Imagens do Fin del Mundo

Imagens do Fin del Mundo
Eu estive lá. De frente para a vida!

domingo, 25 de agosto de 2013

Um Final de Semana bem Agitado

 
Neste final de semana de 24 e 25 de Agosto de 2013, aconteceram muitas coisas que merecem ser registradas aqui, para que eu possa vir a ter acesso a estas lembranças posteriormente,  sem esquecer daqueles que de alguma forma, acompanham este Blog.
 
Fomos para Curitiba na sexta-feira, dia 23 à noite, e chegamos em nossa casa às 22:30h. Nem tanto pela distância, mas é que a BR-101/376 não é mole não e existem alguns trechos em obras o que consome muito tempo na viagem. Mas já estamos acostumados com este esquema, embora acabe cansando muito mais que o normal.

Sábado, dia 24.

No sábado acordamos cedo, 7:30 da manhã para podermos ir tomar o café da manhã na casa da Cíntia e ver o nosso netinho Luciano, que sempre estamos com saudades, pois às 9:30 eu havia marcado de pegar meus filhos. O objetivo era ir até uma casa de câmbio localizada no CCI para comprar alguns Euros para a viagem da Louise para a Irlanda no dia seguinte, pois ela estava preocupada com uma nova conta de 900 Euros que ela terá que pagar assim que chegar no alojamento referente às custas de serviços, não entendi bem quais e imagino que nem ela. Com esta nova conta ela ficou meio descalçada e tivemos que ver uma ajuda, ao menos parcial.
 
Depois que saímos de lá, tudo resolvido, ela também aproveitou para cambiar alguns reais que ainda estavam na conta dela, somando tudo acabamos conseguindo um bom câmbio, ao menos melhor do que aquele que estávamos pretendendo pagar, economizamos 0,05 reais/ Euro.
 
Isto feito passamos na casa da mãe deles para deixar o Guilherme, que teria que se arrumar para a formatura, e que teria que estar no Centro Universitário Curitiba ao meio dia e nós outros fomos até a loja da Harley para ver o pessoal e tomar um café, caso ainda tivesse. A passada por lá foi bem rápida, eu, a Louise e o Conrado tomamos uma xícara de café e comemos um pedaço de empadão de frango que estava acabando. em menos de 5 minutos já não tinha mais nada para comer, mas também já era umas 11:30h.
 
Saímos da loja para irmos até a casa da Cíntia para buscar a Bê para acompanhar a formatura do Gui em uma solenidade muito simples, no auditório da faculdade mesmo onde seriam entregues os famosos canudos apenas. Nada de festas, almoços ou jantares e bailes. Uma solenidade muito simples e apenas para os familiares mesmo.
 
No caminho passamos por uma lotérica para vermos se iríamos ou não visitar a Louise na Irlanda meio cedo e fizemos, eu e o Con, uma fezinha na Mega-Sena, que infelizmente não deu nada. Quando estávamos chegando na casa da Cíntia liguei para avisar a Bê que estávamos indo lá e que os pais poderiam chegar perto das 2 da tarde para a formatura e ela nos avisou que estava arrumando todas as coisas e que não poderia ir conosco e que iria com o carro da Kátia.
 
Bem, havíamos perdido um tempão no trajeto, mas não tinha o que fazer, voltamos em direção ao centro e tínhamos que ver o que e onde comer. Chegamos à conclusão de que a Lou ficaria muito tempo sem comer uma feijoada então começamos a buscar por um local que tivesse feijoada, o Con acabou se lembrando do Mannus, que fica na Trajano Reis. Que além de ser rápido é por quilo e nosso tempo poderia se encaixar direitinho em nossas necessidades.
 
A feijoada estava ótima e a Lou comeu menos que eu e o Conrado, mas gostou de termos ido. Após o almoço fomos até a casa da mãe deles para que o Con trocasse de camisa e a Lou deixasse os euros e seguimos para a Uni Curitiba. Entramos no Anfiteatro que tem no 1º andar e pegamos alguns lugares o mais perto que deu do palco e ficamos esperando pelo início.
 
Foi muito emocionante ver aqueles jovens todos entrando um a um, vestidos com becas pretas, trazendo os casquetes sob os braços, e irem tomando assento nas primeiras poltronas sendo que quando o Gui entrou a emoção aumentou muito. Ele estava muito emocionado também e ria muito fácil como é a sua característica, pois quem conhece sabe que ele é muito alegre e como contagia os demais. Na verdade uma pessoa muito especial.
 
Iniciando a cerimônia teve a formação da Mesa Diretiva, com o Reitor e Coordenador do Curso de Direito e uma Professora.
 
O Guilherme entrando no Auditório.
Dá para ver como ele estava contente.

O mestre de cerimônias começou a chamar os alunos em ordem alfabética. Eles se levantavam, subiam  no palco e recebiam o Grau de Bacharel em Direito do Reitor e recebiam o Canudo do Coordenador contendo uma declaração de que haviam concluído o curso. O Diploma, propriamente dito, receberão depois de algum tempo ainda, tendo em vista a necessidade de registro no MEC e não quais outras burocracias ainda. Mas como o Gui já havia passado no exame da Ordem dos Advogados do Brasil - OAB, ele talvez possa dar entrada no pedido da carteira com aquela declaração. Não sei.
 
Depois que todos receberam os canudos, retornaram aos seus lugares, se cobriram com os casquetes, tiraram fotos, etc. Apenas o Reitor tomou a palavra para fazer um pequeno discurso, curto mas muito interessante. Me lembro de uma parte que contava uma história, mais ou menos assim:
 
"Quando estive em Madrid, a muitos anos atrás, tive o privilégio de visitar o Museu do Prado. Andando por aqueles infindáveis corredores, de repente me deparei com uma tela enorme, onde estava pintada uma cena que, embora já tivesse conhecimento de sua existência, tive a oportunidade de admirar pessoalmente.
 
A Cena era composta de uma pintura da cidade de Madrid, embora ainda fosse uma vila, já tinha a sua praça, o castelo do Rei, uma Igreja em construção, algumas casas de comércio, de moradores, praças e demais instalações de que uma cidade medieval era composta e tinha ainda, em suas imediações, uma Casa de Detenção onde os prisioneiros ficavam quebrando as pedras que seriam utilizadas nas construções da cidade. Transformando as mesmas em blocos retangulares para que pudessem ser utilizados nas construções da cidade que crescia.
 
Ocorreu que um dia o Rei resolver ir visitar esta Casa e, com todo o seu séquito, inclusive a guarda real, lá se foi. Eis que ele resolveu perguntar aos presos por que os mesmos se encontravam lá. O primeiro respondeu: - É que a nossa justiça é muito falha e acabou me condenando a ficar aqui sem que não tenha tido nenhuma culpa do crime do qual fui acusado e condenado. Foi então a outro e fez a mesma pergunta: -Porque o senhor encontra-se aqui? E este respondeu-lhe: - Nossas leis não são feitas para proteger os pobres e infelizmente eu, mesmo sendo inocente, estou aqui retido a muitos anos.
 
As perguntas foram assim sendo respondidas, mais ou menos da mesma forma por todos os reclusos, até que o Rei finalmente chegou perto de um prisioneiro já velho e que era um pouco surdo. O Rei chegando perto dele lhe fez a mesma pergunta e ele não ouviu e sequer reconheceu o Rei, pois também já não enxergava muito bem. O Rei levantou a voz e refez a pergunta, ao que o velho levantou a cabeça e respondeu sem se dar conta de quem lhe perguntava: - O Senhor está vendo aquela Igreja (apontando para a Catedral em construção), pois bem, estou ajudando a construí-la."
 
Gostei tanto da história que a transcrevi aqui, pois se trata de uma coisa muito importante para as nossas vidas, tudo realmente depende apenas do ponto de vista com que vemos as coisas. Mas é claro que não perdi a chance de comentar com o Lou, que está finalizando o curso de engenharia civil também já tendo concluído todas as disciplinas e créditos e que apenas não vai se formar para poder ir para a Irlanda no programa Ciência sem Fronteira do Governo Federal, que embora a formatura fosse de direito o Reitor acabou por utilizar uma história de engenharia. Hahahaha.
 
E a mistura foi geral depois de finalizada a solenidade.
 
 
 
O Gui e ao fundo o Milton. O Conrado e a Fátima lendo a declaração do canudo.
 
Que delícia. Formatura é muito bom.

Terminado o discurso, que incluiu ainda muitas outras falas sobre o início de uma carreira e do esforço que os formando ainda teriam que continuar fazendo até que pudessem vir a se transformarem em experientes operadores do direito, etc. Acabou muito rápido, pois não teve mais nenhum discurso nem de formando nem de paraninfo, agradecimentos etc.
   
Meus três lindos e maravilhosos filhos que Deus cedeu para a gente cuidar.
A Lou estava com irritação nos olhos... hehehe e o Gui feliz, como sempre.
 
Aqui nós dois felizes. Acho que sei por quem ele puxou. Hehehe.

Foi muito bom ver o Gui finalizando uma etapa muito importante de sua vida, que se iniciou no pré-primário e ora estava sendo sintetizada naquele momento. Foi uma cerimônia muito simples onde cada formando poderia levar apenas umas 5 pessoas, pois no auditório não caberiam mais do que isso mesmo, já que estava lotado.
 
Eu e o Gui.
 
Com a Bê.

E com a Mãe.

Gui com a Beca e Casquet.

Tiramos algumas fotos, a Bê saiu para voltar para a casa da Cíntia a fim de participar do chá de bebe que ela estava organizando para o Bernardo e eu, o Conrado e o Guilherme saímos juntos. Antes disso porém a Bê tinha marcado de se encontrar com a Ana Paula na Curitiba para irem juntas até a casa da Cíntia. O Daniel trouxe a Ana e ficamos conversando um pouco ali em frente a faculdade enquanto o Gui foi até uma lanchonete para tomar um Milk Shake com o Conrado, pois não tinha almoçado.
 
Saímos em direção ao Shopping pois eu queria dar de presente para o Gui um terno, já que este é o uniforme obrigatório de um advogado. Fomos ao Muller e na Padrão compramos um terno bem legal para ele.
 
Fizemos um pouco de hora, subimos na praça do cinema e tomamos um café. O Gui comeu um croisant de queijo e presunto e depois fomos até a casa da Cíntia para buscar a Bê pois iríamos jantar juntos na Batel Grill para festejar a formatura. Marcamos para as 8 da noite. A Fátima entendeu que era 7 da noite e avisou a Edi, namorada do Conrado, pois ela estava na aula até as 6 da tarde. Para completar o Conrado estava com o celular sem bateria. Logo, a coitada da Edi acabou ficando um tempão esperando sem saber que iríamos atrasar.

Chegamos na Cíntia já tinha acabado a festa mas ainda tinha algumas poucas pessoas, entre elas a Ana Paula, que foi com a Bê, minha sogra e uma sobrinha, a sogra da Cíntia e mais algumas parentes do Luciano. Ficamos ali mais um tempinho até que as pessoas foram embora pois achava que não iria somente a Bê para jantar.

Logo depois o Daniel estava vindo de moto para buscar a Ana e depois de alguma conversa telefônica ele acabou chegando e entrou. Ficamos ali de papo e tempo foi passando. Quando estávamos nos despedindo para sairmos chegou o Luciano com o Lucianinho. Aí começou tudo novamente pois o Conrado e o Lucianinho começaram a fazer festa e brincar. Passado mais algum tempo e quando vimos já era cerca de 9 da noite. Descobrimos quando a Mãe deles ligou para saber da janta pois a Edi estava cansada das aulas e estava indo para casa.

Putz!!! Aí a coisa pegou! Juntamos a tropa e fomos embora, eu a Bê, o Conrado e o Gui. Acabamos chegando na Batel Grill era cerca de 9:30. Graças a Deus a Edi se arrumou em casa e retornou porque senão eu me sentiria muito culpado por tudo. Claro que ela estava chateada pelo fato do Conrado não ter avisado do que estava acontecendo e, o pior, que com toda a razão do mundo. Mas depois de alguns acertos normais ficou tudo muito bem. A Lou que tinha ido em um encontro de amigos dela, da faculdade, também já tinha retornado e estava lá com a mãe dela. Acabamos ficando em 7 pessoas apenas, o Gui, Conrado e Edi, a Louise e a Fátima e a Bê e eu. Jantamos e rimos muito. Estava muito divertido. Quando saímos do restaurante já estava tudo vazio e era cerca de meia-noite passada.

Cada um para a sua casa, pois no dia seguinte a Lou estaria embarcando para Irlanda para passar um ano fora de casa.

Domingo, dia 25.
 
Domingo acordamos novamente cedo para irmos até o aeroporto nos despedirmos da Louise. Nos programamos para chegar ao aeroporto às 9:15, acabamos chegando às 9:30, mas o bom que foi que chegamos todos juntos. Até o Gui foi, digo até o Gui pelo fato de ele ter saído à noite com os amigos para festejar a formatura e ter voltado para casa somente as 7 da manhã, ou seja, não dormiu e quando chegamos fui informado de que ele estava dormindo no carro. Tudo bem, ele acabou voltando rapidinho para junto de nós. Com cara de sono mas estava ali acordado e disposto. Como sempre alegre e brincalhão.
A criança que a Lou levou. 32kg.

Despachando a mala.

A Lou fez o checkin direto de Curitiba - Dublin, tendo 2 conexões, uma no Rio de Janeiro e outra em Paris e lá se foi a malinha de 31,5 kg dela. Coisa pequena, se quebrar a roda ninguém carrega. Trocando de companhia também, saiu de Curitiba pela TAM e depois Air France. Chique até nisso a menina.

A Lou com a mãe e o Milton.
Claro que teve show de choradeira, até eu mesmo acabei me emocionando, faz parte, afinal de contas trata-se de uma boa aventura para ela, mas estamos todos rezando e desejando que ela se saia muito bem e que possa alçar voos cada vez mais altos em sua vida. Afinal de contas, embora os filhos sempre pareçam pequenos eles não são mais, a Lou já está com seus 23 anos e mais do que na hora de fazer suas escolhas e seguir em frente como ela já vem fazendo a algum tempo.
Todo mundo com o olho molhado.

Piorou!!!!

Que gostoso...

Chegado o momento ela se foi. Nos despedimos e até quando ela estava para sumir no fim do corredor, depois do raio X, ela ainda parou para fazer um coração com as duas mãos.

Despedida completa, agora tínhamos marcado de ir ao Largo da Ordem (do Cravinhos) para encontrar com o Daniel e com a Ana Paula, pois queríamos nos despedir da Helena, filha deles, que deverá estar indo para passar um ano nos EUA, e estará embarcando nesta próxima sexta-feira, dia 30 e nós estaremos em Floripa. Ela deverá estar indo para o estado de Michigan em uma cidadezinha localizada bem próximo à fronteira com o Canadá, ou seja, vai passar um inverno dos bons por lá e ficará lá por um ano também, como a Lou.
 
De onde se tira que as filhas estão voando muito hoje em dia, os meninos ficam em casa e as meninas ninguém segura. Elas vão tomar conta do mundo.
A Bê, a Helena e eu no Largo da Ordem.

Encontramos com eles no Largo e depois fomos almoçar no Cabral Grill, localizado na Cândido de Abreu, próximo ao Shopping Muller e que somente agora me toquei que não avisei os meus filhos de que eles poderiam ir conosco. Desculpem-me se lerem este texto.

Depois do almoço saímos direto para a estrada e chegamos em casa, em Floripa, com a promessa de que no próximo final de semana teremos um encontro em Florianópolis de pais sem filhas. Hehehehe.

Chegamos bem as 7:30 da noite sem nenhuma parada, nem para um cafezinho, mas com o consumo de 2 pacotes de pipoca doce, que é para manter acordado, tanto eu coo a Bê que já me viciou nesta pipoca doce assada, que eu nunca gostei muito e agora está me conquistando, pois ela adora!

Até a próxima pessoal.