca muito bons, um patê de beringela, queijo da Serra da Canastra derretido e bruschettas. Como eu não estava comendo trigo, não pude comer quase nada das entradas. Mas o Bife de Chorizo mal passado e a salada estavam mesmo maravilhosos.
A cerveja sem álcool estava uma M... mas a água estava boa. Hehehe.
Depois do almoço fomos até o ateliê de um artista plástico que fica localizado atrás do restaurante, onde vimos muitas peças interessantes. Inclusive carteiras escolares dos Móveis Cimo, daqui de Curitiba, onde eu mesmo me sentei quando estudei no primário lá no colégio Santa Maria, nos idos de 1963 em diante.
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Fachada externa do Restaurante. |
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Walter e Mari passando em frente ao Celeiro na hora da saída. |
Depois que almoçamos, o Walter nos levou até o Cuesta Café para aproveitar um pouco mais a nossa tarde e, é claro, tomar um café. É um lugar muito bonito onde nós já havíamos ido anteriormente com o Adir e a Fátima, em uma viagem à Botucatu, de onde eles são originários. Vale registrar que a Cuesta de Botucatu é um lugar lindíssimo que merece ser conhecido.
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Eu, Bê, Walter, Mari, Glaucia e Luís Eduardo no Cuesta Café. |
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Vista do Cuesta Café. |
Depois do Café fomos até a Castelo Branco, onde paramos curiosamente no mesmo posto onde havíamos parado na viagem que fizemos com o Adir e a Fátima, coincidências, e seguimos direto até Boituva sendo que o Luís Eduardo e a Glaucia foram direto até Itú evitando roda após o anoitecer, ainda por cima que o farol da moto dele estava queimado e ele tinha apenas os faróis auxiliares que são bons também.
Quando entramos em Boituva vi uma Pizzaria bem bonita. Embora eu esteja evitando o trigo, propus que fôssemos comer uma pizza lá e todos toparam. Fomos e comemos muito bem. A massa era muito fina e a qualidade excelente. Eu pensei que passaria a noite sentado devido ao refluxo que sempre me pega quando como carboidrato, mas como eu não estava comendo carbos até que dormi bem.
O Walter, que também comeu 5 pedaços, assim como eu, na manhã seguinte me disse que passou a noite em claro e ele que normalmente acorda cedo, lá pelas 6h30, no dia seguinte ele levantou depois das 9h00, dizendo que não dormiu nada durante a noite. Pensei que dei sorte, porque costumeiramente eu passava as noites assim mesmo. Até pensei que isso aconteceria comigo e, surpreendentemente, não aconteceu.
Dia 24/02/2020 - Trecho Boituva - Casa - 418km
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Trecho de retorno percorrido por nós até em casa. |
Neste dia levantamos sem pressa, tendo em vista que o Walter e a Mari desistiram de viajar até a Ilha Bela, e assim pudemos dormir mais tranquilos e saímos lá pelas 11h00 da manhã, depois de um belíssimo café da manhã onde o Walter fez o ovo cozido mole que o Benjamin, netinho dele pediu. Foi muito gostoso estarmos juntos naquela manhã.
Preciso registrar aqui um pedido de desculpas para a Luiza, filha deles, devido à minha dureza e firmeza, ou teimosia em minhas opiniões, considerando que ela é de uma outra geração que pensa muito diferente de mim. Mas fica registrado que entendo que os jovens devam pensar diferente da geração dos mais velhos.
Saímos da casa deles e fomos direto até a Castelo, tomando o caminho de Tatuí e depois Itapetininga e São Miguel Arcanjo, exatamente o mesmo caminho que fizemos na ida.
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Letreiro que instalaram em São Miguel Arcanjo, no dia da nossa ida. |
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Em São Miguel Arcanjo estão construindo um belo loteamento. |
É notável que a região de São Miguel Arcanjo está investindo muito no turismo para dar uma nova imagem à região. Com isso a cara da cidade está visivelmente mudando em uma grande velocidade. Não sei quem é o prefeito mas ele está de parabéns.
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Letreiro instalado no posto logo na saída de São Miguel Arcanjo. |
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Chegada no Parque Carlos Botelho. |
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Portal de entrada do Parque e o controle de acesso ao Parque. |
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A Bê atrás de mim na entrada do Parque esperando a nossa vez de pegar o passe. |
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Placas informativas do Parque. |
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O pavimento ao longo do Parque é de bloquetes de concreto. |
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Outro local onde estavam instalando as placas no sábado de carnaval e agora já estava disponível para as fotos. |
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Grupo de São Paulo que estava no Parque. Infelizmente não me recordo os nomes deles. |
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Tem até placa com lugar para colar os decalques dos grupos de motociclismo. |
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Essas últimas fotos foram tiradas por um rapaz de São Paulo que estava em um grupo de 4 HD's. |
A parte boa foi que depois que saímos do Parque, uma garoa ainda persistiu até Registro, mas de Registro em diante não choveu mais e a pista ficou seca. Considerando que a BR-116 molhada é muito perigosa, andar pela estrada seca é uma delícia.
Paramos no Posto 4 Irmãos, como de costume, para comermos uma chuleta com salada e depois seguimos muito bem pela estrada. Tinha pouco movimento na segunda-feira de carnaval, só mesmo caminhões e até mais do que esperávamos encontrar, mas haviam poucos carros o que tornou a viagem tranquila.
Viemos curtindo muito as curvas da estrada e, sinceramente até mesmo não respeitando os 60km/h do limite dos trechos de serra. Graças a Deus não havia fiscalização com radares móveis, eu vim com o Waze ligado para indicar os radares fixos e viemos muito bem. Mas é claro que não corremos nenhum risco desnecessário, nem mesmo necessário, ou seja, viemos com muita segurança, mas curtindo a viagem. Chegamos em casa às 18h00, sendo que a viagem durou 7 horas, sendo que 1 hora ficamos parados para o almoço e o trecho entre São Miguel Arcanjo e Sete Barras, de cerca de 80km, é muito sinuoso e, por isso, muito demorado devido às suas muitas curvas.
Finalmente, foi um passeio maravilhoso que por assim ter sido, decidi deixá-lo aqui registrado para que no futuro possa me relembrar desses dias e de parte desse carnaval.