Imagens do Fin del Mundo

Imagens do Fin del Mundo
Eu estive lá. De frente para a vida!

terça-feira, 14 de julho de 2015

Aniversário da Bê

A Bê fez neste dia 11 de Julho, um aninho a mais. Que sorte!

Cada vez que a gente faz aniversário precisa mesmo se regozijar, pois é uma vitória. A maioria ainda prefere achar ruim fazer aniversários, entretanto eu acho uma dádiva. Pois a forma de não mais fazer aniversários é morrer jovem, eu ainda prefiro ficar velho. A outra alternativa, que seria a de nunca envelhecer é uma impossibilidade existencial.

A seguir algumas fotos da reunião que fizemos no Manjericão. que é uma casa de sopas em Curitiba.

Daniel, Eliana e Bidi.

Thalita e Helen, esmo que fora de foco. Heheh.

Dileta e Vilma.

A Vovó Cláudia e os netinhos Felipe e Gustavo.

Eu, o Eduardo e a Natália.

Edi e o Conrado.

Bê, Kátia, Cíntia, Luciano, Daniel, Louise, Nino, Bela, Vanessa e Fernando.

Casal de afilhados Mariama e Rodrigo.

Yasmin, Carla, Júnior e William. Família reunida.

Daniel e a Bê.

Louise, Nino, Bela e Bianca. O casal Vanessa e Fernando.

Louise e Bê. Que lindas!

Eu a Lou e a Bê.

Eu o William e a Bê. Kátia ao lado.

Dona Bárbara, Eliana e a Bê.

Joaquim Cardoso e a Bê.

Meu corpo, William, Nino, Bê, Kátia, Cíntia, Luciano. Bernardo no colo.

Vanessa, Bianca e Fernando.

Yasmin, Carla, Cláudia e Leonardo.

Mariama, Glair e Bê.

Eu, Bê, Carla, Kátia e Nino.

Cíntia, Antônio, Glair (a avó), Kátia e Bernardo (no colo), Bê e Dona Bárbara.

Mariama e Dona Bárbara. Minha sogra muito gente boa.

Bê, Thalita e Yasmin. Quanta lindeza.

quarta-feira, 8 de julho de 2015

DESAFIO EXTREMOS DE SANTA CATARINA - HOG FLORIANÓPOLIS



Conforme acima publicado eu e a Bê decidimos encarar o desafio de visitar os  Municípios Extremos de Santa Catarina, pontos Cardeais do Estado de Santa Catarina em um final de semana. Eu e a minha Lady programamos de sair em direção a Passo de Torres, depois Itapiranga, Dionísio Cerqueira e Garuva finalizando na Ponte Hercílio Luz, na Capital.

Trecho percorrido por nós na realização da nossa meta.
Devido ao aparecimento de um compromisso em Curitiba na sexta-feira, invertemos todo o trajeto. Dessa forma partimos de Florianópolis na sexta-feira pela manhã, às 6h40 em direção a Garuva, caminho para Curitiba, nosso compromisso em Curitiba era às 11h00, então teríamos que chegar lá antes desse horário.

A Bê em frente a Prefeitura de Garuva.

Eu na PM de Garuva
Tiramos as fotos depois de encontrar a Prefeitura e seguimos para Curitiba. O tempo não estava para muitos amigos então nós nos protegemos com roupas para o frio e ainda impermeáveis, pois estava garoando em parte do trecho.

Saímos de Curitiba 13h00, sem almoço. O tempo havia firmado e não estava chovendo em Curitiba. Bom agouro.
Seguimos em direção a BR-277, com Dionísio Cerqueira como destino no GPS. Como a distância é muito grande, dificilmente conseguiríamos chegar até lá, dessa forma encontraríamos algum local para dormir pelo caminho.

Começou a chover no meio da tarde e não teve trégua. A chuva variava entre garoa e chuva pesada, com e sem vento. Fomos até Guarapuava, onde abastecemos e seguimos em frente descendo em direção à Pato Branco. Mas como chovia muito e a visibilidade estava sofrível, quando escureceu o risco ficou muito alto. Passando em Candói, encontramos um hotel no GPS e paramos para dormir no Hotel Palace Royal, na beira da estrada.

A noite foi boa, o banho maravilhoso, pois o sistema de aquecimento central funcionava muito bem, o misturador de água quente e fria também e, principalmente, a ducha era ótima. Lá fora ainda estava escuro quando levantamos às 6h00, mas dava para ver que haviam estrelas no céu. Nos enrolamos muito e acabamos saindo para a estrada apenas às 7h40, para seguirmos em direção a Dionísio Cerqueira.

A manhã estava muito fria, o termômetro da moto marcava 6oC. Como nós havíamos nos prevenido com luvas para neve e nos vestimos com segunda pele, polar, jaqueta e impermeável não tivemos problemas a menos da Bê que estava usando uma bota que não era impermeável e mesmo com uma sacola plástica nos pés, acabou molhando toda a bota por dentro. Imagina o estado do pé dela numa bota molhada em um frio de 6oC.

Quando chegamos em Dionísio é que deu para ver a eficiência das luvas. Foi tirar as luvas e as mão começaram a congelar. Estava 5oC e ventando. A sensação térmica devia estar abaixo de zero.



Nós em frente à PM de Dionísio Cerqueira. Muito frio.
Saímos correndo antes de congelar. No caminho estava tendo uma blitz da PM, e uns guardas munidos de fuzis estavam encarando os motoristas e parando. Mas estes policiais não tinham cara boa não, parece que houve algum problema naquela região e estavam dando batida. Pode ser que fosse apenas coisa de fronteira.

Quando paramos no posto de combustível em Barracão, por onde tivemos que retornar para seguimos nossa viagem, o frentista nos contou que este tipo de ação volta e meia acontecia mesmo. Entretanto, na semana anterior, a festa foi um tanto maior. A Polícia Federal havia chegado em uma operação enorme para prender o Prefeito e vários Secretários em Dionísio. Até helicóptero tinha na ação. Segundo ele, prenderam 4 ou 5 Secretários mas o Prefeito avia desaparecido e ainda não tinha sido encontrado. O caso, ainda segundo ele, era de desvio de verbas públicas. Para variar.

Seguimos agora em direção a Itapiranga, a viagem estava indo muito bem. Rendendo bem e com movimento bem razoável nas estradas. O trecho entre Barracão e São Miguel do Oeste estava muito ruim. Agradeci a Deus por não estar chovendo e não ser noite, pois estava com muitas irregularidades e calombos no asfalto bem como buracos, embora a maioria deles não fossem profundos.

Almoçamos em uma ótima churrascaria em São Miguel e seguimos para Itapiranga, sendo que metade do trecho estava muito bom e a outra metade ruim como o primeiro trecho. Infelizmente as estradas que andamos em SC estavam muito piores que as do Paraná e as do Rio Grande do Sul, uma pena.

Churrascaria onde almoçamos em São Miguel do Oeste.

Vale a pena registrar que as paisagens da região oeste de SC são de estourar a retina do visitante. Coisa linda mesmo.

Assim que chegamos na Prefeitura Municipal de Itapiranga, antes mesmo de estacionarmos as motos para tirar as fotos, vieram dois rapazes com jaqueta de moto clube. O Igo e o Cleiton nos receberam como só os motociclistas sabem fazer. Nos convidaram para comer uma carne que eles estavam assando em uma barraca montada no parque às margens do rio Uruguai. Como já havíamos almoçado e estávamos com pressa agradecemos e recusamos o convite. Pessoal bacana este. Ainda nos convidaram para a festa que eles organizam, todo ano no mês de Fevereiro.
Eu, o Cleiton, o Igo e a Bê em Frente à PM de Itapiranga.
Nós em frente à Prefeitura de Tapiranga.
Consultamos nossos novos amigos sobre o caminho para Gravataí, que deveria ser o nosso caminho. Eles nos disseram que não daria para seguir pela balsa para o RS, pois nossas motos eram muito baixas e a estrada estava muito ruim.

Retornamos pelo mesmo caminho e cruzamos a ponte sobre o rio Uruguai muito mais abaixo. Com Gravataí como destino no GPS seguimos em frente. Cruzamos a ponte e entramos no Rio Grande do Sul, ao passar por um local turístico nós paramos para ir ao banheiro, tomar um café, chimarrão e ainda compramos alguns pins regionais.

A paisagem é muito bonita, com o rio Uruguai ao fundo e a Bê tomando um chimarrão para esquentar.

Local da nossa parada próximo à ponte da fronteira.
Foi escurecendo e a temperatura foi caindo muito rapidamente. Assim que o sol se escondeu e a penumbra foi chegando, o termômetro da moto indicava 7oC. Imaginei que os pés da Bê deveriam estar insuportavelmente gelados.

Comecei a procurar por um hotel na beira da estrada e no GPS. Acabamos encontrando um já muito perto de Sarandi. O Hotel da Barra, por estar localizado no Município de Barra Funda. Quando paramos no hotel a Bê ficou muito feliz pois os pés dela estavam muito gelados.
No Hotel da Barra, jantamos bife com ovo, salada e tomamos uma taça de vinho.

A filhinha dos proprietários do Hotel era uma gracinha! Brincamos muito com a Júlia.


O senhor do hotel nos atendeu muito bem, guardamos as motos nos fundos do hotel em uma garagem coberta e protegida. Pedimos um bife com ovos e batata frita para a janta, acompanhado de uma taça de vinho da região que estava bem legal.

Na manhã seguinte saímos cedo, às 8h30, o que já era tarde. Mas ainda assim pelo caminho vimos a geada na relva ao longo das margens da rodovia. Em alguns locais a geada estava muito espessa. Ao menos as botas da Bê agora estavam secas, pois ela pediu um secador de cabelos no hotel para secá-las.

O caminho foi longo até chegarmos em Passo de Torres. Aproveitamos que parecia ter uma ponte ligando Torres-RS a Passo de Torres-SC. Logo entramos em Torres e seguimos até a ponte. Passando esta, fomos seguindo pela Beira Rio até encontrarmos a Prefeitura, que eu já tinha visto no Google Earth. Foi fácil de encontrar.

A Bê em frente a Prefeitura de Passo de Torres.
Eu em frente à PM de Passo de Torres.


Como disse o Reck. Precisaremos fazer uma vaquinha para mandar uma lata de tinta para pintar o nome em cima do prédio pois a situação está terrível.

A Bê consultou onde andavam o Poeta e demais companheiros do HOG que estariam indo para lá cumprir com o desafio e eis que estavam saindo da cidade naquele momento. Pedimos que nos esperassem e foi ótimo encontrarmos com eles e retornamos juntos para tirarmos as últimas fotos em Florianópolis, na Ponte do lado da ilha.
A Bê em frente a Ponte Hercílio Luz, no local previsto no desafio.
Eu em frente à Ponte em Florianópolis.
O grupo que veio de Passo de Torres junto. Eu e a Bê, Poeta e Bete, Icleia e Nelson e ainda Gislaine e o marido.
Distância percorrida. Faltam 20km no total, pois zerei o odômetro no caminho.

Nós na garagem de casa depois de um final de semana maravilhoso e muito agradável.

A Bê feliz com o trecho realizado e ainda com vontade de continuar rodando. Assim como eu também.

Assim cumprimos com o desafio em um único final de semana. Foi cansativo mas não deu para sentir. Somente o prazer.

Na manhã de segunda-feira, assim que acordamos a Bê perguntou: “Qual o destino para hoje?”. Hehehe. 


A vida é assim. Boa e prazeirosa! Quando dá…